how many secrets can you keep?

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baby, we both knowthat the nights were mainly made for sayin things that you can’t say tomorrow day

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baby, we both know
that the nights were mainly made for sayin
things that you can’t say tomorrow day.
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1996.

STU’S POINT OF VIEW.

Stuart não era muito de beber, então deixara aquelas cervejas para o amigo já que eram poucas. Acendia um baseado com alguns amigos na sala principal da casa de Christina Carpenter, tragou de forma longa e assoprou para o lado àquela fumaça, fechando os olhos por alguns instantes para aproveitar o momento.

Talvez pelo fato de ter escolhido não beber naquela noite, estava dando uma de paizão do rolê. Na verdade, só estava de olho em Loomis. De vez em quando, o perdia de vista. Como agora, que eu acabei me distraindo para chapar com uma outra galera. Mas minha atenção logo foi chamada quando Billy passou da porta da garagem até a cozinha pela milésima vez. Desviei meu olhar até ele, arregalando os olhos quando o vi sem camisa. Deixei meu cigarro de maconha sob o cinzeiro em cima da mesinha de centro, me apoiei com o cotovelo no sofá e passei por cima do móvel, correndo até o amigo.

— Aí, Billy! Cadê sua roupa?!  – Fiquei em sua frente, tentando impedir que os outros o vissem daquele jeito.

— Ei, Stu! Uhm... Eu não sei.  – Ele entrelaçou os braços em meu pescoço, fazendo com que minhas mãos abraçassem sua cintura de forma automática.

— Por que você tá desse jeito?  – Questionei, Billy se aproximou mais ainda de mim e me abraçou com força como se tentasse me fazer carregá-lo, apoiei uma das minhas mãos na bancada atrás dele para não me desequilibrar.

— Não interessa, Stuzinho...  – Sorriu o rapaz, encostando a testa na minha. Ele segurou meu rosto com a canhota e acariciou minha bochecha, se aproximando dos meus lábios para depositar um selinho. Ele queria mais que aquilo, estava óbvio. Mas a embriaguez alheia também estava. Tinha muitas pessoas por perto e normalmente jamais rejeitaria ele, mas sabia que o outro se arrependeria no dia seguinte. Sabia que suas ações não eram conscientes assim que sentiu o cheiro de álcool vindo de si. Não faria isso com ele.

Dei um sorriso mínimo ao me afastar de seus lábios, ele ainda estava com os braços grudados em meu pescoço e não parecia querer soltar tão cedo.

— Me responde, Billy. 

— Hum?

— O que aconteceu?

— Por quê?  – Ele se afastou de forma repentina enquanto um semblante preocupado surgia em seu rosto. 

— William.

Me And The DevilWhere stories live. Discover now