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nota do autor.
antes do capítulo começar, é preciso vos deixar ciente do conteúdo que estão prestes a consumir; esse cap não é livre para todos os públicos; há cenas de morte e nsfw. sintam-se livres para pular pro próximo capítulo caso se sintam desconfortáveis. e desde já também aviso que esse cap é bem grandinho, perdão!! é só isso mesmo, tenham uma ótima leitura e fiquem bem <3
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tossed the mossberg and gribbed the knife
started stabbing the shit out of his wife
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1995

STU’S POINT OF VIEW.

Precisei fazer com que Maureen calasse a boca antes que o menor pudesse tirar a máscara. Havia lhe esfaqueado uma ou duas vezes, não hesitou, mas também quis dividir aquela experiência com Billy, que estava ali agora. Ele conseguia ficar terrivelmente sexy daquele jeito, seu olhar insano caía muito bem com aquele sorriso perturbador que mantinha no rosto. Me certifiquei de que a porta estava trancada e as janelas bem fechadas antes de tirar minha fantasia também, entreguei uma faca mais afiada para o rapaz. Não havia sido fácil, Maureen resistiu, como eu lhe ataquei primeiro acabei sendo golpeado algumas vezes, aquela vagabunda me perfurou com uma caneta no ombro antes que eu pudesse lhe pegar por trás e pôr uma fita isolante nos seus lábios. Contudo, estava tudo saindo conforme o planejado. Neil saiu de casa e Sidney estava adormecida na cama de seu quarto, Stu não se importaria de aproveitar o momento para passar a faca também em Sid. Mas sabia que aquele não era o desejo de Billy. E diante daquele cenário, qualquer um o temeria. Não ousaria dar aquela ideia a ele.

O rapaz olhou o objeto cravado em meu ombro e não hesitou em simplesmente arranca-lo de mim, me fazendo gemer de dor.

— Porra, cara, isso dói pra caralho! – Usei a mão para estancar o sangue, que apesar de pouco, ainda escorria pelo meu corpo e manchava minha regata branca.

E em poucos minutos, quando se deu conta, Billy já estava por cima daquela mulher, coberto do sangue dela. Havia enlouquecido, a segurava pelo pescoço e disparava diversas facadas em seu peito. Maureen já estava visivelmente morta, mas o rapaz não achou que isso fosse justificativa para parar de esfaqueá-la. Seus olhos davam medo, conseguia sentir a tensão e o ódio que o amigo colocava pra fora enquanto estripava aquela mulher. Entreabriu os lábios. Aquela cena era de fato muito mais perturbadora do que qualquer outro filme de terror que já assistira. Parei de contar o número de facadas quando passou de trinta e sete. Comecei a andar pelo quarto, um pouco desinquieto com aquela situação. Olhou novamente para Billy, que agora terminava de cortar a garganta dela. Engoli seco. Por alguns segundos, pensou se Billy não fosse querer também se livrar de si. Mas esse pensamento fugiu de sua mente quando notou algo além de sangue no rosto do amigo. Seus olhos estavam marejados, não tinha certeza se estava vendo certo. Fiquei boquiaberto. Me agachei perto dele, evitando olhar para o cadáver porque tinha certeza que aquela merda de sorvete de iogurte que comera mais cedo, lhe faria mal exatamente agora. E era o que menos precisava.

Levei minha mão até seu rosto, fazendo-o prestar atenção em mim. Encarei seus olhos, aquelas lágrimas não eram de arrependimento ou qualquer tipo de tristeza pela mulher morta, mas sim pela sua própria dor. Billy havia finalmente conseguido pôr todo aquele sentimento pra fora, estava feliz pelo amigo. E por isso esboçou um sorriso ladino enquanto acariciava sua bochecha.

— Billy...  – Umedeci meus lábios e limpei uma parte de seu queixo que estava suja de sangue. Quando fora erguer olhar até seus olhos novamente, surpreendeu-se ao ter o rosto puxado por ele para mais perto de si e, surpreendeu-se mais ainda quando tivera os lábios selados. Não era um beijo comum, era Billy Fucking Loomis. E era óbvio que jamais hesitaria, mas aquilo foi tão repentino que acabou ficando sem reação.

Me And The DevilWhere stories live. Discover now