Capítulo 41

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- Hum. Talvez eu.

Agora

Izuku saiu da cama. Por muito pouco. Não porque estivesse cansado pela falta de sono. Quer dizer, ele estava, mas esse não era o problema principal. O principal problema era uma ameaça azul agarrada à perna dele, sem soltá-la e enfiando o próprio pé na lateral da cabeça dele. Algum tempo depois de adormecer, Nejire conseguiu dar uma volta de 180°, com a cabeça agora apoiada em seus pés e agarrada a eles como um bicho de pelúcia.

Seu aborrecimento mental foi interrompido quando sentiu algo entrar em seu ouvido. Foi um dedo do pé. Izuku gritou.

- Oh, bom dia, Zuku. Por que a gritaria? - Apesar de mal ter acordado, Najire já estava 100%, olhando para ele com sua infinita curiosidade.

- VOCÊ TENTOU ENFIAR UM DEDO NA MINHA ORELHA!

- Oh. Desculpe por isso. Eu me mexo muito enquanto durmo. Uma vez, quando eu e Yuyu tivemos uma festa do pijama, acordei com Yuyu chupando meu dedo do pé enquanto dormia. Ela estava bem com isso. Foi estranho.

Izuku deu uma palmada no rosto. Claro, sua melhor amiga ter um fetiche por pés era estranha, mas não sair com uma criança peculiar que pode quebrar o chão com um único soco.

- Tanto faz. Vamos nos preparar, precisamos nos encontrar com Tatsuma-sensei em-  OH PORRA SÃO 5:52, TEMOS QUE IR AGORA !

Enquanto Izuku corria pelo seu quarto, do banheiro onde escovou os dentes com tanta força que a escova quebrou, até sua mochila, abrindo o zíper tão rápido que o zíper foi uma merda, até o banheiro novamente, fechando a porta, sem perceber a rachadura. o piso de madeira causado por seus pés.

Nejire observou calmamente sua violência, antes de se curvar e retirar a maleta da fantasia que ela estrategicamente colocou embaixo na noite passada. Sem confusão ou confusão, ela descartou a roupa de dormir e tirou uma nova calcinha verde floresta, vestindo-a antes de pegar sua fantasia.

Assim que Izuku saiu do banheiro, ele foi saudado pela visão que fez sua mente, que estava atormentada pela preocupação de estar atrasado, a uma parada brusca. Nejire quase terminou de vestir sua fantasia. Tudo o que restou foi fechar o zíper traseiro, que começava logo acima de seu bumbum grosso e terminava bem na nuca, coberta por um cabelo azul radiante que qualquer homem ficaria feliz em envolver a mão.

Observando tudo isso, Izuku percebeu outro detalhe importante. Ela não estava usando sutiã.

- Oh, Zuku. Bem na hora. Você poderia me ajudar com o zíper, por favor? - Ela perguntou a ele enquanto segurava o cabelo em um coque acima da cabeça.

Com o corpo funcionando no piloto automático, Izuku se aproximou lentamente da bluenette. Ao se aproximar, ele viu a pele imaculada de suas costas que exibia seus músculos, mas ainda transmitia a sensação de ser incrivelmente macia.

Ele gentilmente pegou o zíper, que coincidentemente caiu na parte interna da fantasia dela. Ele o pegou entre os dedos, um deles esfregando involuntariamente contra a pele dela, causando arrepios em ambos. Ele puxou-o lentamente para cima, seus olhos incapazes de desviar o olhar das costas dela enquanto ele se movia. Nejire podia sentir sua respiração pesada em sua pele nua, provocando outro arrepio.

Izuku ficou cativado pela forma como sua fantasia aderia ao seu ser, tornando-se como uma segunda pele, quanto mais alto ele puxava o zíper. Sua imaginação correu solta enquanto ele puxava cada vez mais alto, vendo como ela ficava linda com a fantasia. Ao passar pela área onde normalmente ficaria o fecho do sutiã, ele parou por um único momento.

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