͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏ ͏ 𝖾𝗂𝗀𝗁𝗍

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── Acha que escolhi isso?!

── Não foi o que eu disse…

── Mas pensou, e eu sinto muito por estar te colocando nessa porra também, de verdade.

── Não é sua culpa, eu… eu só não consigo lidar com tudo isso do jeito que você faz.

── E não precisa - Pousou a mão no ombro de Byers. ── Precisa lidar com isso do seu jeito, não do meu. Pode… esperar aqui, se for melhor, tá bem?

Hill assentiu e se afastou, ainda ofegante e ainda derramando lágrimas de uma forma mais controlada, e, então, Tori entrou fechando a porta atrás dela.

Chamou um pouco de atenção por ter demorado tanto, com certeza ouviram alguns gritos e Sam parecia mais preocupada que nunca. Quando foi que passou a se importar tanto com Hillary?

De qualquer forma, assim que Hawke voltou a se juntar com o grupo, a porta que dividia a entrada da grande sala de cinema já estava aberta, mas as luzes ainda apagadas.

── O que é esse lugar? - Carpenter perguntou tentando enxergar algo na escuridão.

Não foi necessário tanto esforço, as luzes logo estavam acesas. Tudo lá era velho e completamente desgastado, aquele lugar envelheceu bem mal. Até então, era um teatro normal, antigo, claro, mas normal. Por que estavam ali?

Haviam fileiras de poltronas amontoadas em um canto, um balcão de madeira logo ao lado e mais itens jogados pelos cantos. Cheirava a poeira e cigarro.

No centro, um tapete vermelho seguia até uma outra parte que era coberta por uma cortina, também velha e bem rasgada. Gale apertou mais um botão, fazendo aquela barreira se abrir com um barulho estrondoso, Tori até cogitou ter voltado a ouvir com o ouvido direito, mas logo passou.

Do outro lado tinha uma espécie de exposição. Museu, talvez. Aquele tapete vermelho seguia até o palco, o qual também estava bloqueado por uma cortina que se abria aos poucos, revelando ainda mais coisas.

Protegidos por vidros, exatamente como os de museus, tinham fotos, desenhos, objetos que davam arrepio em qualquer um, e até itens simples do cinema, como uma claquete. Além dos DVDs de filmes Facada, todas as versões possíveis. Aquele lugar gritava tanta coisa ao ponto de ninguém conseguir expressar nada em palavras. Mal respiravam ou piscavam.

Também haviam roupas em alguns manequins, roupas usadas pelas vítimas ou até mesmo pelos assassinos. Por fim, no palco se revelou onze capas sem as máscaras. Todas expostas em manequins sem nenhum vidro ao redor, exceto pela do meio, a qual estava dentro de uma caixa de vidro com uma faca ao lado. Uma faca ainda suja de sangue.

Somente aquela visão já fazia qualquer um tonto.

Hawke fechou os olhos algumas vezes só para ter certeza de que não estava aliciando, e, infelizmente, não estava. Se pudesse acordaria agora daquele pesadelo.

Todos os livros de Gale estavam expostos também, cada um deles em perfeito estado.

Aos poucos, alguns tomavam coragem para se aproximar e analisar tudo com calma, até todos estarem espalhados em frente desenhos e fotos.

Kirby foi diretamente na camisa azul que Jill Roberts usava na noite da festa, noite do massacre. Foi aquela roupa que usava por baixo da fantasia quando atacou Tori. A ruiva parou ao lado dela, analisando com cuidado, não queria voltar no tempo e lembrar cada coisinha que sentiu naquele momento.

Precisou se afastar ao sentir as lágrimas chegando, se virou para fugir e apenas viu um desenho de Amber. Pareciam socos vindo de todos os lados.

Nunca tentava falar sobre Amber, a verdade era que ficou irritada, muito irritada. Por que ela fez aquilo? E, quando as lágrimas voltaram mais uma vez, ela correu de novo. Tinha certeza de que algum casaco de Finney também estaria exposto ali se ela não estivesse o usando agora, pelo contrário, tinha uma foto dele.

Ao lado, a faca que o matou. Aquela que provavelmente entregou para a polícia, todo aquele momento se tornara um borrão em sua mente. Tudo naquele lugar tinha tudo lara a deixar abalada, ss vozes estavam distorcidas ao seu redor.

Até Bailey perguntar.

── Por que onze capas?

── O quê? - Kirby se virou para ele.

── Tem onze capas ali - Apontou para o palco. ── Não foram só Billy Loomis, Stu Macher, Nancy Loomis, Mickey Altieri, Roman Bridger, Charlie Walker, Jill Roberts, Richie Kirsh, Amber Freeman e Finney Hawke? Tem uma a mais.

── Meu pai - Hawke se pronunciou, encarando o chão. ── Meu pai foi um assassino no massacre original, 1996…

Um silêncio estranho se estabeleceu. Ninguém disse nada sobre aquilo, absolutamente nada.

Victoria continuou sua busca, sentindo todo o chão cair ao encontrar desenhos e fotos de…

Espera, como era mesmo o nome dele? E o seu rosto? Por que as imagens estão distorcidas?

A ruiva esfregou os olhos por alguns segundos para ter ceteza, e depois encarou as imagens do xerife novamente. Seu nome sumiu de sua mente, como se não o conhecesse, e o seu rosto, parecia derretido e borrado. Mesmo olhando bem para a face dele, nada se iluminava em sua mente, pelo contrário, se sentia afundando ainda mais na escuridão.

Se não era capaz de lembrar do rosto de uma pessoa importante do que seria? Esqueceria de Tara e Sam também? De Amber, Wes e Finney?

Como pôde esquecer o rosto dele? O nome dele.

Como pôde esquecer o rosto dele? O nome dele

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⟡    ֺ   𓂂  notes  !  ˚

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⟡    ֺ   𓂂  notes  !  ˚

OO1 :  mil desculpas pela demora, nem sei o que dizer, que vergonha.

OO2 :  votem e comentem para me ajudar, vejo vocês no próximo capítulo.

𝗕𝗢𝗥𝗡 𝗧𝗢 𝗗𝗜𝗘  :  𝗍𝖺𝗋𝖺 𝖼𝖺𝗋𝗉𝖾𝗇𝗍𝖾𝗋 ੭ Where stories live. Discover now