𝗕𝗢𝗥𝗡 𝗧𝗢 𝗗𝗜𝗘 : 𝗍𝖺𝗋𝖺 𝖼𝖺𝗋𝗉𝖾𝗇𝗍𝖾𝗋 ੭

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── Então não confie em ninguém, nem nos seus amigos, nem em mim, não confie em ninguém - Ele sussurrou, e depois se afastou lentamente.

Tara pousou a mão no ombro de Victoria, chamando a atenção da mesma para que olhasse para ela, e assim a ruiva fez.

── Ei… - A morena começou, quase sussurrando. ── Você tá bem?

Tudo o que Hawke conseguiu fazer foi negar com a cabeça, os olhos azuis brilharam por alguns segundos mostrando as lágrimas voltando e depois sumindo. Carpenter já esperava por aquilo, e o que fez foi apertar mais o ombro dela, querendo muito poder beijá-la naquele momento.

Algo tirou a morena de seus pensamentos, Chad praticamente corria até Landry que acabara de chegar, segurando em seu colarinho e deixando-o contra a van dos jornalistas. Claro que a imprensa não poderia perder uma oportunidade dessas.

── Onde você tava?! - Meeks começou, o pressionando mais contra o veículo.

── O quê?!

── Noite passada! Onde caralhos você estava?!

── Na aula!

── Mentira, cara! - O empurrou mais uma vez. ── Você desaparece e minha irmã quase morre.

── Chad, eu estava em uma sala de aula com muitas pessoas!

Chad ainda não confiava, como poderia confiar? Mas o deixou ir, voltando para perto do grupo que estava na ambulância. Hillary nem sequer expressou reação sobre aquilo, talvez nem tenha visto.

Os olhos de Ethan vão rapidamente para o beco, aos poucos seguindo o moreno até a ambulância.

── Meu Deus… quem? - Se refere ao corpo.

── Anika - Meeks diz, preferia nem responder.

── Mindy… - Landry diz assim que se aproxima completamente deles. ── Eu sinto muito.

── Fica longe de mim - A cacheada retrucou. ── Tá no topo da minha lista.

── Eu tinha aula!

Saindo do prédio, Wayne tinha os olhos vermelhos, mal conseguia andar e precisava se apoiar nas paredes de tijolos para isso. Sam não exitou em se aproximar dele, assim como Tara

── Já voltou - A mais nova avisa antes de se aproximar do homem.

Um silêncio permaneceu por alguns segundos, os olhos de Tara também se encheram de lágrimas por alguns segundos, logo ela volta a falar.

── Sentimos muito pela Quinn…

Bailey tentava falar algo, mas os soluços incontroláveis o atrapalhava, Sam levou uma mão até seu ombro como apoio, ajudando-o a continuar a frase.

── Meus dois filhos se foram… minha família toda se foi - Ele abaixa a cabeça, sentindo seu sangue borbulhar. ── Me tiraram do caso, mas não vou parar até encontrar aquele filho da puta.

Samantha somente assentiu, pronta para falar mais coisas, mas algo tirou suas palavras e fez todo aquele ódio voltar a aparecer.

Por sorte, Hawke ainda não percebeu a presença do homem ali, mas as Carpenters viram, o que era bem pior para ele.

── Que porra tá fazendo aqui?! - A mais velha diz, se aproximando de Eliott, o qual caminhava para fora do beco.

── Eu trabalho aqui - Retrucou confuso, com um tom calmo e tranquilo.

── Posso acabar com a porra da sua vida com apenas uma denúncia, seu assassino de merda - A morena disse entre os dentes, mantendo a voz baixa.

── E em quem acha que vão acreditar? No filhinho que foi abandonado pelo pai e enlouqueceu? - E então ele se afasta, se aproximando da ambulância.