͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏ ͏ 𝗌𝖾𝗏𝖾𝗇

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A de olhos azuis assentiu, os dedos coçando para abrir aquela gaveta, mas se segurou. Manteve o contato visual com a morena e apenas relaxou, se deixando levar.

As mãos inquietas de Hawke, as quais estavam sobre seu colo, se dirigiram até o pescoço de Carpenter no modo automático. Tudo era tão devagar que somente perceberam os poucos centímetros de distância ao realmente sentir a respiração uma da outra.

Tara não podia perder mais uma oportunidade, precisava agir rapidamente antes que alguém abrisse aquela porta.

Deitou Tori no chão, passando suas pernas ao redor de sua cintura, acabando com a distância entre elas e selando seus lábios nos da mesma em um beijo calmo, mas cheio de desejo.

Precisava daquilo.

O vazio no peito da ruiva se preencheu, até transbordou um pouco à medida que a morena se movia sobre seu colo.

As mãos de Hawke se afundavam nos fios castanhos da garota, podendo arranhar levemente a nuca da mesma enquanto tudo aquilo tomava um caminho mais profundo.

Já Carpenter mantinha sua mão no rosto da mais nova, usando a outra como apoio no chão. Os selares foram descendo lentamente até alcançarem o pescoço cheio de sardas da ruiva, onde a morena fez questão de beijar cada cantinho.

Victoria mordeu fortemente o lábio, suspiros pesados era tudo o que conseguia soltar enquanto as mãos trêmulas faziam cafuné no cabelo de Tara. Somente descia cada vez mais, obrigando-a retirar o casaco de Tori, jogando-o em qualquer canto do quarto.

Os minutos duravam horas ali, as duas sendo rodeadas por suspiros leves e peças de roupa, as quais já pareciam ser tiradas automaticamente.

Os beijos voltaram aos lábios avermelhados da garota com os olhos azuis, cada vez mais intensos. Suas mãos viajando e explorando cada partezinha do corpo de Carpenter, lugares que nunca havia tocado antes.

Um som alto estourou aquela bolha em que estavam, Tara se levantou devagar, ainda com os joelhos ao redor da cintura da mais nova, a qual também se sentou apoiando as mãos no chão.

Mais um barulho alto ecoou, as duas se colocaram de pé.

Carpenter vestiu sua camiseta novamente, as borboletas em seu estômago pareciam estar loucas para sair apenas de olhar para Hawke, os fios ruivos levemente molhados de suor e as bochechas vermelhas. Ela ainda estava de roupa, exceto por seu casaco, por isso caminhou até a porta e a abriu.

No mesmo momento, a porta do quarto de Bailey abriu, algo foi jogado de dentro enquanto uma figura alta e fantasiada saía de lá.

Os gritos na sala confirmaram seu temor, a fazendo segurar firmemente a mão de Carpenter e correr.

Tinham pessoas demais ali. Hillary estava congelada atrás de Timothy, Anika e Mindy no chão com o corpo morto de Quinn entre elas, Sam correu também, mas foi para a cozinha procurar por armas.

Não haviam facas ali, nenhuma sequer.

Chad viu as duas correndo e somente as seguiu até a porta do apartamento, a qual foi aberta para que os três saíssem e então foi fechada. Estavam seguros?

── Não podemos ir, eles ainda estão lá! - Victoria disse ao soltar a mão de Tara e voltar para trás.

Hawke começa a socar fortemente a porta, ignorando a dor em suas mãos, aos poucos a porta foi manchada de vermelho e nem por isso parou de bater. Sam estava lá. Hillary e Timothy estavam lá.

A porta estava trancada. Estavam presos àquilo.

Em um movimento rápido, o mascarado fez um corte fundo no braço de Mindy, fazendo sua namorada ir para cima do mesmo. Kayoko foi segurada fortemente contra a parede, recebendo uma facada bem no estômago. Seu grito de dor e agonia pareceram tirar Byers do transe que entrou.

𝗕𝗢𝗥𝗡 𝗧𝗢 𝗗𝗜𝗘  :  𝗍𝖺𝗋𝖺 𝖼𝖺𝗋𝗉𝖾𝗇𝗍𝖾𝗋 ੭ Where stories live. Discover now