27.UMA DECLARAÇÃO DE AMOR

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Mayuree voltou para registrar os sinais vitais do paciente em sua responsável Unidade de Terapia Intensiva Cirúrgica. 

Havia cinco pacientes deitados nas camas. Um deles era Guntapat Akaramaytee, que agora era o assunto da cidade. 

A enfermeira de meia-idade olhou para os familiares dos pacientes que começaram a entrar para ver seus entes queridos durante o horário de visitas. Um deles era o oficial com uniforme. Mayuree soube imediatamente qual cama ele veio visitar. 

—É ele.—Uma das jovens enfermeiras se aproximou para sussurrar no ouvido de Mayuree. —O namorado do Dr. Gunn.

—Por que você está tão animada? Isso é uma história antiga. Volte para o trabalho.— Mayuree repreendeu a enfermeira mais jovem antes de olhar para o oficial, que estava em pé ao lado da Cama Número 2, onde o Dr. Gunn estava deitado.

Apesar do sorriso cansado, Gunn expressou uma alegria absoluta, que fez o coração de Wasan se encher. Gunn parecia terrível, mas estava longe de ser um paciente crítico como foi descrito. 

—Oi,—Wasan cumprimentou o paciente.Gunn franzia um pouco a testa quando se mexia. Agora, ele usava uma tipoia no braço direito e tinha um tubo de ventilação conectado ao peito direito. Havia também uma linha intravenosa e outras linhas médicas por todo o corpo. 

—Dói...— A voz rouca de Gunn soou adorável.

 Wasan segurou a mão esquerda de Gunn e a apertou suavemente. Com base no que Wasan havia perguntado à enfermeira, Gunn estava fora da lista de perigo no momento. O tiro de Somsak quebrou a escápula direita de Gunn, e a bala penetrou na cavidade torácica superior direita, fazendo o ar vazar.Felizmente, apenas um tubo temporário de ventilação era necessário. Todas essas lesões eram consideradas graves, mas Gunn era forte e saudável desde o início, então ele ainda podia sorrir para Wasan. 

—Você ainda está sorrindo?

—Contente de te ver.— Apesar de sua falta de força, Gunn tentou puxar a mão de Wasan para um beijo. Wasan permitiu que ele fizesse isso sem protestar. 

—Você já comeu, amor?

—Ainda não. Vim te ver primeiro e depois vou encontrar algo para comer.— Ele puxou uma cadeira próxima para sentar ao lado dele. 

—Quero te contar que encontramos algo no telefone de Yongyuth que pode ser a causa de sua morte.— Ele tirou o celular. 

—Você pediu a Yongyuth para monitorar a câmera de segurança mais próxima do seu escritório. E ele pode ter visto isso em uma gravação da noite dois dias antes do dia em que você pediu um favor a ele. Yongyuth provavelmente estava esperando para te contar, mas é tarde demais porque o Dr. Somsak de alguma forma descobriu. 

Wasan mostrou a Gunn a imagem capturada da câmera de segurança, revelando a imagem de um homem passando pela câmera à noite. Sua aparência se assemelhava à de Somsak. O homem saiu do escritório com um arquivo nas mãos, o que Gunn imediatamente reconheceu como o arquivo do paciente em visita domiciliar em seu consultório. 

—Não admira... minha enfermeira geralmente reclama sobre os arquivos perdidos...

 —Ornanong, certo?

 —Sim... Nong é minha enfermeira. Somsak conseguiu pegar minhas coisas... e deixá-las na cena do crime... sem dificuldades.

—A caneta?

—Tenho certeza... que ele deliberadamente pegou minha caneta e a levou para a casa do falecido... depois pegou a camisa suja de sangue... e a deixou na frente da minha casa...— Gunn fez uma pausa para recuperar o fôlego. 

EUTHANASIA: SPARE ME YOUR MERCY [NOVEL]Where stories live. Discover now