13. MONITORANDO

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— Nong, você viu minha caneta dourada? — Gunn que esteve procurando em cima e abaixo de sua mesa por um tempo pergunta para a enfermeira que também vasculhava por um arquivo de um paciente terminal na gaveta do armário.

— Não apenas sua caneta, doutor, mas também não sei onde deixei o arquivo de meu paciente.— Nong se vira e deixa sair uma risada. — Não é algo estranho que eu seja esquecida dessa forma, mas você é jovem doutor. Não deveria ser tão esquecido.

— Eu sou tão esquecido, sempre esqueço meu estetoscópio e minha caneta ao ponto de todos os funcionários do RPHPH saberem minha reputação. — Gunn abre o armário que já tinha aberto um milhão de vezes. — Eu achei ter deixado na minha mesa.

— Eu também coloquei o arquivo nesse armário. Mas onde ele foi parar?— Cada um deles tenta encontrar o que perdeu. — Doutor, você viu o arquivo da Sra. Urai? A paciente com câncer de ovário?

—Ah! O documento esta na minha mesa. — Ele pega o arquivo entregando para Nong. — Você deve ter deixado ali e esquecido,

—Não consigo me lembrar de ter tirado do armário. Phew. Cérebro de gente velha. — A enfermeira pega o arquivo rindo de si mesma.— Eu aposto que você deixou sua caneta na UTI de onde acabamos de sair. Você deve querer checar, algum funcionário pode ter guardado para você.

— É, vou passar por lá e checar. — Gunn carregava sua mochila no ombro. — Vou até lá então, Nong.

Aquela caneta era cara o suficiente para Gunn voltar a UTI Cirúrgica, onde acabara de aconselhar um paciente com câncer gástrico em estágio avançado que teve complicações após uma operação cirúrgica para fazer uma gastrostomia.

Ele vai direto a enfermeira que cuidava dos pacientes.

— Com licença, você viu minha caneta dourada caída por aqui?

A enfermeira balança a cabeça.

— Eu não vi, Professor Gunn. — E então ela parece se lembrar de algo. — Professor, os membros da família de Sr. Manop estão todos aqui. Você quer falar com eles agora?

Gunn olha para seu relógio de pulso, eram 4p.m, o tempo regular de sair do trabalho. Ele não queria trabalhar além do tempo, mas a oportunidade de falar com a família e planejar o cuidado paliativo era rara.

— Sim, eu quero. Por favor, ligue para os membros da família e prepare a sala de conferencia para mim.

Estava definido que os membros da família de Sr. Manop queriam leva-lo para casa para passar seus últimos momentos em paz. Então. Gunn prescreveu analgésicos e remédios para ansiedade para paciente,

Já eram 6 p.m quando ele deixou o prédio do hospital. Ele entrou em seu carro e dirigiu para fora do hospital. Sua mente circulava em torno de Wasan. Gunn queria ir ver a casa de Wasan, mas se não conseguisse encontra-lo lá ele iria para a delegacia de policia. Gunn deveria vê-lo antes de enlouquecer e não conseguir mais trabalhar.

Seu telefone faz um barulho rapidamente enquanto ele estava parado em frente ao sinaleiro vermelho, então o pega.

''Me encontre as 10 p.m''

''Wasan te enviou uma localização''

Gunn deixa sair um suspiro, olhando a mensagem que parecia mais uma ordem do que um convite vindo de Wasan, com uma mistura de ansiedade e alegria.

— Você é tão mal.

⋅•◇•⋅

O lugar escolhido por Wasan era um famoso bar e restaurante no centro da cidade. Era um restaurante ao ar livre que oferecia música ao vivo adequada para relaxar e sair à noite, mas não para Wasan. Relutantemente, ele teve que estar aqui para cumprir sua missão. Vestido com uma camiseta e jeans, ele entrou na área do bar. Ele levantou a mão para chamar um garçom, que estava ocupado limpando um balcão, para pedir uma garrafinha de licor, refrigerante e um balde de gelo.

EUTHANASIA: SPARE ME YOUR MERCY [NOVEL]Where stories live. Discover now