26.UMA NOITE SANGRENTA

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Embora Gunn não pudesse ser encontrado neste momento, Wasan sabia onde estava o carro dele. Apenas ele sabia. Ele não revelaria a localização de Gunn para ninguém, pelo menos até que o mandado de prisão fosse emitido e o Superintendente Adjunto Bert o forçasse a falar. Wasan não considerava isso como uma ajuda para evitar que Gunn fosse para a prisão, mas sim para juntar todas as peças inexplicáveis do quebra-cabeça antes que fosse tarde demais. Embora tivesse dúvidas sobre Gunn, ele lhe daria uma chance de explicar mais uma vez. 

Ele só esperava que o homem não mentisse para ele novamente.Neste momento, o carro de Gunn estava estacionado na rua de uma área residencial, a cerca de 20 quilômetros da cidade. Wasan conduziu sua motocicleta através da escuridão, dirigindo-se ao local marcado sem demora. 

Ele ainda não tinha ideia do que aquele lugar era e por que Gunn estava lá durante a noite.Depois de entrar em uma pequena rua conectada à rua principal por alguns metros, ele encontrou o carro familiar. Estacionou sua motocicleta na beira da estrada e correu para verificar o veículo. Estava trancado, e Gunn não estava lá. Wasan andou ao redor da área para ver se havia algum lugar onde Gunn poderia estar, mas só viu uma plantação de longans e casas silenciosas dos vizinhos próximos.

 O telefone em seu bolso constantemente tocou e vibrou, como se alguém estivesse enviando várias fotos através do chat do LINE. 

Wasan abriu rapidamente o aplicativo e viu que a pessoa que havia afirmado ter encontrado a identificação de Yongyuth na casa do Dr. Somsak havia acabado de enviar 22 fotos com a legenda:'Encontrei seringas vazias com etiquetas de nomes de pacientes falecidos e antidepressivos líquidos para injeção na casa do Dr. Somsak. 

Venha inspecionar o mais rápido possível.'O que se seguiu foi uma localização do local. Quando Wasan tocou no mapa, praguejou de frustração, porque a localização era na próxima rua. Nesse ponto, Wasan tinha certeza de que a pessoa que enviava evidências misteriosas definitivamente não era um estranho.Guntapat! O que diabos você fez? 

◆◆◆

 Gunn rapidamente guardou tudo de volta no armário. Ele tinha encontrado coisas que deveriam interessar o suficiente a Wasan. O que ele precisava fazer agora era sair dali o mais rápido possível antes que Somsak voltasse. Gunn sabia que Somsak certamente não chamaria a polícia para lidar com ele, porque fazer isso exporia seu segredo.

Gunn estava com vantagem neste momento, e qualquer coisa que ele fizesse definitivamente o beneficiaria.A porta rangeu ao abrir, ressoando como se o céu estivesse desabando, e a excitação de Gunn desapareceu rapidamente. Gunn virou-se e encontrou a alta figura do dono da casa parada e respirando pesadamente devido à pressa em chegar ali. Gunn preparou-se para levantar-se e atacar Somsak para escapar à força. No entanto, o que o deteve foi a mesma arma que já havia sido apontada para ele uma vez. 

—Você não é um bom garoto, doutor— disse Somsak, tentando manter a voz calma. 

—O que devo fazer com você?—Gunn levantou as mãos lentamente, ajoelhou-se e se levantou. Olhou cautelosamente para o outro homem. 

—Professor...

 —Você pode pensar que encontrou algo necessário para me incriminar. Mas deixe-me dizer uma coisa. Se você morrer agora, ninguém jamais verá essa evidência.

—Eu já enviei a evidência para a polícia— Disse Gunn em um tom monótono.

Somsak segurou firmemente uma arma em sua mão. Seu rosto impassível transformou-se em raiva.

 —Você não acha que sei o que você tem feito, Guntapat? Aquele que todos pensavam que era um deus, na verdade, também era um assassino!"Gunn se assustou.

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