17. DÚVIDAS

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— Uh oh, onde você está indo no meio da noite, senhor Lindo Doutor? — Kong puxou um palito de dente da boca, jogando-o pela janela de um carro preto estacionado na escuridão. Seus olhos penetrantes olhavam de baixo do boné preto para o grande carro de bronze que saía do conjunto habitacional. Ele se considerava sortudo por ter visto o movimento do Dr. Gunn. Kong e a equipe de investigação se revezaram para observar o movimento de Gunn por um tempo.

Embora as informações coletadas por Tum não fossem uma evidência que apontasse diretamente para Gunn, pelo menos ele sabia que o Doutor se interessava pelo estudo da ciência forense e toxicologia, mesmo que os tópicos não estivessem relacionados ao seu campo especializado. Kong sabia que não era incomum que os médicos se interessassem por outras áreas. No entanto, neste caso, Gunn era o suspeito de matar o farmacêutico Boze e foi acusado de ser um modelo ao dar uma injeção letal aos pacientes, Kong compraria esse pequeno detalhe observacional por enquanto 

Embora as informações coletadas por Tum não fossem uma evidência que apontasse diretamente para Gunn, pelo menos ele sabia que o Doutor se interessava pelo estudo da ciência forense e toxicologia, mesmo que os tópicos não estivessem relacionados ao seu campo especializado. Kong sabia que não era incomum que os médicos se interessassem por outras áreas. No entanto, neste caso, Gunn era o suspeito de matar o farmacêutico Boze e foi acusado de ser um modelo ao dar uma injeção letal aos pacientes, Kong compraria esse pequeno detalhe observacional por enquanto.

— Se você não vai ver seu namorado, então deve estar saindo para matar alguém.

Kong cantarolou enquanto ligava o motor. Ele seguiu cuidadosamente o carro de bronze de uma distância segura. Em uma província tão pequena e tranquila, era fácil perceber quando alguém tentava seguir seu carro. Portanto, Kong deve ser extremamente cuidadoso para não alertar o homem no carro à sua frente. Aquele carro dirigiu em direção ao centro da cidade, passando por restaurantes e mercados noturnos antes de virar à direita. Kong o seguiu até ver o carro entrar no hospital.

Ele não podia entrar na área reservada apenas para a equipe do hospital. Como resultado, ele dirigiu seu carro para o estacionamento para visitantes e entrou furtivamente no prédio do hospital pela entrada dos fundos. Ele conhecia o caminho como a palma da mão. Kong viu o carro de Gunn acender enquanto ele estacionava o veículo no estacionamento em frente à residência dos funcionários do hospital.

O corpo alto do Doutor saiu do carro e caminhou em direção à residência dos funcionários, subindo as escadas para o segundo andar. Kong continuou observando para qual quarto Gunn estava indo. Então, Gunn estava traindo Wasan com outro homem. Isso pode ser uma nova informação interessante que ele iria obter. Pobre inspetor! Mas então, o coração de Kong quase parou de bater quando viu a pessoa que abriu a porta.

— Merda...

***

O enfermeiro de pijama olhou para o visitante com olhos apavorados. O homem alto que estava diante dele era o homem cuja mesa havia sido saqueada por ele. A única razão pela qual Gunn veio aqui deve ser porque ele já sabia que Tum era o culpado que entrou em seu escritório e vasculhou sua mesa. O olhar de pressão de Gunn confirmou o que Tum temia.

— P...Professor...o que você está fazendo aqui?

— Quando você pediu à Sra. Nong a chave do escritório de Pali, você tocou em alguma coisa na minha mesa?

Tum tentou agir normalmente, embora seu coração estivesse quase pulando para fora do peito.

— Eu só voltei para pegar meu telefone no banheiro, professor.

Tum pensou que não conseguia esconder seus olhos assustados. É por isso que Gunn parecia insatisfeito.

— Diga-me, alguém ordenou que você fizesse isso ou você o fez por livre e espontânea vontade?

— Eu não procurei na sua mesa, eu juro!

Sua voz tremeu. Aos olhos do Dr. Gunn, sua credibilidade deve ser absolutamente baixa.

— Ei, você deve me entender.

O comportamento frio e calmo de Gunn desapareceu.

— Meu escritório foi revistado. E minhas coisas foram deixadas onde não deveriam para me caluniar como um assassino. Quase fui para a cadeia sem cometer um crime. Agora, quero saber quem fez isso e por quê

Gunn apertou os ombros de Tum com tanta força que ele fez uma careta.

— Diga-me agora quem ordenou que você fizesse isso, e eu não irei acusá-lo.

— Deixe ele ir. — Gunn rapidamente soltou Tum e se virou quando ouviu uma voz profunda e rouca. Em um canto escuro, o homem de jaqueta de couro preta e boné preto estava parado com as mãos nos bolsos. Ele os encarou com um olhar frio. Gunn franziu a testa, pois tinha a sensação de que esse homem poderia ser a mesma pessoa que Wasan conheceu naquele bar e restaurante. Gunn não sabia há quanto tempo a mãe estava parada ali.

EUTHANASIA: SPARE ME YOUR MERCY [NOVEL]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora