12. ONDE ESTAMOS NESSE RELACIONAMENTO

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Guntapat estava procurando um orador convidado para apresentar oconhecimento da depressão para as pessoas da comunidade sob seus cuidados. A melhor escolha seria Dr. Kanokpon ou 'Dra. Pang' do Departamento de Psiquiatria.

Gunn abriu a porta e sorriu para uma enfermeira sentada no escritório do departamento de internação. — O Dr. Kanokpon está aqui

— Sim, ela acabou de terminar sua sessão de terapia. Ela vai sair a qualquer momento, Dr. Gunn. — A jovem enfermeira levantou-se rapidamente. — Vou buscá-la para você.

— Muito obrigado. — Gunn não precisou esperar muito para ver uma médica vestindo uma blusa leve de chiffon cor de pêssego abrindo a porta de vidro da enfermaria. Gunn a cumprimentou humildemente, pois ela era mais velha que ele. — Pang, já faz um bom tempo.

—Gunn, assim que vejo seu rosto, sei que você deve ter algo reservado para mim. — Dra. Pang riu. — Onde você quer que eu esteja desta vez?

— Quero que você dê uma palestra para o VHV no auditório do município. Oferecemos almoço grátis! — Pang levantou o polegar para ele.

— Qualquer coisa por você, Gunn. Se você for menos bonito, posso hesitar um pouco. — Gunn e a enfermeira que estava por perto riram. Dra. Pang sempre teve um bom senso de humor. Ela era uma psiquiatra que cuidava muito bem de sua mente e sempre compartilhava sua mente generosa com os outros.

— Você está ocupada ultimamente, Pang...

— Ahhhh! — O grito de alguém chamou a atenção de Gunn. O que ele viu através do vidro entre a enfermaria e a enfermaria foi um corpo incrivelmente magro de um paciente do sexo masculino caindo no chão de bunda. Um enfermeiro estava tentando levantar o paciente, mas sem sucesso. Aquele paciente olhou para Gunn com os olhos quase saltando das órbitas. Ele parecia apavorado fora de sua vida. Lutando para trás, seus lábios e mãos tremiam.

— Ceifador. — Ele apontou o dedo na direção de Gunn. — O Ceifador!

Depois que o paciente gritou, os olhos de todas as pessoas naquela sala estavam em Gunn. Mas ele simplesmente olhou para o paciente. Seu rosto estava tão calmo quanto o mar sem vento.

Duas outras enfermeiras correram para segurar o paciente, que parecia ainda mais descontrolado. Dr. Pang soltou um suspiro alto.

— Nós conversamos casualmente apenas alguns minutos atrás. — Pang deu um tapinha no ombro de Gunn. — Vou dar uma olhada nele. Você acabou de me enviar a programação no chat do LINE. Eu estarei lá.

— Muito obrigado, Pang. — Gunn sorriu para ela. — Espero que a paz retorne à sua ala em breve.

— Só que este caso é bastante difícil. —  Pang assentiu para se desculpar. Gunn girou nos calcanhares e caminhou em direção à saída. O uivo do paciente ecoava constantemente pela enfermaria.

Ele continuou chorando, gritando e gritando repetidamente a palavra, “! O Ceifador!" Ninguém explicou a Gunn o que havia acontecido com esse paciente, o que era compreensível, pois era o padrão de confidencialidade do paciente no departamento. Gunn esperava que o paciente se recuperasse de sua condição logo, porque ser apontado e chamado de 'o Ceifador' tão abruptamente o deixou bastante assustado.

◆◆◆

Um homem de camiseta branca e calça policial estava parado na beira de um rio. Seu olhar vagou para o céu acima, que foi pintado com a luz dourada do sol poente. Nos próximos minutos, a noite chegaria. Sua mente continuou pensando no caso de seu paciente terminal que ele se esforçou para encontrar toneladas de evidências, mas foi levado diante de seus próprios olhos.

EUTHANASIA: SPARE ME YOUR MERCY [NOVEL]Where stories live. Discover now