18. O SEGUNDO ASSASSINATO

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—Mas o que eu quero é passar o resto da minha vida com você. Eu quero acordar de manhã com você. Dormir ao seu lado. Fazer amor com você. Segurar você em meus braços. Cuidar de você. Eu quero ter você em todas as ocasiões importantes da minha vida, para ser meu apoio, para ser a pessoa mais importante para mim.

Não é como se Wasan não quisesse isso.

Ele observou o carro de Gunn se afastar depois de deixá-lo na casa de seu irmão no início da manhã. Wasan virou-se para ver que sua cunhada estava regando as plantas e olhando para ele.

—Onde você foi, Wasan?—Gai perguntou.

—Eu...— Claro, ele não deveria dizer a ela a verdade. —Saí para beber com meus amigos.

Gai assentiu lentamente como se ainda estivesse em dúvida, mas não perguntou mais nada a ele e então se virou voltando a atenção para as árvores.

Wasan entrou em sua casa para pegar as coisas e ir trabalhar. Wasan teve que ir ao tribunal mais cedo; e ele só teve tempo de pedir a Gunn para comprar pãezinhos chineses na loja de conveniência para ele antes que ele não pudesse comer nada por um longo período de tempo.

⋅•◇•⋅

—Dr. Gunn.—Yongyuth, o guarda de segurança, enfiou a cabeça na sala de exames de Gunn enquanto ele receitava analgésicos para um paciente com câncer à sua frente.

—Quando estiver livre, você poderia, por favor, vir ao meu escritório? É sobre o seu pedido para verificar a filmagem.

—Oh.— Gunn sentou-se ereto. —Ainda tenho pacientes neste momento, mas vou me apressar e terminar o check-up antes das quatro. Por favor, espere por mim. Irei até você assim que meu dever terminar.

—Claro. —Yongyuth fez uma reverência e foi embora.

Ele não sabia se tinha imaginado, mas o segurança parecia preocupado.

Gunn ofereceu seu sorriso ao paciente como um pedido de desculpas pela interrupção. Ele então digitou prontamente a receita do remédio no computador.

Parecia que Gunn passou mais tempo conversando com seu paciente do que esperava. Ele deixou a sala de exames às 16h15. e correu para a sala de monitoramento do CCTV, onde pediu para ver as imagens da câmera no dia em que suspeitou que seu escritório havia sido saqueado. Yongyuth deve ter encontrado algo incomum depois de rebobinar a filmagem. É por isso que ele veio a ele mais cedo. A luz da esperança brilhou no coração de Gunn. Desta vez, ele conheceria o homem que estava tentando incriminá-lo.

Gunn entrou no escritório do guarda de segurança. Mas não havia ninguém, apenas mesas e telas mostrando lugares. Ele soltou um longo suspiro para desabafar sua frustração. Yongyuth pode ter algumas outras missões ou já estava fora de seu turno. Foi sua culpa por o deixar esperando por muito tempo.

Ele saiu do escritório do guarda e caminhou em direção a outro segurança que controlava o tráfego em frente ao prédio.

—Com licença, você viu Yongyuth?— Guntapat perguntou.

—Ele já está de folga. Mas eu o vi esperando por você em seu escritório cerca de uma hora atrás.

—Entrei e não vi ninguém lá...

—Você pode querer checar novamente. Ele pode ter ido ao banheiro ou algo assim.

Gunn voltou lá pela segunda vez. Mas a sala ainda estava vazia. Resolveu sentar-se na cadeira e esperar. Ele olhou para as telas, pensando que poderia encontrar a pessoa que estava esperando.

EUTHANASIA: SPARE ME YOUR MERCY [NOVEL]Όπου ζουν οι ιστορίες. Ανακάλυψε τώρα