Capítulo 47

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Oiee, voltei!!
Lembrando do nosso acordo.. quanto maior a quantidade de comentários, mas rápido eu libero o próximo capítulo!!

BOA LEITURA!!
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SHAWN

TÍNHAMOS TUDO PROGRAMADO DE MODO QUE PARECESSE OBRA do acaso. Austin estava destrancando o portão dos fundos para entrar na Ponta da Caverna e fazer uma entrega, quando cheguei cavalgando pela estrada, vindo dos estábulos.

— Patrei! — ele me chamou. — Aonde você está indo?

— Negócios inesperados, para os quais preciso de uma resposta rápida. Para variar, não? — Detive meu cavalo como se estivesse ponderando alguma coisa. — Na verdade, eu tinha uma pergunta para fazer a Garvin, mas talvez você possa me poupar uma viagem. É sobre Venda. Você algum dia conduziu carroças por lá?

— Claro. Mas isso faz anos. Qual é a pergunta?

— Na Cidade do Sanctum, eles têm algo chamado jen-der, ja...

— A jehendra? Sim, é o mercado deles.

— Então você entregava mercadorias por lá?

— Fiz isso muitas vezes. Tudo aquilo que o Komizar não queria, nós descarregávamos lá. É um mercado imenso, mas nada em comparação à arena.

Desci do meu cavalo.

— Aqui, deixe-me ajudá-lo.

Abri o portão enquanto ele conduzia seu carrinho e então expliquei que eu tinha um visitante, uma mercadora da jehendra com um negócio que parecia bom demais para ser verdade. Eu estava cético, mas ainda assim intrigado. Isso poderia nos ajudar a dar os primeiros passos nas negociações comerciais com Venda, e ela me ofereceu um negócio muito bom, algo que eu deveria pelo menos analisar.

— Ela disse que tem a maior loja têxtil da jehendra.

Austin assentiu.

— Pode ser que eu a conheça. Eu sempre tinha alguns tecidos nas minhas cargas. O Komizar gostava de manter bem-vestidas certas amizades.

— Que bom. Eu me sentiria melhor se você desse uma olhada nela para mim. Discretamente. Para confirmar se ela é realmente quem diz ser.

Eu o conduzi através do túnel que percorria o caminho até a Darkcottage, dizendo que quando parti ela estava caminhando nos jardins com Niall e talvez ainda estivesse lá. Observei enquanto ele seguia à minha frente nas escadas da adega, os passos pesados e confiantes, diferentes dos passos de um homem que tivesse qualquer coisa a esconder, os braços em movimento enquanto caminhava. O detalhe que eu havia ignorado uma centena de vezes agora era tudo que eu conseguia ver — a verruga em seu pulso. Quando chegamos na sala de visitas frontal, abri a persiana e olhei pela janela.

— Lá estão eles. — falei. — Perto da fonte.

Ela estava de costas, mas Niall captou o meu sinal quando abri a persiana e fez com que Camila ficasse de frente para nós. A distância e o reflexo na janela seriam o bastante para nos ocultar da vista dela, mas eu já não estava observando Camila. Eu observava apenas Austin. Se ele era realmente o homem que Camila tinha visto, eu duvidava de que ele pudesse reconhecê-la depois de todos esses anos — já a mãe dela era outra história. E eu apostei na possibilidade de que Camila se parecesse o bastante com a mãe, de modo a acender nele alguma centelha de reconhecimento.

Ele fitou Camila, a cabeça virando levemente para o lado, como se estivesse confuso. Ele a analisava, e sua expressão se transformou, como se estivesse vendo um fantasma. Boquiaberto, ele se virou para mim, com as pupilas parecendo pontinhos minúsculos. Ele sentiu que se tratava de uma armadilha.

— Não, eu não a conheço.

Mas já era tarde demais.

— Seu filho da mãe!

Eu o agarrei, jogando-o com tudo contra a parede. Camila o descrevera perfeitamente, até mesmo os olhos cor de esmeraldas , que agora estavam aterrorizados. Ele me queria também, mas não conseguiu me encontrar. A sala escura girava furiosamente ao meu redor.

Austin recuou, tentando me atacar, mas eu o atirei de novo na parede.

— Seu mercador de carne nojento! — eu berrei e o golpeei, meu punho colidindo com o seu maxilar.

Ele caiu em cima de uma mesa, mas ficou de pé em um pulo, sacando uma faca de sua bota, e então ele viu Brian, Titus, Drake e Tiago entrando na sala. Deixou cair a faca, sabendo que era inútil. Seus olhos se arregalaram. Sangue escorria de seu nariz.

— Eu juro que não a conheço!

Eu o empurrei na direção de Drake e Tiago.

— Tenho de ir me encontrar com Camila. Ela está esperando por mim. Quando não estivermos mais lá, levem-no até o armazém.

De lá, os gritos não poderiam ser ouvidos.

Austin responderia às nossas perguntas, mesmo que lhe fosse necessário arrancar uma unha, ou a ponta de um dedo, uma de cada vez.

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EITAAAAA

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SWEET ARROW         {SHAWMILA}Onde as histórias ganham vida. Descobre agora