𝗕𝗢𝗥𝗡 𝗧𝗢 𝗗𝗜𝗘 : 𝗍𝖺𝗋𝖺 𝖼𝖺𝗋𝗉𝖾𝗇𝗍𝖾𝗋 ੭

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── Outro idiota na fantasia de ghostface, quatro ataques até agora e um morto, Tori está incluida nisso.

Sua animação se transformou em preocupação em segundos.

── E ela está bem? Se machucou?

── Não, digo, ela está bem, passou a noite no hospital e veio falar comigo hoje, mas… tem alguma coisa nesse que… não sei, parece diferente.

── Você está bem?

── Estou, você me conhece.

── Conheço, é por isso que estou perguntando, Dewey.

── Estou bem - O homem reforça a tranquilizando um pouco. ── Eu só… não sei direito o que fazer, a Tori estar envolvida nisso tudo só me preocupa ainda mais. Não posso deixar ela se machucar, eu prometi pro pai dela, Sid, ela nem Finney podem se machucar. Se algo acontecer com ela eu jamais vou me perdoar.

Um silêncio de alguns segundos se instala na ligação, Sidney soltou um suspiro pesado.

── É por isso que Eliott confiou em você para isso, sei que a última coisa que vai permitir é que encostem nessa garota, mas tenho certeza que ela odiaria te ver machucado. Precisa tomar cuidado.

── Eu vou, também quero que fique segura aí. Tem uma arma?

── Eu sou a Sidney Prescott, porra, é claro que tenho uma arma.

Dewey pode sorrir novamente.

── A Gale já sabe? - A morena pergunta.

── Ainda não, é minha próxima ligação. Mas, Sid, me prometa que: não importa o que ouvir, não vai vir para Woodsboro.

── Sem ofensas, Dewey, mas não tenho a menor intenção de pisar nessa cidade novamente.

Mais uma vez um silêncio preencheu a ligação antes de Prescott voltar a falar.

── Dewey, seja lá o que o assassino esteja procurando, estou feliz que está aí para proteger eles, proteger a Tori. Fique seguro, ok?

── Eu vou.

── É bom ouvir isso.

── Você também, Sid.

E a chamada se encerra. É a vez de Gale, foi o que Dewey pensou. Não podia ligar para ela, afinal, estava ocupada com o jornal a essas horas. Clicou em seu contato e digitou uma mensagem.

"Ghostface está de volta. Não venha aqui."

E enviou. Antes de desligar o aparelho, decide mandar mais uma coisa.

"Espero que esteja indo bem :)"

E enviou mais uma vez, podendo ouvir a voz de Tori o zoando dentro de sua cabeça. O mesmo se levantou pegando uma caixa de madeira que tinha em sua estante, a colocou sobre a mesa e abriu vendo seus itens de xerife.

Estava na hora de voltar aos negócios.

Victoria fazia mais uma ligação, a última, dentro do quarto do hospital, dessa vez para Finney. O garoto atende depois de chamar algumas vezes, tinha uma voz sonolenta como se estivesse acordando agora.

── Oi?

── Ei, Finn, é a Tori, precisamos de você.

── Tori! Feliz aniversário, desculpa não ter ido até aí mais cedo, trabalhei até tarde ontem e precisava dormir. Do que precisa? Quer que eu vá te buscar?

A ruiva caminhava de um lado para o outro.

── Não precisa, Sam vai cuidar disso, só me escuta. Falei com Dew hoje mais cedo, consegue ir até a casa da Mindy agora? Nos encontramos lá.