Se apaixonando

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Depois de cuidarem da Hinata com muito carinho e dedicação, por mais que fosse bom estar ali com ela, percebia-se que a mulher precisava de um espaço, e não demorou  muito para que adormecesse devido aos efeitos dos remédios de cólica.
A cobrindo com o edredom de forma que parecesse ainda mais confortável e aconchegante, o casal a deixou descaso e subiu para seu quarto.
Sasuke toda vez que se lembrava do marido tirando um por um dos absorventes das sacolas e como se soubesse a diferença entre eles, explicando para Hyūga. Nossa! O moreno ria sozinho. Mas enfim, voltando a vida adulta e suas responsabilidades, encarou o loiro que começava a tirar do armário do banheiro o kit de limpeza do seu braço enfaixado.
— Como faremos?
— Eu acho que já consigo dar conta disso, amor. —  Normalmente o Uzumaki teria no mínimo erguido o olhar para o reflexo do marido no espelho a sua frente, mas estava  concentrado em tirar a faixa sem causar incômodos.
— Não estou me referindo a isso. — Se aproximou, pegando uma das tesouras esterilizadas e auxiliando na retirada do curativo. 
— Não entendi. — Linhas de interrogações nasceram no semblante do loiro.
— Hinata. — Prosseguiu limpando a pele sensível de Naruto, que havia melhorado bastante, talvez mais dois meses e a área já poderia ficar exposta ao sol, sem se irritar pela sensibilidade. — Ontem você a chamou para morar aqui.
— Am- — O coração  do Uzumaki errou a batida, seus dígitos estagnaram por uma fração de segundos enquanto engoliu a seco o que viria por seguir. Bem, o seu esposo  estaria em sua completa razão em dar uma bronca nele, até porque não foi algo consultado.
— Tudo bem. — Continuou enrolando a gaze pela extensão do braço já devidamente cuidado. — Eu conversei com ela agora, por mim seria ótimo.
Naruto ficou completamente sem reação. Não esperava ver Sasuke falando daquele jeito tão tranquilo.
— Realmente está tudo bem pra você? — Levou a outra mão ao rosto do moreno, deslizando seus dedos em uma suave carícia.
— Eu… — Abaixou o olhar, não parecia ter certeza sobre o que diria. Na verdade não tinha mais certeza de nada, estava tudo tão confuso e ao mesmo tempo ficando cada vez mais claro. De alguma forma se sentia atraído pela Hinata, mas como dizer isso? Como colocar para fora as palavras? Novamente sustentou o olhar contra o marido. — Sim. Mas…
— Mas? — Arqueando uma sobrancelha, Naruto apresentou um certo nervosismo.
— E se… —  bufou baixinho. — Eu não sei o que está acontecendo comigo. Também não quero que Hinata vá embora, mas quanto mais tempo ela fica por perto eu tenho a impressão que algo diferente vem crescendo em mim. — o Uchiha deu um passo para trás se afastando bruscamente. — E se eu estiver me apaixonando… 
Droga! Será que estou me ouvindo? Sua mente o questionou. E com isso seu humor mudou drasticamente. Não era como se ele pudesse controlar, dar conta de todas as emoções que estavam borbulhando dentro de si. Mais que porra! Talvez fosse melhor ela ir embora mesmo. Talvez aquilo fosse um engano. Talvez a convivência com Naruto estivesse lhe deixando 'emocionado', assim como o loiro era.
— Amor, calma!
— Não! — exclamou com um timbre de voz irritado. — Esquece tudo que te falei. — gritou. — ESQUECE!
— Hey! — Por mais que Sasuke gritasse, o se comportasse de maneira rude, o Uzumaki sabia muito bem o que aquilo significava.  Era como um mecanismo de defesa, muros que ele precisou quebrar desde sempre dentro daquela amizade. Muros impostos, a cada momento que o moreno não conseguia lidar com algum sentimento. Esses mesmos muros que em sua maioria foram quebrados quando quase morreram e  ficaram isolados numa  ilha. Enfim, um mecanismo de defesa, como por exemplo dos animais perigosos, em sua maior parte não atacam por violência e sim por defesa. E Naruto compreendia bem isso. Conseguia sentir a aflição e os medos do seu parceiro. Da mesma forma que conseguia traduzir que um, 'sai daqui' na verdade queria dizer: aperta minha mão e diz que não preciso temer a nada.
O loiro foi encurtando a distância, como um soldado que está prestes a desarmar uma bomba tocou os braços do seu marido deslizando os dedos vagarosamente, com muito carinho até seus ombros.
Aquela bomba relógio chamada Sasuke Uchiha, era a especialidade de Naruto, que com um único movimento brusco o envolveu em seu braço sentindo naquele instante o coração do moreno batendo em disparado no peito.
— Hey, calma, está tudo bem. — Sasuke afundou a cabeça na curvatura do pescoço do Uzumaki, e sim, o loiro tinha esse incrível poder de deixá-lo em paz. De desarmá-lo.  O abraço firme lhe fazia arrepiar,  seu perfume natural tinha notas de liberdade. O cheiro de Naruto era como correr em um campo verde aberto, lotado de flores e um sol caloroso com uma brisa gostosa que faz o seu cabelo se esvoaçar.  Voltando a se tranquilizar, respirou fundo, sua  mente voava livre.  O Uchiha desceu seu rosto repousando no peito de Naruto que em resposta  afagou seus cabelos e em seguida deslizou o toque para sua cintura.
É como um paradoxo.
Como mãos tão grandes e fortes conseguiam fornecer tanta delicadeza e paz ao mesmo tempo? Seus toques eram deliciosos, seus apertos não dava mais vontade de sair deles. Se havia um lugar que Sasuke queria viver para sempre era ali, dentro do abraço do seu amado.
Depois de alguns segundos o Uchiha disparou seus olhos ônix contra os do marido.
— Eu não sei o que está acontecendo. — disse quase que sussurrando, numa luta interna.
— Eu também não sei o que está rolando.  Mas eu te amo. — delicadamente fez um carinho com as pontas dos dedos na bochecha do moreno. — E também amo… — encheu os pulmões de ar como quem toma uma dose de coragem em um copo de whisky. — Hinata. — Em algum momento teria que admitir seus sentimentos, por mais complexos que fossem. — Eu amo vocês dois. E não  é como se eu amasse mais um do que o outro. Eu só amo vocês, eu daria minha vida por vocês. — suspirou — Me sinto ainda mais completo quando estou com vocês. Também não sei explicar tudo isso, mas sei que não é ruim.  Algo ruim não poderia me deixar tão feliz. Eu não sinto culpa, peso, eu não me sinto errado por ter dois amores. Pelo contrário, me sinto privilegiado por ter a oportunidade de ser duas vezes afortunado.
Carinhosamente Naruto beijou o rosto do seu marido, o moreno também não se sentiu mal ao ouvir aquela confissão. A confiança e liberdade que tinham para conversar sobre tudo; sempre foi o ponto mais positivo da relação. Sem contar, que o  loiro era um livro aberto, péssimo mentiroso, muito verdadeiro em tudo, espontâneo, sincero, uma qualidade que às vezes virava até defeito dependendo da ocasião.
— O que faremos em relação a isso?
— Hum.  — Naruto riu. — Vamos deixar acontecer… Se for pra ser vai ser.  O que você acha?
Imprevisível como sempre!
— Tsc …
— Confia em mim. Confia no pai!
— … — Sasuke deu um riso nasal. 
— O que foi? Não entendi essa sua risadinha.
— Droga, como que fui me apaixonar por alguém como você. — o empurrou.
— E tem como resistir a minha beleza? — mas sem sucesso foi abraçado novamente.
— Convencido.
— Ué! Não tenho culpa se acabou o talco e minha mãe passou açúcar em mim.
O Uchiha revirou os olhos tentando não rir, mas foi impossível.
— Aff… — resmungou tentando escapar do charme e do lado tosco do Naruto que não tinha como ser indiferente. Recebendo um puxão mais rude, ganhou um beijo carinhoso dos lábios macios e quentes que fez suas pernas falharem e se não fosse pelos seus braços em volta de sua cintura poderia realmente aceitar sua vulnerabilidade.
Assim como o Superman, o ser mais forte do seu universo tinha sua fraqueza: a kriptonita. O Uchiha também possuía a sua, e sim; estava bem à sua frente.
O loiro se afastou, apenas um passo, para retirar sua camisa por cima da cabeça e jogá-la em qualquer direção do cômodo. Diga-se de passagem, que roupas espalhadas pelo quarto irritavam demais o 'senhor organizadinho',  mas desta vez tudo bem, até porque não teria tempo para reclamar, logo sua boca foi reivindicada com desejo. As mãos firmes do Uzumaki o segurava pela nuca enquanto as línguas faziam uma dança erótica deliciosa.
— Eu te amo. — disse entre o beijo.
— Eu te odeio. — Sem poder se conter mais Sasuke o empurrou também e tirou sua blusa.
Os dois voltaram a se chocar um contra o outro, suas línguas quentes, um pouco ásperas e muito habilidosas aumentavam a temperatura de seus corpos, sedentos um pelo outro. 
— Então quer dizer que sua mãe passou açúcar em você. — o moreno riu ladino, jogando Naruto na cama,  que por alguns segundos se surpreendeu com toda a força usada. Teve seu pescoço abocanhando enquanto o peso do seu marido lhe forçava a deitar colar as costas no colchão. De um jeito urgente, Sasuke foi lambendo a clavícula e deixando um rastro de saliva quente por onde passava.
Descendo, descendo, descendo… Chegou ao peitoral, selando, beijando, chupando, mordiscando, passando sua língua toda projetada para fora, bem devagar.
— Caralho! —  rosnou, adentrando com a mão nos fios negros do esposo que o torturava chupando seus mamilos duros e os puxando cirurgicamente com os dentes. — Ohhh — Naruto trincou o maxilar e se arrepiou por inteiro. — Isso, desce mais, sua sogra passou mais açúcar lá embaixo. — provocou.
Ah dona Kushina, teria um treco se passasse pela cabeça em que tipo de diálogo o seu nome estava sendo envolvido. Se pá! Conhecendo bem a dona encrenca, ela já deveria estar com um lado da orelha ardendo.
— … — O Uchiha mordeu lábios, se posicionou um pouco mais para trás podendo então chegar no local onde segundo o seu marido era mais doce. — Aqui? — Lambeu o abdômen, passando a língua em torno da sua tatuagem do umbigo.
— Ohhhh… mais embaixo seu puto!
A protuberância do Uzumaki exalava calor fudido!
— Aqui? — Safado e gostoso, o moreno desabotoou o botão da bermuda do esposo e sem se fazer de recatado, puxou ambas as peças de uma vez só, desnudando-o com certa pressa.
Puta que pariu! Uma delícia de caralho.  Totalmente rijo com a cabeça reluzente de melada e ainda mais grossa que o resto de extensão. A Naruconda já estava mais do que pronta para o bote.  Enfurecido de duro, estalou contra o abdômen do loiro, dando uma, duas, três, quatro latejadas violentas,  ansioso por alívio.
— Sua sogrinha passou muita açúcar aí! — deu um sorriso pervertido, seguido de um tapa que pegou no queixo do Uchiha.
Devolvendo a provocação, Sasuke passou a ponta da língua naquele cacete, fazendo o trajeto de uma das veias mais grossas que serpenteava das bolas até a glande. Aliás, o membro do Uzumaki era tão bonito que poderia afirmar que cada detalhe daquela rola foi inspiradamente desenhado por algum deus da imoralidade.   A cabeça era bem corpulenta, lhe obrigava a abrir bem a boca para receber. Devido a baba que era  expelia o seu tom rosa brilhava, lembrava a coloração de um iogurte de morango. O corpo seguia numa cor rosa bebê e como havia alguns pêlos para nascer, o loiro daquela área eram literalmente dourados, como fios de ouro. Esses mínimos detalhes do corpo do seu amado,  deixavam Sasuke fascinado  e salivando.
Apenas lambendo, sem colocá-lo na boca, às vezes, mordiscava a pele que expunha a cabeça do seu pau. Era uma habilidade maravilhosa que Uchiha tinha e que deixava Naruto apreensivo e com muito tesão. Diga-se de passagem, toda experiência sexual entre dois homens foi descoberta entre eles. Sasuke foi o primeiro homem de Naruto, assim como Naruto o primeiro de Sasuke. 
Então graças a essa aprendizagem em conjunto, suas vidas sexuais eram extremamente bem resolvida sem ter um padrão como se um deles fosse obrigado a ser ativo ou passivo, enfim, a conexão apenas fluía, porque não é só sexo, são duas almas se encontrando em outro plano, se misturando uma com a outra, tornando-se uma. Apenas uma.
Sasuke passou a engolir o pau do Uzumaki com a sua garganta faminta se satisfazendo com gemidos roucos que escapavam dos lábios do seu eterno amante. Naruto em um certo momento deitou o pescoço para trás, fechou os olhos, se perdendo na imensidão de escuridão que se encontrava em sua mente.  Não dava pra pensar em mais nada, que não fosse os movimentos repetitivos de vai e vem ao redor do seu pau.
— Ohhh — Alojando-se naquela boca quente e molhada que era delirante. Como se o moreno fosse capaz de sugar sua energia vital a cada mamada. Puta merda! Perdia total controle de si.
Sasuke chupava com muito tesão e a cada gemido que ouvia do marido  caprichava ainda mais. Era o constante balanceado da sucção com o atrito, à medida que aquele pau era engolido sem pudor, Naruto podia sentir a glande bem na entrada da garganta apertada e  mesmo ficando alguns centímetros fora, era impressionante ter aqueles lábios pressionados contra o seu cacete. 
— Ohhhh, Ohhhh, assim eu vou gozar! — resmungou. O Uchiha deu uma boa cuspida no membro e passou punheta-lo enquanto enfiava ambas as bolas cheias e pesadas em sua boca. — Filho da pu- — puxou sua cabeça pelo cabelo o impedindo de continuar com aquele golpe baixíssimo.
Inclinou-se, indo de encontro ao rosto dele e trazendo sua boca para um beijo bem molhado e lascivo. Enquanto as mãos habilidosas se comprometeram em deixar o moreno nu:
— Minha vez amor. — sussurrou ao pé do ouvido e assumiu seu membro babado do pré-gozo.
Agora era Sasuke que estava deitado numa posição  privilegiada. O loiro saboreou aquele  fluido viscoso, passando a chupá-lo. O cacete do seu marido era adequadamente perfeito para sua boca, cabia direitinho e ele  abocanhava o pedaço de carne como se não houvesse outra coisa no mundo.  Com paixão! Fazendo o Uchiha se contorcer de prazer, e se agarra aos lençóis de seda branca.
— Oooohhh!
Saiam faíscas dos  olhos azuis  encarando-o gemendo, gostava de gravar em sua mente  cada expressão deliciosa que o moreno fazia.
Logo em seguida, passou a punheita-lo com a cabecinha dentro de sua boca. O lado bom de serem melhores amigos era que sabiam tudo que um e outro gostava. E o ponto fraco do moreno era sucção, com as bochechas fazendo a típica boquinha de peixe.
Caralho! Como era bom. Sem contar que alterava com a técnica de espremedor de  laranja  — rotacionar a palma da mão bem lambuzada de saliva e ir sufocando a cabecinha, concentrando bastante sangue na área. Aaaaa! A Sasuconda amava toda essa atenção especial.
E quando parecia que não poderia ficar melhor, o loiro o engoliu, por completo. Com a língua para fora, tentando abocanhar até às bolas, seus lábios divinos selavam sua púbis, era enlouquecedor.
O rosto do Uzumaki ficava vermelho assim como os olhos lacrimejando, sua garganta mastigava boa parte do seu membro ali dentro.
Puta que pariu! Sua alma saia do corpo!
A respiração do Uchiha acelerou e suas pernas passaram a tremer. Adentrou os fios loiros com ambas as mãos, guiando os movimentos enquanto subia o quadril e assim estocava a boquinha de veludo do seu marido, enlouquecido  de prazer.
Tão quente, molhado, apertado.
— Eu te odeio por ser tão gostoso! Seu filho d-  Ohhh — Forçou ainda mais a cabeça do companheiro contra o seu pau, e finalmente inundou sua garganta com toda sua porra.
As lágrimas do loiro se misturavam à saliva e também ao sêmen que transbordou pelos cantos de seus lábios. Eram tantos jatos seguidos que dessa vez não deu conta de engolir tudo numa boa golada.  Mas sem problemas. O loiro continuou chupando, não  desperdiçando nenhuma gota do sabor concentrado, forte e amargo do seu homem.
O limpou todinho, lambendo seus testículos, virilhas, abdômen. Se deliciando com cada tremor que o Uchiha dava.
Em seguida,  deitou sobre o moreno, que estava tão ofegante que mal conseguia acompanhar o ritmo do beijo. Ficaram assim por um bom tempo, gemendo entre os lábios um dos outros, até que o gosto do Uchiha se dissipou em seus paladares.
Lentamente Naruto virou esposo de lado enquanto ambos ainda deliravam trocando carícias e beijos. Sua mão percorreu na bundinha pálida, durinha do Uchiha.
Plaft! Não resistiu e tatuou os cinco dedos, dando uma boa palmada que ecoou por todo o quarto.
Sasuke virou de bruços, curtindo o peso e a temperatura quente do marido sobre si. O loiro foi descendo seus lábios, pela nuca, posterior dos ombros, costas, deixando um rastro febril de saliva até as nádegas e em seguida as abriu, passando a lhe dar um banho de língua. Lambuzando bem aquele cuzinho com cuspe, enfiou um dedo e logo em seguida mais um. Como era bom! Mesmo deitado, Sasuke sentiu suas pernas falharem de tesão. 
A leve ardência se misturou com a dor, que não era muito, um pouco incômodo pode ser dizer no início, porém deliciosa. Quanto mais fundo Naruto forçava seus dedos, mais gostoso ficava, ao ponto que gemidos escapavam com facilidade e altos.
— Geme pro seu homem! — ordenou rouco
Não demorou muito para que o Uzumaki puxasse os braços do companheiro para trás. — Abre a bunda pra mim. — Lambuzou seu membro com bastante saliva enquanto o bombeava.
Obedecendo ao marido, e dividindo as bandas de suas nádegas, sentiu  a cabeça inchada e corpulenta na porta do seu ânus. Conforme o loiro forçava, ele relaxava  para facilitar, delirando e mordendo o lábio inferior com com a glande escorregando para dentro e gerando uma dor maior.
Os beijos em seu pescoço serviam como uma dose a mais de alívio e tesão, o deixa todo arrepiado e sedento por mais daquela sensação íntima que os unem  em apenas um.  Aos poucos Naruto foi se alojando por completo, e por fim, Sasuke revirou os olhos com a  sensação única, gostosa,  de preenchimento. 
O Uzumaki começou uma massagem nas bolas do marido  enquanto mordia, beijando, chupando sua nuca e passando a mover o quadril lentamente, entrando e saindo, entrando e saindo, entrando e saindo:
— Seu cuzinho é muito gostoso amor! — sussurrou rouco. 
A única parte ruim de se estar de costas era que limitava o contato visual, e ambos adoravam sustentar o olhar um contra o outro. Praticamente, lendo os pensamentos do seu marido, o Uzumaki sai de cima e o virou, posicionando na posição de frango assado, e assim voltando a dominá-lo, metendo fundo enquanto abocanhava seus lábios com beijos possessivos, rudes, mordidas e chupões.
Sasuke gemia,  arranhava as costas largas do seu homem e o ritmo aumentava, entre estocadas firmes e o rebolado do quadril de Naruto, que alternava,  metendo vagarosamente e outrora  bem rápido.
O prazer de ser invadido é indescritível, não tem ligação somente com seu pênis, mas com o corpo por completo. O moreno não aguentava mais de tanto tesão, seu cacete já estava duro novamente e babava muito. Naruto passou a punheita-lo enquanto o fodia, e a sensação de prazer foi multiplicada cem vezes mais.
— Você é meu Sasuke! — meteu mais fundo e forte — Seu corpo é meu! Seu cuzinho é meu! Ohhhh!
Um calor foi incendiando o Uchiha, desde as pontas dos pés, tensionando os músculos de seu abdômen e de suas costas, o que o fez se arquear. Em seguida, como se aquele fogo fosse se concentrando, acumulando algo dentro de si que só queria sair.
Toda sua existência participou daquele orgasmo arrebatador. Sua barriga foi lambuzada de sêmen, que não foi desperdiçado, pois Naruto fez questão de parar de fude-lo, para limpar tudinho com sua língua.
Em seguida, em um momento urgente, o Uzumaki virou outra vez  o corpo do marido, o colocou de quatro com os cotovelos apoiados no colchão e o segurando por trás, pelo pescoço, passou a intensificar as estocadas, até o seu pau começar engrossar ainda mais.
Enfiando fundo, sentindo suas bolas baterem uma contra as outras, ele gemia.cada vez mais rouco,   falando putarias no ouvido do seu amado até que o inundou, com jatos abundantes de porra.
Permaneceu dentro daquele rabo maravilhoso, até o seu pau ficar meia bomba, e poder acompanhar o seu sêmen escorrendo do buraquinho aberto dele.
Com carinho, ambos deitaram, trocando carícias até que seus corpos se esfriassem para poder tomarem banhos juntinhos.
•••

3 dias depois

Nessa última semana, por três dias consecutivos Hinata saiu do seu trabalho tendo os dois homens  à sua espera. Pensa numa ostentação! Porém hoje, Naruto que estava bem empolgado com a sua volta acabou resolvendo ficar depois do horário para terminar um dos projetos e assim, apenas um deles, foi buscá-la.
Sasuke estacionou do outro lado da rua, estava prestes a mandar uma mensagem para Hyūga dizendo que havia chegado quando a viu saindo da portaria. Como a vida é Loka! Quem diria que um dia estaria dando um de motorista particular para a ex do seu marido. E a parte mais curiosa disso tudo é que estava gostando. Era divertido estar em três ou somente com ela. Eles tinham gostos muitos semelhantes e as conversas se tornavam cada vez mais agradáveis. Gostava de conhecê-la, de ouvi-la, gostava até mesmo do seu silêncio e suas bochechas coradinhas quando trocavam olhares mudos. Hinata era uma mulher maravilhosa, e depois que assumiu para o seu companheiro que poderia está se envolvendo sentimentalmente com ela e isso não gerou problemas, pelo contrário, ficou perceptível que Naruto se encontrava ainda mais feliz, tudo seguia fluindo de forma confortável.
De toda forma, tempo ao tempo. O tempo sempre trará respostas para tudo,  basta ser paciente, coisa que o Uchiha não era muito, mas estava aprendendo.
O homem logo notou a demora da azulada, geralmente, ela atravessava tão rápido que às vezes nem era preciso estacionar. Dava pra se sentir em um filme de ação, velozes e furiosos:   a Hyūga atravessando a rua correndo com o cabelo voando no ar, abria a porta de trás do automóvel e entrando rapidão.
Estranhando, olhou em direção a outra calçada, vendo um rapaz de cabelo longo segurando o braço da mulher.
— Quem é esse babaca?
O pavio de Sasuke sempre foi curtíssimo, com o rosto franzido e sem pensar duas vezes saiu do carro, observando por alguns segundos com muita atenção, e não demorou muito pra perceber que não era um diálogo amistoso.
Nem passou a chave no carro para fechá-lo, apenas atravessou, na loucura entre os outros veículos com o sinal aberto,  sentindo-se queimado de irritação. Quanto mais se aproximava perceberia que o indivíduo falava alto com a Hyūga.
— Mais que porra é essa?! — Os passos dele  passaram a ser mais largos. — O que está acontecendo aqui? — indagou o homem alto que ainda segurava-a de maneira rude.
— Sasuke. Não é nada. — a advogada tentou se desvencilhar novamente. — Neji, chega! — mesmo  sendo baixinha ela não se intimidava ao encarar o primo, porém não tinha forças necessária para reivindicar sua liberdade. 
— Mas eu não terminei de falar com você!
— Mas eu terminei! Agora me solta! — Articulou aborrecida.
— Solta ela! — O Uchiha já estava com o semblante fechado, sua voz mais grossa do que o comum. —  Você é surdo ou o que? Não está ouvindo seu babaca? Solta ela.
— Por que! Você vai fazer o que se eu não soltar? — Neji cravou seus olhos perolados nos onixs raivosos. Pareciam gladiadores.
— Solta!  Eu não vou repetir outra vez! — O  sangue ferveu o suficiente pra fechar o punho.
O advogado soltou sua prima mas não recuou, deu um passo para frente,  com a cabeça erguida e um olhar esnobe.
— Quem você está achando que é?
— Tsc…  — estalou a língua o ignorando. — Você está bem Hina? — a morena alisava o braço com um hematoma avermelhado.
— Sim.
— Então, vamos embora!
O tempo fechou quando o Hyūga que não gostou nem um pouco de ser ignorado, entrou  com um empurrão no peito do Uchiha.
— Neji!! — Hinata tentou entrar na frente, mas já era tarde, e tudo aconteceu muito rápido.
Sasuke levou um soco  bem no seu maxilar o fazendo um corte abaixo dos lábios que começou a sangrar.
Uma veia saltou bem no meio da sua testa, com semblante fechado feito de uma fera avançou com tudo entrando com um golpe de direita que foi interceptado quando o Hyūga segurou seu braço e o girou, empurrando-o ao chão.  Sasuke levantou rápido,  investiu contra o rosto do advogado que pode sentir seu queixo se amassado pelo punho dele. Em um contra ataque, meteu uma cotovelada na altura do peito do Uchiha, que recebeu todo o impacto do golpe o  impedindo de respirar. Ainda assim, não se intimidou, contra  atacou com a direita no meio da face do filho da puta, e quebrou o seu nariz.   Em seguida acertou outro soco de direita bem forte, fazendo o primo da Hinata cambalear e cair no chão.
Um tumulto infernal se formou ao redor dos dois homens, outras pessoas tentaram separar, mas sem sucesso.
Assim que Neji arrumou uma brecha, golpeou Sasuke bem no estômago e depois no rosto abrindo um corte no supercílio.
Desesperada, a azulada gritava, até que guardas municipais entraram no meio da briga e conseguiram conter toda aquela violência.
O evento só  não terminou na delegacia porque havia dois advogados ali presente,  logo Hinata manobrou a situação, conseguindo finalmente tirar o Uchiha que estava com a camisa social de cor azul claro completamente avermelhada dali.

•••

— Eu sinto muito Sasuke! Desc-
O coração da Hyūga estava em pedaços pelo o ocorrido. Vê-lo todo machucado comprimia seus pulmões, apertada seu peito, lhe deixava com dificuldade de respirar.
— Não me peça desculpas. Você não tem culpa nenhuma. — As feições duras se transformavam em caretas, todas as vezes que as gases passavam pelos cortes, desinfetando-os.
De toda forma era impossível não se sentir culpada, Neji havia passado dos limites e tudo isso começou pelo fato de um dos clientes a escolher para defender o seu caso. O Hyūga mais velho, não lidou bem; acostumado a ser o primeiro em tudo, seu ego foi massacrado.
Seria muito mais fácil só reconhecer, reconhecer que a prima era boa o suficiente no que fazia. Mas não! As pessoas próximas de você querem até te ver bem, mas nunca melhor do que elas. Infelizmente isso é uma verdade! São poucos os amigos, familiares, companheiros que realmente se alegram com a sua vitória.
Mas eram cabíveis os sentimentos de autoria no drástico acontecido, afinal, Sasuke estava todo machucado por defendê-la.
— Dói muito?
— Não! — mentiu.
O homem tentava não esboçar reações que demonstrassem fraqueza, observava a delicada mão da Hyūga passando gaze para limpar seus ferimentos, suas unhas tão bem cuidadas e a pele leitosa. Sem querer, mas já querendo, percorreu o olhar pelo antebraço, braço, ombros e inevitavelmente em sua blusa de botões que com três deles abertos deixavam um tanto convidativos toda aquela fatura!
Mais que droga! No que estou pensando? Perguntou-se, reprovando-se com a cabeça de um lado para o outro e fechando os olhos.
Hinata por fim,  bufou baixinho, rasgou o esparadrapo nos dentes e prendeu bem o curativo que havia acabado de fazer no punho do moreno.
O toque delicado, causava uma sensação conflitante, apesar da incômoda dor, era bom ter a mulher por perto, era satisfatório seus cuidados.  Arrepios, calafrios, não passavam despercebidos, por ambos.  Mas daria pra por a culpa no álcool!?
A morena se aproximou ainda mais, agora cuidando do rosto do Uchiha, foi inevitável, Sasuke mudou de branco para uma tonalidade vermelha quando sua visão ficou frente a frente com os seios dela. Tão perto que deixava exposto um outro lado seu, um lado que até então estava adormecido, mas que ultimamente acordava quando ficava próximo dela. Depois de tanto tempo sem  sentir atração por outra pessoa que não fosse seu marido; era tão estranho. Óbvio que achava outros indivíduos bonitos, não era cego, mas atração de fato, químicas,  reações fisiológicas em seu corpo, isso era novo, um pouco amedrontador.
Uma linha tênue entre o desconhecido e o que se quer conhecer. Entre recuar, mas também ter desejo de avançar. Hinata gerava novas emoções dentro de si, e por mais que causasse receio também lhe gerava vontade de tê-la mais perto.
Jogando o pescoço para trás e encarando-a,  era praticamente impossível não se hipnotizado pela aparência angelical da Hyūga, seus lábios minimamente desenhados em sua cor natural: rosinha. Sua pele alva que fazia o contraste perfeito com os fios azulados bem escuros. Seus olhos que refletiam a beleza da lua. Hinata era Incrivelmente linda! Seria um pecado não se apaixonar por ela.
Fechou os olhos novamente, para que não corresse o risco de algo crescer lá embaixo, até porque algo já crescia em seu peito.
O toque dela era tão bom que facilmente substitui a dor, a ardência e os incômodos causados pela mão pesada do babaca do primo dela.
A mulher continuava a limpar o corte no rosto dele e em um certo momento o acariciou, de forma que não pode controlar o carinho sincero, queria ter o poder de dar um beijinho naquela área machucada e curar.
Seu dedo polegar da mão direita deslizou da testa até abaixo dos lábios, seu coração acelerou, junto a sua respiração mais profunda. O que estava fazendo!? O que Hinata
Sasuke em resposta umedeceu os lábios, voltou a abrir os olhos e resmungou baixinho:
—  Hummm… — Seria dor? Incômodo?  Não sabia ao certo se o som foragido dos seus lábios foi somente pela ardência.


Notas da autora.
Desculpa a demora, com a virada do tempo minha bebê ficou gripada. Enfim. Um beijo para todos vocês amores! Obg pelo carinho.

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⏰ Last updated: Jun 20, 2023 ⏰

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