Um rival a altura

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Notas da autora:
Oi amores, bem, desculpa as vezes não interagir com vocês é que sinceramente até hoje não consigo mexer bem aqui, eu nunca sei a onde responder direito, sem conta que o meu aplicativo é tão lento.
Bem, quero agradecer a todos pelo carinho com essa história. De coração!
Um beijo na bochecha de vocês.

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Como era sempre fascinante o modo que Hinata mesclava seu jeito de garota, ingênua, doce, meiga com o seu lado mulher, independente, forte, madura e sexy muito sexy.

Mas não era um sexy do tipo vulgar, era um sexy hipnotizante e apaixonante.

O que dizer diante a essa Deusa? Que mulher!

A sábia escolha da cor do vestido que era um tecido reluzente; um afável lilás que combinava tanto com o colar que ela carregava em seu pescoço e a cor dos seus olhos.

Esse singelo toque de menina, conservava muito bem sua naturalidade tímida e ao mesmo tempo vinha o contraste, o toque de mulher. Um decote onde o tecido ficava maleavelmente caído no colo dos seus seios que, diga-se de passagem, bem generoso.

Chamava para si uma atenção especial, pela preferência do penteado; um coque alto, entre o despojado-chique, deixando alguns fiozinhos para fora, tão charmoso, sutil e sexy, permitindo a exposição de sua leitosa, macia só de olhar, convidativa ao toque, não só das mãos como dos lábios. Seu pescoço, seu busto, ombros delicados, tudo era perfeitamente desenhado, Hinata era como uma obra viva da qual bem todos os elogios conseguia defini-la naquela noite.

Toda essa ingenuidade e sensualidade misturada de um jeito único e natural. Sua essência por dentro e por fora, era graciosa.

O elogio apenas escapou dos lábios dos homens:

- Caramba, Hinata! Cê - tá - muito - linda! - o loiro foi enfatizando cada palavra tamanho a sua surpresa, seu encantamento. Caralho! Que mulher!

- ... - Sasuke por sua vez não era um homem de muitas palavras, mas a beleza dela o obrigava a dizer algo naquela noite. - Você está exuberante, Hinata!

Ver os dois homens de pé, a encarando daquele jeito, principalmente Naruto que parecia ter saído de um desenho animado com a boca aberta em um perfeito "O", a deixou muito, mais muito, muito mesmo, coradinha.

Fofa!

Suas bochechas vermelhas e as mãos à frente do corpo segurando uma bolsinha. A Hyūga não sabia como agradecer. Era tão estranho. Era tão quente e também perplexo a sensação de que não importava, por mais que kakashi fosse um homão da porra, não era para ele que a mulher gostaria de se vestir aquela noite - e despir -, não era. A morena se sentia incompleta por não ser os três. Sim. Os três.

Todavia, poxa vida! Não podia ser os três, seria egoísta em querer fazer parte de algo que não lhe convinha, cabia, será que cabia? Naruto pertencia ao Sasuke, Sasuke ao Naruto e, ela precisava pertencer a outro alguém. E que droga! Ultimamente esses pensamentos de serem três estavam ganhando proporções confusas em sua mente. E bem, era melhor dar um fim naquilo, antes que a situação desse um fim na boa amizade. Não podia deixar isso acontecer, pois o que eles estavam conquistando através daquela amizade era a maior resposta do universo de que coisas boas aconteciam. Perder esse afeto poderia custar sua felicidade, não arriscaria.

Entre devaneios dos três, o silêncio sepulcral reinou naquela sala, porém as trocas de olhares, tímidas, radiantes, mixórdias - embaralhadas -, falavam por si. E cara! Como era difícil para os garotos ter que lidar com toda aquela beleza que seria apreciada por um outro homem! Isso era tão errado! Por que Hinata não os pertencia. Isso era como uma tortura. Uma verdeira tortura. Ela não combinava com o grisalho meia boca, que não tinha nada de meia boca, muito pelo contrário, era um homem e tanto, entretanto, não para ela. Hinata deveria estar ao lado dos dois homens que estavam sob o mesmo teto que ela.

A três Where stories live. Discover now