𝗕𝗢𝗥𝗡 𝗧𝗢 𝗗𝗜𝗘 : 𝗍𝖺𝗋𝖺 𝖼𝖺𝗋𝗉𝖾𝗇𝗍𝖾𝗋 ੭

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── Estava trapaceando! Não pode contar vitória de algo que estava claramente te favorecendo - O xerife reclamou enquanto se levantava acompanhando a menor até a porta.

── Vamos, Jill deve estar esperando - O pai da mesma falou saindo da sala com o irmão da mesma.

── Tchau, Dew! Te vejo amanhã? - Tori diz se virando para o mesmo.

── Tchau, pirralha! Amanhã eu te entrego as jujubas, mesmo tendo roubado - Dewey respondeu bagunçando levemente os fios ruivos da criança, que reclamou enquanto ria.

── Tori, vamos! - Finney chama pela irmã, que logo vai correndo para alcançá-los.

Os Hawke então saem da delegacia em direção ao carro. Finn adentra no banco do passageiro e Tori atrás, como sempre. "American Pie" começa a tocar no rádio, e como todas as outras vezes que acontecia, Victoria começou a cantarolar enquanto balançava seus pés de forma animada. Aquela costumava ser a música favorita de sua mãe, e consequentemente era sua música favorita também.

Quase no fim da música, o carro para em frente a casa dos Roberts, onde morava Jill Roberts, a babá de Tori. A ruiva não poderia gostar mais dela, faziam tudo juntas e se entendiam muito bem. Kirby, melhor amiga de Jill, também era incrível, tinham gostos parecidos, principalmente para filmes de terror. A Hawke mais nova desceu do carro pagando sua mochila que estava no banco e caminhou até a porta da casa, tocou a campainha e esperou.

Finney e seu pai tinham outros planos, assistiriam a um jogo de beisebol, esporte favorito dos dois. Além disso, também era algo que faziam com frequência, ainda mais depois que Finn entrou para o time da escola.

A porta logo foi aberta pela Sidney, prima de Jill que estava passando tempo em Woodsboro. Victoria não entendia muito bem sobre todos os assassinatos que estavam acontecendo, sabia que seu pai estava ajudando na investigação com Dewey, e Dewey dizia que tudo ficaria bem e que pegaram o cara que estava fazendo isso. Outra coisa que sabia era que seu pai lidava com essas coisas desde o ensino médio, quando o primeiro ataque aconteceu. Tem cicatrizes até hoje daquilo e já contou a história para Finney mais de 10 vezes.

── Tori! Jill está te esperando lá em cima, disse que preparou algo especial para você - A mulher disse com um sorriso nos lábios.

O que fez a ruiva sorrir também.

── Sério? Sabe o que é? - Tori logo começou com as perguntas enquanto adentrava a casa.

── Ela disse que é surpresa, surpresa até para mim - Respondeu fechando a porta.

Hawke não demorou para subir rapidamente as escadas e ir até o quarto da babá, que estava sentada sobre a cama mexendo em seu notebook.

── Jill! - Exclamou indo abraçar a morena.

── Oi, raposinha! Como se sente hoje? - Roberts retribui seu abraço fortemente deixando o eletrônico de lado.

── Bem, ganhei do Dewey 7 vezes seguidas no jogo da velha e ele me deve um pacote de jujubas da máquina de comida - Começa a contar se ajeitando na cama.

── Vai me dar algumas jujubas, né?

── Claro! Das vermelhas, já que é a que mais gosta.

Passaram mais alguns minutos conversando, até que a morena recebeu uma mensagem e se levantou da cama pegando um casaco, foi quando a ruiva percebeu o curativo em seu braço.

── O cara malvado te machucou também? - Perguntou ainda sentada na cama, apontando para as faixas no braço da mais velha.

Jill acenou com a cabeça de forma positiva.