50 Nancy

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Durand...

Naquela mesmo à noite fui atrás de Louise Nirar(  pronuncia- Nirrar) , que segundo Emma era bastante suspeita. Voei o mais alto possível para tentar não chamar atenção, mas quando estava perto da rua da casa da historiadora encontrei com um aparelho estranho com  cerca de 30 cm , acho que é o quê o meu amigo arcebispo disse se chamar Dome, drome, drone... Não me lembro ao certo, porém me lembro dele falar que tem algo que captura imagem então achei melhor quebrar aquela coisa.

O objeto vinhas de encontro a mim, porém quando comecei ir em sua direção o mesmo começou a se distanciar, aparecendo está fugindo. Ele fazia o que podia para não ser pego, e começou a voar bem rápido e até tentou voar em meio uma nuvem que estava mais baixa mais consegui achá-lo e o destruí.

Quando finalmente cheguei no apartamento de Louise, dei graças a Deus de  ser na cobertura e agradeci mais ainda quando vi a porta da varanda aberta.

Voei rápido até a sua varanda  de luz apagada porém assim que lá cheguei ouvir um barulho como se fosse da porta da sala se abrindo e em seguida ouvi a voz de uma mulher falando:

- Senhora Alis de Leroy a que devo a honra ? - A morena falou acendendo a luz da sala, colocando o telefone em cima da mesa e indo até a cozinha onde pegou um maço de cigarros, o que me fez ficar em sinal de alerta pois  poderia vir para a varanda se não quisesse que o apartamento ficasse  com cheiro de cigarro. Encostei-me na parede da varanda e fiquei olhando cuidadosamente para sala pela porta aberta  tentando ouvir a conversa.

- Não venha com graça , você sabe muito bem porque eu estou nervosa, você não tem prova nenhuma de que não tirou  cópias do diário e o pior é que só pensei nisso agora depois de ter pago 50.000 € por uma coisa que já era minha. - a mulher no telefone falou.

- Tem um ditado que aprendi com um brasileiro em uma noite fria de inverno que é muito interessante presta atenção: achado não é roubado quem perdeu foi relaxado.- Louise falou parecendo procurar o  isqueiro.

- Não brinque comigo menina eu podia ter chamado a polícia.

- Podia mas não chamou. Senhora Alis a senhora tem o rabo preso tanto quanto eu e por isso não irá entrar em contacto com a polícia.

- Me respeite garota.

- Eu já havia entendido que quem roubou o livro foi a tal da Louise , a historiadora e que quem estava com o mesmo em mãos era Alis de Leroy o que me levou a alçar vôo até a catedral novamente para tentar ligar para Emma e tentar saber qual o endereço de Alis de Leroy.

...

Depois de algum tempo tentando ligar para Emma em um telefone antigo pois meus dedos não se dão muito bem com computadores ou aqueles pequenos telefones de bolso . Emma não queria me passar o endereço de Alis de Leroy esse gajo antes de chegar tanto para que ela me pois eu anelava por saber quem era realmente a Maya que eu já havia  percebido que não era quem eu pensava.

Eu precisava ser rápido, tinha que pegar o diário e voltar para catedral antes que o sol nascesse .

...

Emma...

- Emma você está perdendo a festa olhando para o celular, deveria estar conhecendo pessoas influentes que possam te ajudar a está cada vez mais em evidência isso é bom para você e é bom para os seus livros e se é bom para os seus livros é bom para mim.

-Karen , eu não estou com cabeça para festas, tem certeza que não podemos ir para casa? - Falei  preocupada.

- Claro que não podemos, eu não estou entendendo o que está acontecendo com você , esse é os seus sonhos desde os 17 anos, desde que eu te conheci, lembro que ficava feliz da vida quando conseguia ganhar 5.000 € com a venda dos livros e me pedia para colocar o dinheiro em uma poupança e não deixar escondido para seus  tios não saberem de nada para que não colocar  as mãos no seu dinheiro. Estamos tão perto de chegarmos ao topo, não coloca tudo a perder por favor, pois tenho certeza que irá se arrepender se assim fizer. Agora vamos, Reed está fazendo um sinal com a mão nos chamando, seja  agradável.

Gárgula ( +18)Where stories live. Discover now