Hardin não é mais um garoto e esta longe de ser o novo príncipe da Alemanha. Acordos foram feitos para alianças serem formadas, mas essa aqui está longe de ser a melhor delas. Raízes do passado retornam testando os limites do novo herdeiro da cadeir...
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HARDIN MARSHALL
— Aquele imbecil. Eu disse que ele deveria ter matado o infeliz quando teve tempo. — ando com pressa pelo quartel, sendo seguido por Done.
— Tomás é um merda. — Done resmunga e sopra a fumaça com força nas minhas costas. — Ser pacífico não é uma virtude se ele não souber usar ela.
— Ser pacífico não é uma virtude. — rosno, coloco o cigarro entre os lábios e ascendo com o esqueiro, dou uma tragada e tiro da boca soprando a fumaça para fora com força. — Ele é o consigliere da porra da máfia Italiana, somente um idiota se deixaria ser pego por um presidente cuja a eleição foi fraudada.
— O que você vai fazer? — Done pergunta logo atrás de mim, empurro as portas de aço com força e elas se abrem uma para cada lado.
Puxo o fumaça e solto pelo nariz entrando na sala de treinamento privada.
— O que eu vou fazer? — questiono e sorrio para o comentário. — Nada. Tenho certeza de que tio Diego pode tomar conta dos próprios problemas com aquele idiota do seu filho que andava por ai se achando melhor que todos nós, e agora para onde foi toda aquela merda de compreensão e inteligência? Para trás das grades.
Durante nossa reunião tivemos um alerta, Tomás foi pego pela polícia da Itália e cumprirá um ano de prisão por estar com "drogas em seu carro", o que é uma grande mentira, mas só assim poderia ter sido divulgada a matéria como; "Tomás Sinclair, o filho mais velho do empresário multimilionário Diego Sinclair's foi preso por portar drogas em seu carro com a namorada...". Dobro as mangas da camisa até o antebraço e sigo na direção da porta dos fundos onde suponho que Damian tenha se metido com seus cachorros de rua.
— Eu quis dizer sobre a reunião, tô pouco me fodendo com a merda da máfia Italiana. Tomás pode apodrecer atrás das grades, ele tentou me matar pelo menos duas vezes nos últimos anos. — ele não estava brincando, eu também não estou, não me importo se Tomás vai passar um ano atrás das grades, ele não é um problema nosso.
— Se me recordo bem eu também tentei matar você. Mais vezes do que consigo contar. — nós dois sorrimos.
— Eu também me lembro de quase conseguir finalizar você. Sorte sua que eu nunca poder finalizar o processo. — Done dá um tapinha no meu ombro e passa na minha frente jogando o cigarro para longe e logo em seguida abre a porta de ferro revelando um espaço com muros altos, mas o céu é aberto e tem dois carros estacionados do outro lado do pátio.
Os três homens que se parecem ogros distorcidos olham para nós. Done me olha por cima do ombro me lançando um olhar cauteloso e um pedido silencioso que eu assinto rapidamente e então nós dois prosseguimos seguindo na direção dos carros, onde Damian, Silas e Koen, seus bostinhas que chama de amigos e os mantém como suas mãos no quartel estão parados e em silêncio quando nós ver se aproximar.
