Hardin não é mais um garoto e esta longe de ser o novo príncipe da Alemanha. Acordos foram feitos para alianças serem formadas, mas essa aqui está longe de ser a melhor delas. Raízes do passado retornam testando os limites do novo herdeiro da cadeir...
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CARINA MARSHALL
Quase dois meses depois do casamento e de todo o ocorrido, Laura, me leva para fazer minha primeira consulta ao obstetra. Contei a ela porque achei que ela deveria saber a até mesmo me ajudar, eu estou ainda com tanto medo e me sinto tão triste desde minha briga com Hardin.
Ela percebeu que tinha algo acontecendo então perguntou se eu gostaria de contar a ela que não pareceu tão surpresa quanto achei que ficaria, mas ela ficou tão feliz e me abraçou muito, depois me deu alguns conselhos e me fez perguntas que me deixaram meio dividida, então ela me trouxe a um consultório da família.
— Olá Carina, seja muito bem vinda. É um prazer conhecê-la. — uma moça me atende, ela abre o maior sorriso quando me vê e abraça a senhora Marshall. — Laura, como você está?
— Olá, o prazer é todo meu.
— Carina está é Hillary, ela é a obstetra que vai acompanhar sua gestação. — Hilary sorri gentilmente para mim.
Somos levadas até uma sala toda amarela com desenhos de gestantes e bebês espalhados pelo consultório, moldes de vaginas, útero, e barrigas. Conversamos enquanto ela cuidadosamente preparava tudo, senhora Marshall sorria para mim o tempo inteiro, tão animada com a notícia ao contrário de mim que estava ansiosa demais.
Eu sei que não foi da maneira como eu queria que tivesse sido, mas eu quero essa criança, não vai ser o fato horrível do meu pai ter armado tudo isso para garantir sua aliança de pé que me fará recusar ela. Eu vou até o fim, com Hardin ou sem ele.
— É recente sua gravidez, está quase entrando na Oitava semana. Meus parabéns, o bebê esta ótimo. Devemos conseguir ouvir os batimentos do bebê, você quer tentar? — sorrio satisfeita, mas meu sorriso trava assim que ouço o resto de suas palavras.
Ouvi-lo? — congelo o olhar na tela em preto e branco com um monte de chuviscos. — Ouvir o coração do meu bebê?
Respiro profundamente negando com a cabeça. A ideia ainda tormenta a maior parte dos meus dias, ouvi-lo agora não seria uma boa ideia, mas eu gostaria, gostaria que ele pudesse ouvir também. Talvez chegasse até a mudar de ideia, embora ele tenha deixado claro que isso não mudará nada.
— Tem certeza? — as duas perguntam juntas como se fosse realmente surpreendente uma grávida recusar-se ao ouvir o coração minúsculo do seu bebê.
— Tenho.
— Tudo bem. Os sintomas também poderão começar a surgir a partir da próxima semana, já que você alegou não sentir enjôos ou tontura, nem mesmo notou diferença no seu corpo. Então já fica preparada, as vezes pode começar a surgir depois do segundo mês. É normal o humor começar a ficar alterado também.
Hilary e eu conversamos por alguns minutos, ela me entregou um caderninho com alguns relatos de mães de primeira viajem e me instruiu a relaxar, não levar sustos intensos e nada que envolva risco a minha saúde ou a do bebê pode ser afetada.
