Hardin não é mais um garoto e esta longe de ser o novo príncipe da Alemanha. Acordos foram feitos para alianças serem formadas, mas essa aqui está longe de ser a melhor delas. Raízes do passado retornam testando os limites do novo herdeiro da cadeir...
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HARDIN MARSHALL
— Vamos deixar que eles assumam a posição, eu não me importo, contanto que continuem nos fornecendo. — meu pai diz analisando os relatórios de Vincent, minha mãe ao seu lado em completo silêncio. — Bem, os Klein devem ser executados, devem sair do caminho.
— Não são uma ameaça, no máximo fazem cócegas nas nossas costas. — Eidam analisa usando a cadeira de balanço. — Eu gosto de tirar onda nas costas deles.
— Eles serão uma ameaça se fizerem aliança com algum dos nossos inimigos mais próximos. — Laura retruca, ergo uma sobrancelha. Tio Eidam lança um olhar de reprovação para minha mãe que sorri para ele. — Acho que podemos sim analisar essa questão.
— Tá bom Ravi. — meu tio provoca minha mãe que revira os olhos para ele. — Deixa os caras vivos. Que diabos eles podem fazer para nos ameaçar?
— Eu acabei de falar.
— Falou? Eu não costumo ouvir você quando está sentada aqui. — Eidam sorri e leva um tapa no braço.
— Deixe que Eidam lide com eles, já que gosta tanto.
— Os Klein são aliado dos Becker e eles comem na nossa mão, nossa única preocupação com essa família é uma suposta aliança com os Bachhuber, mas Alex garantiu que isso não seja possível, de toda forma marquei uma reunião com Seifer Bachhuber, como dominam o sul do país é bom que sejam nossos aliados. — eu os informo, brinco com uma caneta entre os dedos.
— Já estava na hora mesmo de assumimos aliança com alguma outra casa alemã. — tio Eidam murmura. — Tá vendo Laura? Seu filho é mais inteligente que você.
— Cale a boca Eidam. — minha mãe resmunga para meu tio.
— Ótimo. — meu pai assente. Ainda estou com raiva deles. De todos eles na verdade. — Bem, Arthur pediu que uma equipe fosse escoltado até a França, ele está com problemas e pediu ajuda.
— Eu já mandei. — meu tio, como consigliere do meu pai tem esse direito. — Devem estar chegando agora mesmo.
— E quanto a Donatello? — minha mãe pergunta endireitando a postura. — Algo deve ser feito depois do casamento.
— Done disse que ele pretende viajar. — digo a eles que parecem não gostar da ideia.
— Maravilhoso. Com Donatello fora desse lugar as coisas serão agradáveis, ele não vai ficar vivo por mais de um mês quando seus inimigos descobrirem onde ele irá se esconder. — meu tio murmura sorrindo. — Eu mesmo o caçaria e daria um fim de vez no infeliz, mas não quero sujar minhas mãos de merda.
— Damian vai assumir o lugar do pai com o casamento, ainda não é um adeus. — Laura debocha do meu tio que resmunga. — Como braço direito do meu marido eu sugiro que façamos algo para impedir.
