Hardin não é mais um garoto e esta longe de ser o novo príncipe da Alemanha. Acordos foram feitos para alianças serem formadas, mas essa aqui está longe de ser a melhor delas. Raízes do passado retornam testando os limites do novo herdeiro da cadeir...
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CARINA R. MARSHALL
O jantar acontece em um clima aconchegante. É divertido fazer parte de uma família grande e cheia de opções sobre com quem você quer conversar agora ou de que grupinho quer fazer parte. Eu nunca tive isso, sempre fui apenas eu e as vezes Ulisses. Mas normalmente sou somente eu.
Agora tem tantas pessoas na família que não sei o nome decorado de ninguém. Só sei que a mesa está cheias tanto de comida quanto de pessoas o que torna o ambiente agradável, cheio de risos e alfinetadas que também acabam em risadas.
Os avós do meu marido parecem alegres, estão se divertindo o que é muito bom. A esposa de Don Sanders se diverte com todos. Ela parece tão alegre e fico tão feliz em saber que ainda mantém um casamento tão conservado desta forma. Parece que ainda estão na lua de mel.
O jantar acaba depois de longas horas de muito bate papo e risos bobos. Então o tio de Hardin, Ravi, dá a sujestão de fazermos uma fogueira grande e sentarmos em volta e é isso que estamos fazendo agora.
Estou com as meninas enquanto o resto do pessoal brincam ou dançam, conversam alto ou riem. É divertido mesmo que eu fique perdida na maioria das histórias.
— Eu gostaria de me casar... — declara Sofia. Olho para ela surpresa por esse comentário tão aleatório.
Nenhuma das garotas da família falam sobre isso, acho que são até contra os casamentos.
— Eu também... Sei lá, eu gosto da vida que eu tenho, mas acho que levar a vida que eu tenho ao lado de alguém seria mais divertido. — Sara concorda. Ela está olhando para a fogueira e como as pessoas dançam ao redor ou bebem.
Sara é muito linda. Seus olhos são escuros igual os de Lia, sua mãe. Ela tem as maçãs do rosto lindas e um sorriso encantador. Os olhos carregam um brilho inocente. Ela é gentil e muito educada.
— É. Nossos pais tem sorte. — continua Sofia o som da sua voz é doce e baixo. — Achar alguém que realmente esteja disposto a ficar com você até o fim independente de tudo é tão raro hoje em dia.
Me pergunto se ela diz essas coisas pensando em Tomás ou em Finn. Mas não tenho certeza. Tomás está dentro da mansão, não saiu para se divertir conosco.
— E quanto ao seu namorado? — eu ouso perguntar. Estou curiosa a respeito.
— Ah, Finn e eu já não estamos mais juntos. Terminamos logo depois do seu casamento. — me conta ela fechando a boca em linha reta. — Não era pra ser.
— Sinto muito...
— Não sinta, ele era... Ele. — Sofia faz careta mesmo que o rosto esteja virado para a fogueira.
— Vai lá ruivinha! — Alex surge e puxa a mão de Sofia obrigando a mesma a se levantar e entrar na roda. Ele se joga na cadeira de descanso que Sofia estava sentada e suspira alto, ofegante. — Tô morrendo!
