Hardin não é mais um garoto e esta longe de ser o novo príncipe da Alemanha. Acordos foram feitos para alianças serem formadas, mas essa aqui está longe de ser a melhor delas. Raízes do passado retornam testando os limites do novo herdeiro da cadeir...
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22 ANOS DEPOIS DO PRIMEIRO LIVRO
Observo, quer dizer, admiro. Admiro as lindas bundas das moças que deslizam no pole dance. Percorro com os olhos seus corpos aparentemente maravilhosos. Uma loira no alto do palco está com os olhos em mim e eu estou com os olhos nela. E nos seios fartos dela que estão balançando e me deixa hipnotizado.
— Cinco milhões e nada feito. — dispara o homem do outro lado do sofá.
O óculos de grau revelam seus olhos claros com um ar de deboche. A postura informal e irritante que ele usar para me tirar do sério está começando a fazer efeito.
— Cinco milhões? — repito para mim mesmo debochando da sua oferta. — Eu disse cinquenta milhões!
— Cinquenta milhões? — ele debocha e os dois seguranças atrás do sofá fazem o mesmo rindo da minha cara. — Olha mais que criança ambiciosa. Não é assim que funciona, junge. (Garoto.—Alemão)
— Jetztist. — afirmo firme. — Você tem um mês para entregar este dinheiro, nada mais do que isso. (Agora é.—Alemão)
— Acha mesmo que vou pagar por tudo isso? — perguntou com um sorrisinho de canto debochado.
— Você acha mesmo que você não vai me pagar? — sorrio das suas palavra com dó. — Você não tem que querer merda alguma. Então, se eu digo que você tem um mês para nos pagar, você vai pagar em um mês!
— Dez milhões. — sugere ele.
— Agora eu quero sessenta milhões, por você ser surdo. — aumento o valor não esperando um teatro em troca. — Tenho sérios problemas com pessoas que tendem a não me ouvir. Nada contra você.
— Acha que eu tô brincando garoto? — perguntou ele cruzando as pernas. Observei o gesto com desdém sabendo que ele está me observando da mesma forma. — Dei todas as minhas terras ao seu pai. Vendi minhas duas filhas para a máfia. Eu perdi todo o império que meus ancestrais construíram e você ainda quer mais?
— Eu não me importo. Não ligo para as coisas que teve que abrir mão por conta das suas apostas grandiosas. — me inclino para que ele consiga me ouvir melhor. — Não pode fazer dívidas se não pretende pagar, D'Ciolo. Quero meu dinheiro e você vai me dar ele. Não me importo se tenha que morrer para isso acontecer.
— Só pra deixar claro. Se você tentar fugir, se matar ou fazer uma estupidez tipo; morrer. Seu primogênito será cobrado e o valor será tão absurdo que seus bisnetos ainda estarão pagando sua divida. — Gregory acrescenta em um tom de voz forte atrás de mim.
Meus primos ainda são jovens estão aqui para aprender mais sobre negociação, mas eles não precisam disso. São ambiciosos e cautelosos sempre.
— Quer saber? Quero falar com seu pai! Não vou negociar com crianças que não tem ideia do tamanho desse estorvo. — balbucia ele me dando nos nervos.
