Toca Do Coelho {jikook}

20: thanuk

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#coisachata

Jungkook não era bom em fazer piadas, Jimin pensou, quando o alfa parou o carro em frente a um estúdio de tatuagem. Não era só brincadeira, ou um código para uma orgia?

Descendo do veículo, um pouco tímido, Jimin mirou o maior, tentando entender onde a imaginação dele estava indo. Jungkook lhe deu um sorriso e o segurou gentilmente pela mão, enquanto enfiava a chave do carro no bolso. — Vem, eu juro que é um lugar super profissional.

Relutante, Jimin engoliu em seco, o seguindo. — E-eu não posso fazer uma tatuagem.

Levantando uma das sobrancelhas, o alfa perguntou: — Por que? Você é maior de idade.

A mãe de Jimin achava tatuagens coisas horrorosas.

Com vergonha de explicar, o ômega apenas entrou no lugar, passando por sua fachada pintada de grafite. No lado de dentro, o ambiente era… bem limpo e organizado, como o consultório de um médico todo decorado de diversas artes. A recepcionista, uma beta bem arrumada e toda tatuada, sorriu quando avistou Jungkook. — Jeon! Quem é vivo sempre aparece.

Coçando a nuca, Jungkook a cumprimentou e então se encostou no balcão. — Fui pra um retiro espiritual, sou como água agora.

— Água que passarinho não bebe? — ela brincou. — Hm, trouxe um amigo? Bem vindo!

A cumprimentando, Jimin sorriu em resposta, um pouco incerto sobre o que aconteceria. Jungkook assumiu as apresentações por ele: — Esse é Park Jimin. Hm, essa é a Yelan, ela trabalha aqui, e o estúdio é da namorada dela, Yujin. Estudamos juntos.

Yelan, uma jovem de cabelo muito liso e bem escuro, sorriu para os dois, os observando por um momento. — E qual os planos pra hoje? Veio só visitar ou veio cometer uma rebeldia?

— Você sabe que toda vez que eu faço uma tatuagem nova, mais uma ruga nasce na testa do meu pai — Jeon a respondeu. — Minha meta é convencê-lo a fazer botox.

Jimin não disse nada, torcendo para que não tivesse que tomar nenhuma decisão.

— E quanto ao seu amigo? — Yelan quis saber.

Ah, não.

Jungkook então o olhou. — Eu o trouxe pra fazer uma tattoo também… mas não sei se ele quer… — e dito isso, esfregou o polegar na mão dele, qual segurava. — Então, eu não vou insistir. — e lhe deu um sorriso. — O que me diz, Jimin?

Jimin gostava de tatuagens, não ia mentir, mas… o que sua mãe diria?

— Por que não dá uma olhada nos trabalhos disponíveis da Yujin? — a beta perguntou. — Talvez você ache algo legal. Ela tá livre. SeungHwan assumiu os clientes de hoje.

— Perfeito — Jeon a respondeu, e puxou Jimin para dentro da sala. Lá dentro, uma mulher de cabelo alaranjado desenhava em um iPad, concentrada. — Seu cliente favorito chegou! — o alfa chamou a atenção dela.

— Acha que eu não sentiria esse seu fedor a quilômetros de distância? — ela se virou na cadeira, ajeitando os óculos que usava. Era um alfa. — Wow… e não veio sozinho.

Park engoliu em seco, se curvando rapidamente. — Jimin… prazer.

O que ele deveria fazer? O contato humano não era seu forte. Nem de longe.

Ela sorriu, mostrando os piercings que tinha no interior da boca. — Não me digam que vieram fazer uma tatuagem de casal. Sabem muito bem que não é uma boa ideia.