CAPÍTULO 18

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POV CAMILA CABELLO

Entrei em casa sentindo o meu coração acelerado.

Esse é um dos efeitos que Lauren Jauregui causa em mim.

Pelo silêncio no ambiente e pelo horário, Dinah já estava no décimo terceiro sono, mas isso não me impediu de entrar no seu quarto e pegar o seu celular, enviando o número de Lauren para mim.

Graças ao universo, temos as senhas uma da outra, o que facilitou muito o meu trabalho.

Eu sei que pode parecer estranho ou desesperador, mas eu senti vontade e fui lá e fiz.

Lauren me instiga, me mostra um lado meu que eu não sabia que existia mas que estou adorando conhecer. Então porquê não aproveitar e viver isso??

Após retornar para o meu quarto, enviei uma mensagem para ela e aguardei ansiosamente pela sua resposta que não demorou a chegar, me arrancado diversos sorrisos e risadas.

Por fim, ela se despediu e eu fiz o mesmo, me rendendo ao sono logo em seguida.

                               .....

Despertei com a Dinah me sacudindo, me tirando de um sono profundo.

– Me deixa — resmunguei virando para o lado.

– Ah sim — ela resmungou de volta — vou deixar você se atrasar — respondeu me fazendo acordar.

Virei para o lado e encarei meu despertador que milagrosamente não tocou ( ou tocou e eu não ouvi? ), vendo que já se passava das 05:30 da manhã.

Dei um pulo sentando na cama e coçando os meus olhos enquanto bocejava.

Que cansaço todo é esse? — ouvi Dinah perguntar — passou a noite toda dando, sua piranha? — questionou rindo descaradamente.

– Vai se lascar, Dinah — revirei os olhos olhando para ela — óbvio que não, só cheguei tarde — bocejei.

– Hum, vou fingir que acredito — cantarolou antes de me deixar sozinha novamente.

Acabei rindo da situação e levantei, seguindo direto para o banheiro.

Fiz toda a minha higiene matinal, tomei banho, me vesti e após estar devidamente pronta, segui para a cozinha.

– Tenho tanta coisa para te contar — suspirei enquanto preparava o meu café – tanta coisa — reafirmei sorrindo.

– Aí meu Deus — Dinah sorrio de volta — que carinha é essa? — questionou me olhando intrigada.

– Ela é tão maravilhosa — suspirei enquanto comia — tão diferente do que eu imaginava, sabe? — olhei para ela — tipo, sabe aquela megera insuportável que eu descrevia? — perguntei — então, ela não é nada daquilo — suspirei novamente — não fora da Universidade — mordi meu lábio inferior.

Dinah ficou um tempinho em silêncio apenas me olhando e sorrindo, logo em seguida pulou para sentar na cadeira ao meu lado.

– Você está com um brilho no olhar tão lindo, Chancho — disse sorrindo — que bom que está se permitindo viver algo tão novo sem medo — apertou a minha mão.

– Eu estou tentando não pensar muito, sabe? — expliquei — só tô vivendo e fazendo o que sinto vontade — suspirei.

– E você está certa — concordou comigo — um dia de cada vez sempre — me apoiou

– É, eu não sei no que tudo isso vai dar — refleti um pouco — mas está sendo tão bom estar com ela que, estranhamente, eu não estou me preocupando com isso — dei de ombros.

Doutora! Where stories live. Discover now