Capítulo🔥 55

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Alexandre Endicott Salvatore




       No início da minha adolescência, altura em começava a definir minha personalidade, fazia de tudo para ser aceite

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No início da minha adolescência, altura em começava a definir minha personalidade, fazia de tudo para ser aceite. Consegui reconhecer em tempo que não era movido pela lógica ou pela vontade intrínseca de fazer algo que realmente gostava, o fazia com o desejo de obter a aprovação do meu pai, até certo tempo teve um efeito avassalador, comecei a perceber que havia outras formas de sentir-se feliz sem que fosse necessariamente pela felicidade que dava ao meu pai, ele havia criado expectativas irrealistas as quais as seguia sem contestar.

Experimentei então uma nova hipótese, era possível ser responsável pela minha felicidade mais do que me estava a permitir ser, precisava ser feliz por mim próprio. Meu ponto de viragem foi quando entrei para Universidade de Harvard em Medicina, as pessoas olhavam para mim como se já tivesse cumprido aquilo o qual a minha família sempre esperava. Afinal estávamos falando de Harvard... mas nunca conseguia alcançar o meu pai, nunca consegui deixá-lo orgulhoso. Mas eu estava feliz porque finalmente pude fazer aquilo que eu estava vocacionado, estava seguindo o meu próprio destino. Amava com paixão a medicina, e nunca na minha vida, ao escolher essa profissão, imaginei que seria capaz de acabar com a vida de um ser humano tão frio e arbitrário, era como estar a ir contra tudo que eu jurei cuidar e proteger.

"Esse homem tornou a minha vida num inferno quando sumiu com você, fez eu desejar a morte mesmo sabendo que carregava uma vida dentro de mim, quase arrancou o meu mamilo, me fez te odiar por acreditar que deixar-me-ias morrer na mãos dele..."

Isso só foi mais um ponto para que eu mantivesse com as minhas convicções, havia chegado num nível tão crítico que eu queria sangue, o sangue dele nas minhas mãos. A última coisa que me importava agora era a moralidade e a legalidade que foram impostas pela sociedade para tudo, excepto para proteger as pessoas. Precisei passar pelo inferno para perceber algo que agora me parecia tão simples, chegando a ser irônico.

Ver Manin estirado morto no chão, foi como ter um momento de glória, sim de glória, seria hipocrisia da minha parte fingir que não me regozijei com a sua morte, fazendo justiça a forma como era visto antes de Anaya entrar na minha vida, como uma pessoa sem compaixão, frio e calculista, era bom finalmente admitir que eu era tudo o diziam. — Sorri com esse pensamento. Podia voltar a dormir tranquilo, mesmo acreditando que eventualmente Anaya me julgaria, pelo menos até ao momento ela não o tinha feito. Pela primeira vez, ela fazia exatamente o que eu pedia.

A primeira coisa que Justin fez, foi sumir com o corpo, estando certo ou errado, contei porque razões agi como um ser demoníaco e ele deu-me o mesmo apoio incondicional de sempre, meu primo faria tudo para proteger-nos, e a recíproca era verdadeira.

Não tive de voltar a ver o Tigger, depois do ocorrido pediu reforma antecipada e fugiu para as Ilhas Caimão. A fuga de Freemont foi um dos maiores escândalos, mas Jonnes em parceria com o FBI o departamento dos mais procurados, conseguiram em menos de um mês capturar os criminosos que haviam fugido. Contaram todos os podres de Tigger, que foi dado como foragido, se voltasse a pôr os pés em solo americano pagaria com a vida por todos os crimes a qual estava associado.

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