Anaya Kamil tinha tudo o que considerava essêncial para ser feliz, mas uma tragédia a torna órfã. O destino levará Anaya a conhecer Alexandre Salvatore no campo de refugiados quando ainda ela era menina e ele um médico inexperiente.
Voltam a...
"Ausência, Ausência ouve a minha prestação contra a sua força, distância e extensão, faz o que podes para alteração para os verdadeiros corajosos. Ausência aquieta e o tempo determina"
Capítulo não revisado. Pode conter erros.
Anaya Kamil
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Respirei fundo e com o coração aos saltos abri devagarinho a porta do quarto, temia encontrar Antônia a espera de mim. Graças a Deus não havia ninguém! Parece que os meus gritos não foram suficientemente altos, ninguém acordou. Me encostei na porta com as minhas sandália nas mãos junto ao meu peito, fiz um sorriso ligeiro estava feliz.
Ele também gostava de mim, parte de mim queria fugir dali pra fora, pela primeira vez na vida depois de tantos anos estava feliz e isso me deixava assustada, fechei os meus olhos "desculpa mãe, pai..." parecia ser injusto pra minha família eu estar tão bem, tão feliz juntamente naquele dia. O que eu podia fazer? Não consigo parar de pensar nele, não era só sexo eu o amava.
Andei em passos curtos e silênciosos, pousei as sandálias no chão. Sentei-me na cama, devia ir pro banheiro mas invés disso entrei nas mantas e adormeci.
As mão suaveis faziam pequenos círculos no meu coro cabeludo, o toque delicado era gostoso. Sabia que não eram as mãos dele, mas de igual modo despertava em mim sensações boas.
- Hmmmmm... - murmuro.
- Acorda dorminhoca. - fala docemente ainda fazendo cafuné.
- Hummmm... não! - me viro pro outro lado, não queria acordar...
- Vá lá amiga, são 9h o que aconteceu com a moça que tem o despertar fixo?
- Está cansada. Só mais dez minutos. - peço.
- Porquê está tão cansada? - pergunta com a voz grave. Ooohhh melhor eu levantar.
