Anaya Kamil tinha tudo o que considerava essêncial para ser feliz, mas uma tragédia a torna órfã. O destino levará Anaya a conhecer Alexandre Salvatore no campo de refugiados quando ainda ela era menina e ele um médico inexperiente.
Voltam a...
"O silêncio é o mais perfeito arauto da felicidade. Eu estaria pouco feliz se pudesse dizer o quanto. As palavras estão cheias de falsidade ou de arte; o olhar é a linguagem do coração. O bobo se acha sábio, mas o sábio se acha bobo."
Capítulo não revisado. Pode conter erros. Preparem os lencinhos...
Alexandre Endicott Salvatore
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Odiava sentir-me impotente, e o sentimento de impotência, era dono de mim nessa situação, consegui fazer a minha mulher odiar-me, diante disso, eu não podia permanecer ali. Aceitei a proposta do Justin e traçamos um plano, o qual a Natasha seria o ponto chave.
Continuava insatisfeito com o meu desempenho, permaneço indignado por alguns segundos mas antes de continuar me martirizando, o elevador se abre e eu sigo para o restaurante. O edifício é demasiado luxuoso para um encontro daquela natureza, tinha a sensação de estar indo direito para minha própria morte, contudo, não podia continuar esperando que a polícia fizesse alguma coisa. Lembro de numa das conversas com Anaya, ela ter-me dito que a polícia falhava mais que o sistema de ensino do seu país, achei um exagero, mas agora conseguia perceber que se eu não tivesse amigos influentes, eles sequer se moveriam, e eu precisava tornar o mundo a qual estava trazendo o meu filho um pouco mais seguro. Nesse momento a única pessoa que ameaçava a segurança dos dois era o Manin.
Antes de conhecer Anaya, achava que estava realizado, completo e que nunca teria a minha vida sendo movida por um sentimento tão sobrevalorizado como amor, ela veio mostrar pra mim o quão sozinho estava. Cometi um erro e agora não conseguia lidar com as consequências. Preciso que ela me perdoe, de uma ou de outra forma.
Avisto o tio da Natasha no bar do restaurante, tinha um sorriso a coringa no rosto.
— Onde ela está? — pergunto. Sabia que ela não viria, entretanto precisava manter com a farsa.
— Ela não vem! — afirma rindo. — Mas eu vou mostrar onde está escondido o Manin.
— Como sei que não está me levando para uma armadilha?
