Anaya Kamil tinha tudo o que considerava essêncial para ser feliz, mas uma tragédia a torna órfã. O destino levará Anaya a conhecer Alexandre Salvatore no campo de refugiados quando ainda ela era menina e ele um médico inexperiente.
Voltam a...
" Se os que amam não voltassem atrás, o amor sobreviveria e governaria o mundo"
Capítulo não revisado. Pode conter erros.
Anaya Kamil
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Estava com tanto frio, devia ter tomado um banho depois de ter ficado na chuva, mas na hora nem conseguia raciocinar direito, era relaxante e foi oportuno porque estava extremamente aborrecida, como se tivesse a minha cabeça literalmente a ferver.
Tirei o meu vestido, a calcinha que também tinha molhado e fui me deitar. Cochilei por 3h seguidas e despertei carente, não tinha vontade de levantar da cama, não sabia como ou porque mas nem forças para levantar e pegar no comando do ar condicionado que estava na penteadeira eu tinha. Optei por voltar a dormir. 3h40 da madrugada, virava de um lado pro outro na cama. Cada vez que virava a minha cabeça doia, o nariz cossava, a boca seca, céus... não estava conseguindo respirar, será que o meu nariz entupio? Não conseguia despertar completamente, era como estar sendo arrastada pro nada. Fechei novamente os olhos, devo ter pego um resfriado. Senti uma exaustão enorme, tanto física como psicológica e um desconforto no coração.
3h58, eu vou morrer. Fiz um esforço enorme e comecei a esticar o tronco tentando levantar, não conseguia, peguei o meu celular , não via mais pra quem estava ligando. Era pra ter sido 911. Mas disquei pra última chamada. Era o Alexandre, precisava de ajuda, coloquei a discar automaticamente e no altifalante.
Foram 6 chamadas, estava quase a desitir e na 7 ele atende.
- Anaya! - graças a Deus ele atendeu, tinha a voz muito baixa ou eu estava ouvindo ele baixo, até o ouvido me doi.
- Alexandre??
- Sim Anaya, o que aconteceu? - ouço, parecia estar tão longe.
