Anaya Kamil tinha tudo o que considerava essêncial para ser feliz, mas uma tragédia a torna órfã. O destino levará Anaya a conhecer Alexandre Salvatore no campo de refugiados quando ainda ela era menina e ele um médico inexperiente.
Voltam a...
"Well, there's broken silence By thunder crashing in the dark (crash in the dark) And this broken record Spin endless circles in the bar (spin 'round in the bar) This world can hurt you It cuts you deep and leaves a scar Things fall apart, but nothing breaks like a heart"
Capítulo não revisado. Pode conter erros.
Anaya Kamil
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— Amor? — o meu corpo tremia tanto. — Anaya, você precisa me confirmar se essa mulher é a sua irmã.
— Ela-Ela... Abidemi, Alexandre... — ele voltou a pegar nas minhas mãos suavemente.
— Sim meu amor. Ela é a sua irmã? — acenei a cabeça freneticamente.
— É amor, é a minha irmã. Eu nunca esqueci o seu rosto, a sua expressão tão contida e afável. — na foto ela sorria, dava a entender que estava bem, mas era impossível ela passar isso pra quem quer que fosse, via-se nitidamente o quão quebrada ela estava. O que me fez ficar novamente apavorada, ela foi torturada, violentada, tentaram transformá-la em algo que ela não era...
— Ei, respire! — Alexandre fala brando. — Olhe pra mim mulher! — diz divertido me tirando a concentração e fazendo-me rir. — É isso mesmo bonita, você está bem e a sua irmã está viva. Vamos nos focar nisso está bem??
— E se ela já não estiver viva?
— Você saberia amor, certo? — como ele pode fazer-me essa pergunta? Eu não sei... eu não sei. Abano a cabeça negando. — Vá lá amor! Tu tens a procurado durante anos, contrariando tudo e todos, o seu irmão, as suas amigas, incluindo eu próprio já duvidei de que a sua irmã estivesse viva, mas você sempre soube que ela estava viva, nunca deixou que o nosso negativismo toldasse o seu pensamento...
— Simmm... — ele estava certo.
— Ao que parece vocês as duas tem uma ligação bem forte... — fala pensativo. — Essa ligação transcende a nossa compreensão. Você só precisa procurar algures aí no seu coração e ver o que ele te diz.
— Eu-eu... eu não sei!
— Vá lá Anaya! Tu consegues, o que ele te diz? — murmura me fitando atento.
Respirei fundo, fechei os meus olhos, não sentia medo ou angústia, era esperança. Ela tinha de estar viva... ela estava viva e precisava de mim.
Abidemi Zahara Kamil
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