Anaya Kamil tinha tudo o que considerava essêncial para ser feliz, mas uma tragédia a torna órfã. O destino levará Anaya a conhecer Alexandre Salvatore no campo de refugiados quando ainda ela era menina e ele um médico inexperiente.
Voltam a...
"É bom não confundir o amor com a escravidão do coração. O amor que pede é belo, mas o que suplica é amor de criado"
Capítulo não revisado. Pode conter erros.
Anaya Kamil
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Os dias passaram bem rápido, o céu parcialmente coberto anunciava ventos fortes, as temperaturas rondavam os 12°C o que era estranho pois para essa altura do ano a temperatura está bastante baixa, obrigando todo mundo a se agasalhar. As pessoas já usavam os seus casacos ao sair naquele fim de semana. É incrível como a natureza é maravilhosa.
Tinha acabado de fazer a mala pra ir a Austin, fui até a varanda do meu quarto, na rua haviam algumas pessoas de mãos dadas, colegas se reencontrando, amigos se abraçando e os apaixonados, já sabia que era do ser humano acalorar o coração com o aperto de alguém próximo, mas hoje... tudo parecia diferente, talvez até mais intenso.
Estava melancólica, fazem hoje 13 anos que perdi a minha família, sentia que aquelas nuvens no céu também se tinham entristecido comigo. Não podia fazer nada, não existia uma campa, uma sepultura, um altar ou outra coisa qualquer a qual eu e o meu irmão pudéssemos levar flores, sentar, chorar ou sei lá...
— Você vai pra onde? — era o meu irmão que gritava da porta do meu quarto. Saí da varanda encontrei-o inspencionando a minha mala.
— Vou pra Austin, nós já falamos sobre isso. — ainda bem que ele tirou-me dos meus devaneios, estava atrasada.
— Não pareces estar muito animada em rever a sua amiga... — fala enquanto se joga na minha cama, como ele pode estar tão tranqüilo sabendo que dia é hoje?
— Por acaso você sabem que dia é hoje?
— Sei... — responde indiferente. — Não sei porque fazes tanto alarido, eles não vão voltar por estares assim! Devias tentar viver mais a sua vida e deixar de se prender no passado... arranja um namorado, viaja... — lá vamos nós de novo ao mesmo.