Capítulo LXI

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Acordei sentindo meu corpo todo dolorido, meu pescoço estava um pouco dolorido, minha cintura pra baixo, chega estava dormente, no primeiro dia fui na cozinha quando voltei Jungkook já tinha que quebrado metade das coisas no quarto pois segundo ele o tinha o abandonado ele, então tive que ficar dois dias inteiros a base de barrinha de cereais que tinha na gaveta do criado mudo pois o medo dele quebrar a outra metade do quarto era grande, estava colocando o pé devagarinho para fora da cama quando sentir uma mão grande em minha cintura, e sinceramente já gelei na hora.

-Não deve se levantar ainda, você pode acabar se machucando.

Ao olhar para onde vinha a voz vejo os olhos cor de avelã de Jungkook, e fico aliviado por eles não estarem vermelhos.

-Estou.... com vontade de mijar...

-Vou levá-lo, calma aí.

E assim o mesmo se levantou, me ajudou a usar o banheiro, com o banho, a escovar os dentes e depois me vestiu.

-Já comeu alguma coisa querido?

Falei preocupado já que o mesmo não comia no período do cio.

-Estava esperando acordar para podermos tomar juntos amor.

O mesmo falou e logo em seguida pega uma bandeja que nem tinha visto na mesa de cabeceira trazendo para perto de mim.

-Sei que não tenho os mesmos dotes culinários que os seus, mas espero que dar para comer.

-Você cozinha muito bem, querido, às vezes até melhor que eu.

-Não senhor, nada se compara a sua comida deliciosa amor.

Sorrio todo envergonhado e pego um pouco de comida para comer, e estava incrível, Jungkook sempre se surpreende com suas comidas que parece que é de restaurante.

-Foi a senhora Lee que o ensinou a cozinha?

-Algumas coisas sim, outras são receitas da minha mãe, era o hobby dela, sempre ficava muito alegre em cozinha, e eu ajudava no que podia.

-Ela me parece uma pessoa incrível querido.

Faço um carinho em sua bochecha logo em seguida dou um selinho em seus lábios.

-Ela era...queria que ela tivesse tido sei lá, um bom casamento com meu pai...

Pego sua mão para começar um carinho, não consegue dizer nada, apenas o escutei falar sobre sua mãe, depois terminamos o café e ele levou a bandeja me deixando sozinho em nosso quarto, o que fiquei olhando o Bam que estava deitado na cama perto de mim e sorrir fazendo um carinho nele, até que resolve enviar mensagem para minha mãe.

📧-Bom dia mamãe, como estão as crianças? Deram muito trabalho?

📧 -Bom dia meu amor, nunca achei que cuidar de mais de uma criança fosse tão tranquilo, os gêmeos são bem quietos e a Minah nem se fala, fica mais na dela mexendo no celular, porém ajuda bastante a olhar os gêmeos.

📧 -Obrigada mamãe, nem sabia o que iria fazer se a senhora não estivesse aqui aquele dia.

📧 -Que isso filho, sou a avó deles, devo ajudar no que posso. E como está o Jungkook?

📧 -Está bem, o cio já acabou.

📧 -Que bom, e você? Tá bem?

📧 -Apesar de não sentir nada do meu quadril para baixo estou bem. Jungkook nunca pega leve, mas agora me surpreendeu.

📧 -Normal meu bem, nunca vai se acostumar, ainda mais que é só a cada 6 meses, então vai ter um longo período de boa.

Depois de encerrar minha conversa com minha mãe bloquei o celular e pelo reflexo do mesmo meu pescoço todo marcado com alguns hematomas roxos e outras avermelhadas, e assim olho para meu corpo prestando atenção, tinha a marca das mãos certinha na minha cintura, hematomas em minhas coxas, e além de meus mamilos estavam vermelhos, ajeitei o blusão que estava e Jungkook estava me olhando com uma cara nada boa.

-Não devia ter me ajudado...

-Para eu quis isso, e tá tudo bem, eu estou bem.

-Amor, olha seu estado... eu vi sua cara quando estava se olhando.

-Só estou surpreso... você consegue ser bem selvagem.

Sorrio e pego sua mão lhe trazendo para mais perto para que pudesse lhe beijar.

-Somos um casal, devemos resolver nossos problemas juntos, como um casal.

-My mochi... por que não lhe conhece antes, de uma forma melhor? Para poder lhe proporcionar algo melhor?

-Eu gosto do que temos..., mas quero saber por que não me conheceu de primeira no hospital que me tratou como se não me conhecesse?

-Mas eu lhe reconheci, só não quis dizer nada, você estava em trabalho de parto, eu ia dizer: Oi, sou o cara que lhe engravidou na festa da empresa.

Comecei a rir pois ele falou de um jeito engraçado e coloco minha testa na sua.

-No início quis lhe procurar, só que aí vi seu irmão com o Hoseok, e não tinha cheiro, porém tinha o brinco igual ao que voce deixou aqui em casa... então achei que você era ele. Só que quando cheguei na sua casa e o vi, percebi que confundir, e que a pessoa com quem fiquei foi você, e que os filhos eram meus.

-De cara?

-Sim, porque o cheiro ficou menos forte dos alfas, e além de que quando coloquei a mão em sua barriga eles se acalmaram. São pequenos detalhes... apesar de não ter tido ao seu lado no processo da gravidez, fico feliz de ter lhe visto ainda grávido, e ter presenciado o nascimento deles.

Sentir meus olhos marejados e as lágrimas escorrer pelas minhas bochechas, eu o primeiro da vida dos nossos filhos quando ainda estavam se desenvolvendo.

-Desculpa... eu achei que você não ia os querer...

-Mochi, tá tudo bem, a gente está junto agora, eu, você e nossos filhos.

Ele fala me abraçando com uma certa delicadeza que me fez apenas me acolher em seus braços e chorar como uma criança.

E foi assim por um tempo até mudarmos de assunto.

E foi assim por um tempo até mudarmos de assunto

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When Least ExpectedWhere stories live. Discover now