Estávamos no meio do lago, mas eram poucos passos para voltar aos degraus da varanda, e ele me segurou mais firme enquanto saía dele. Meus pés tocaram o chão amadeirado devagar enquanto ele me soltava com cuidado perto dos cobertores, e quando foi me empurrando para trás, eu toquei em seu peito.
_ Nós vamos molhar tudo - falei, olhando para os cobertores e travesseiros fofinhos.
Christian deu uma risadinha, me puxando pela cintura e forçando meu corpo para baixo.
_ E você acha que essa vai ser a única coisa nos cobertores, amor? - ele brincou enquanto me deitava com cuidado, ajeitando minha cabeça nos travesseiros. - Não se preocupe, okay?
Eu assenti com a cabeça, já voltando a ficar em transe com seus olhos tão brilhantes me encarando. Christian esticou a mão para atrás de mim, e eu não dei atenção quando seu corpo me cobriu por completo com o movimento e eu apenas aproveitei para agarra-lo, o fazendo rir baixinho.
Logo uma música começou a tocar, e eu tentei encontrar de onde vinha a caixa de som, mas não encontrei, o sol era baixo e suave e parecia vir das paredes mas também do chão, e eu esqueci a origem assim que Christian voltou a me beijar.
Nós estávamos molhados da cintura para baixo e aquilo fazia ser ainda mais excitante o corpo dele em cima do meu. Nenhum de nós tinha pressa apesar de estarmos bastante excitados um com o outro, e nos beijamos por mais longos minutos. Em algum momento Christian um dos cobertores em que não estávamos deitados em cima e colocou sobre o corpo, tampando o vendo frio que começava a bater sobre nós.
_ Nossa, eu estou me sentindo virgem - ele sussurrou contra minha boca, levando o rosto entre meu pescoço e então suspirando, apertando a mão em minha coxa como para se controlar. - Se não parar de ficar me arranhando desse jeito eu vou gozar só por estar em cima do seu corpo.
Eu ri.
_ E você ri? Que audácia - ele resmungou, mas sorria contra minha pele, e continuou me apertando e afastando o quadril do meu corpo, descendo para baixo e o tirando de cima do meu.
Eu só ri ainda mais.
_ Voce parece relaxada - ele comentou, deixando beijos em minha pele, voltando a subir a mão por meu corpo e o chegando até meus seios de forma distraída.
Eu me espreguicei debaixo dele, dando de ombros e o encarando debaixo, como se para confirmar. Eu estava só de calcinha debaixo de um homem, mas nunca me senti tão confortável e leve.
_ Estou - respondi.
_ Otimo - ele falou, grudando os lábios nos meus enquanto uma de suas mãos descia por minha barriga, me fazendo suspirar contra sua boca. - O que eu queria... relaxada - ele sussurrou, a boca deslizando por minha bochecha e chegando em meu ouvido, sua mão chegou ao meio entre minhas coxas e seu dedo indicador tocou em minha intimidade por cima do tecido molhado, me fazendo morder o lábio inferior com força. - E excitada.
Eu arfei quando ele pressionou o dedo em um ponto específico, o subindo e descendo ali, me fazendo contorcer embaixo dele, e seus olhos não deixaram os meus, parecendo atento em todas as minhas reações.
Ele beijou entre meus seios, se ajoelhando entre as minhas pernas, acariciou minhas coxas antes de puxar a calcinha para baixo e tirá-la, ele teve o cuidado de colocá-la ao lado e em cima de um dos travesseiros, e então voltou a deitar em cima de mim.
_ Você me deixa louco - confessou num sussurro rouco. - Seu corpo, sua voz, seus olhos... tudo em você me deixa a beira da insanidade.
Eu gemi quando ele voltou a me tocar, dessa vez sem nada impedindo, levando dois dedos certeiros deslizando para cima e para baixo, perigosamente quase entrando em mim, mas não o fazendo, apenas provocando. Ele continuava me encarando, e aquilo era tão erótico que eu queria desviar os olhar pela intensidade, mas não conseguia. Ele finalmente me penetrou, com tanto cuidado e lentidão que eu só conseguia morder meu lábio inferior com força a ponto de senti o gosto metálico me machucando, em expectativa.
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Expresso 21
FanfictionAna é uma garota cansada que precisa pegar o último trem da estação, e Christian aparentemente é a pessoa mais confiável para se estar ao lado quando ela precisa dormir. Os dois sequer conversavam, até que um dia as mochilas foram trocadas e eles pr...