Capítulo 12

611 119 18
                                    

Eu cheguei atrasada na primeira aula, claro. Beijar Christian era viciante como tomar coca gelada e comer Doritos, eu não conseguia parar, e quanto ele me beijava, mais eu queria e mais ele fazia, e tudo se tornava um ciclo infinito de beijos quentes e respiração ofegante.

Enquanto estava na aula, sentada em uma das primeiras cadeiras, uma tampa de caneta entre os dentes porque eu tinha aquela mania, eu me lembrava dos acontecimentos no carro, em como ele me beijou com tanta vontade, em como as mãos dele me puxaram com força pela cintura que me fez gemer contra a boca dele, em como ele pareceu gostar daquilo o suficiente para simplesmente me puxar para o colo dele, em como a mão dele segurou firme em minha nuca para manter minha boca a mercer da dele, em como ele usou a outra mão para tocar por cima da minha blusa e eu nem usava sutiã.

Engoli em seco, observando distraído o professor Travis andando de um lado a outro pela sala e eu não conseguindo ouvir uma palavra sequer que ele falava.

Cruzei as pernas, sentindo calor em todo o meu corpo, tirando o cabelo do caminho do pescoço e passando a mão pelo rastro de pele onde eu sabia que havia marcas de Christian ali.

Ofegantes, o beijo infinito havia sido interrompido, e ele passou beijar meu pescoço, respirando pesado ali e também distribuindo chupoes enquanto adentrava a minha blusa.

Eu nem sei o que havia dado em mim, mas ao sentir a mão quente dele apertando devagar e em cheio meu seio, eu me senti tão excitada, como nunca antes, segurando em seu cabelo, o forçando a levar a boca de volta a minha, empurrando seu corpo mais contra o banco e beijando seus lábios com força.

Ele também gemeu contra mim, apertando forte meu peito, levando a outra mão também, levantando minha blusa e expondo, as duas mãos apertando, dentro do carro, num estacionamento aberto na lateral da rua, em pleno 15h30min da tarde.

Mordi o lábio inferior com força, baixando a cabeça para a mesa e o meu material espalhado, sentindo como estava certo incômodo em minha calcinha porque eu havia ficado muito excitada naquele carro.

Pressionei as coxas uma na outra, voltando a olhar para frente, o professor escrevia no quadro alguma coisa, e eu só não conseguia escurar absolutamente nada, só conseguia sentir ainda vivida a sensação da boca de Christian em meus seios, a forma como ele me empurrou para o voltante, como ele levantou minha coxa e me fez sentar literalmente de frente para ele, espalmando uma das mãos sobre meu pescoço e levando os lábios para meu seio esquerdo.

Deus.

Eu nunca havia sequer beijado alguém com no máximo um ano a mais que eu, e até Christian me falar sua idade eu achava que ele tivesse vinte ou vinte e um. Realmente ele parecia muito novo para a idade que tinha, e eu não sabia se era o fato da idade, mas ele era tão, mas tão experiente, e eu nunca tive aquilo tão de perto, tão bom.

_ Ah, meu Deus - eu gemi, fechando os olhos e sentindo a língua dele rodeando o mamilo com habilidade, fazendo pressão com os dedos em meu pescoço como se quisesse que eu me esforçasse mais para falar.

Eu não deveria ter gostado tanto daquilo, mas eu gostei, e eu queria que ele apertasse mais, que me deixasse sem ar, queria que as marcas de sua mão ficasse me meu pescoço.

_ Christian - eu falei de forma urgente, puxando seu cabelo.

Ele apenas chupou com mais força.

_ Para, para, você está me enlouquecendo - falei, levando a mão para seu pulso e forçando meu corpo para me sentar direito em seu colo.

Ele se afastou quando percebeu minha relutância, e recostou a cabeça contra o banco, fechando os olhos e respirando fundo, parecendo querer se controlar. Eu baixei minha blusa, sentindo o pano passar por meus mamilos molhados e eu quase queria apenas que Christian continuasse. Mas não dava. Eu tinha aula, eu tinha que ir para a faculdade, e nós simplesmente estávamos num carro no meio do dia em público.

Expresso 21Where stories live. Discover now