Capítulo 13

610 117 12
                                    

Eu nunca havia sequer entrado no Hamptons, imagina numa suíte master dele. Era perfeita, e eu moraria ali pelo resto da minha vida se pudesse, eu nem precisaria sair para nada.

O espaço estão amplo, e dava de cara para a baía, onde os barcos passavam de um lado a outro, era perfeito.

Havia uma grande banheiro de hidromassagem no canto, bem perto da parede de vidro que ia do chão ao teto, e eu imagino que deva ser refletida, quem estava de fora não podia ver aqui dentro. E havia uma cama gigantesca também perto da parede.

Christian pareceu a vontade, como se já conhece de cor aquele quarto, apenas jogando suas chaves e a carteira na mesinha ao lado da cama e então indo até o frigobar.

_ Você quer beber alguma coisa? - ele questionou enquanto o abria.

Eu me virei, o observando, e ele me encarou também quando eu não respondi.

_ Água - falei.

Não resisti em ir até a parede, tocando no vidro com a ponta dos dedos e admirando o mundo lá embaixo. Era a cobertura, claro, o topo do hotel mais caro da cidade porque simplesmente era Christian quem estava ali.

Na recepção ele apenas pediu pela suíte master com vista e deu seu cartão, sem perguntar valor ou qualquer coisa, o que me deixou um pouco curiosa, se ele ia muito ali ou se ele apenas era prático sempre.

Ele se aproximou de mim com uma garrafinha de água e me entregou, permanecendo com o corpo atrás do meu e distraidamente passando um dos braços por minha cintura, me abraçando.

_ Você vem muito aqui? - perguntei.

Ele deu uma risadinha.

_ Você está dando em cima de mim? - ele brincou.

Eu revirei os olhos também rindo ao perceber como soou minha pergunta.

_ Eu já fiquei aqui umas três vezes por alguns motivos de conveniência por conta da empresa, é aqui perto, gosto daqui - ele explicou e então deixou um beijo sobre meu ombro.

Eu o encarei e sorri enquanto abria o lacre da garrafinha.

_ Playboy - acusei.

Ele riu, mas não pôde negar.

Tomei quase metade da água na garrafinha e Christian me distraía mais do que a vista maravilhosa a nossa frente, com beijos espalhados por meu ombro e meu pescoço, fazendo meu corpo ficar quente e meu coração disparado, suas mãos apertavam minha cintura, entrando em contato com minha pele e os dedos pressionavam com firmeza.

Christian era bruto naquilo. Ele era bruto quando estava excitado. Era como se ele tentasse se controlar o bastante, mas perdia o controle da sua própria força porque ele também gostava de exercê-la sobre a outra pessoa. Eu não me importava, percebi. Eu até gostava. Nunca imaginei que poderia gostar de algo daquele tipo. Eu era uma princesinha, deveria ser tratada como uma, e não estar gostando de alguém apertando meu pescoço ou então deixando marcas de chupões por ele.

Mas eu gostava.

E meu corpo gostava.

E tudo ficava embaçado com a intensidade que eu respondia positivamente àquilo.

Expresso 21Where stories live. Discover now