Apanhador de Sonhos

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-Não temos tempo para isso.

-Então arrume tempo!

-Okay, eu vi nisso. - Ela se virou para mim com um apanhador de sonhos em mãos. - Um apanhador de sonhos.

-Emma, isso é magia negra. - Tomei o mesmo das mãos dela.

-Eu sei.

-Isso pode apanhar muito mais do que sonhos.

-Eu sei.

-E você precisa dita-lo sobre alguém para apanhar uma memória.

-Não precisei. Essa magia negra é mais forte e mais imprevisível do que qualquer magia que eu já usei. A imagem apenas apareceu, ela me mostrou o que o Arthur fez com eles, vai ficar tudo bem. O apanhador também me mostrou outra memória que vai nos ajudar, a memória do Merlin. Eu o vi. Merlin chorou pela perda de seu único amor, pouco antes do Senhor das Trevas aprisiona-lo na árvore, usando uma de suas lágrimas.

-Emma, é isso. As vezes feitiços são como picadas de cobra, você pode fazer o antídoto com o veneno. Se uma lágrima de amor perdido aprisionou o Merlin, então outra deve ser capaz de libertá-lo. O que me diz? Vamos apanhar algumas lágrimas.

Antes de pegar as lágrimas, eu e Emma voltamos para a floresta, em busca da Malévola para vermos se ela tinha tido algum progresso, no caminho encontramos o Henry treinando com uma espada:

-Henry, cuidado. - Disse quando ele derrubou a espada.

-Oi, Mães. Eu só estava entrando no espírito de Camelot. Sabem? Tentando entender esse mundo. - Deu de ombros.

-Lutando com espadas? - Questionou Emma.

-Bom, o Sr. Morgan, pai da Violet. Ele me aconselhou a aprender, só isso. O problema é que eu não sou muito bom nisso.

-Henry, tudo bem se não for bom em alguma coisa, mas mudar para que alguém goste de você nunca funciona. Veja, apesar de todos os defeitos e dificuldades que enfrentamos no começo, eu me apaixonei pela sua mãe porque ela sempre foi ela mesma. - Senti meu rosto corar e não pude esconder um sorriso ao ouvir a Emma falando assim de mim.

-Mas talvez se eu me esforçar, posso ser algo melhor do que eu sou. Se você não mudasse para melhor, vocês não estariam juntas agora. - Ele disse para mim.

-É verdade, nós duas mudamos muito desde que nos conhecemos, mas você acha que uma garota de Camelot estaria interessada em alguém que fosse igual a qualquer outro por aqui? Lembra-se de como eu e a sua mãe nos odiavamos quando você a levou para Storybrooke?

-Lembro. - Ele sorriu com a lembrança.

-Então deve saber que em nenhum momento a Emma tentou me impressionar, pelo contrário...

-Muito pelo contrário. - Ela brincou.

-Eu me interessei pela sua mãe porque ela era diferente dos outros, ela era destemida, arrogante. Ela me desafiava, me tirava do sério e não tinha medo de me enfrentar como os outros. Ela era diferente. É o que fazia e faz dela única e especial. - Emma deu um beijo na minha bochecha e entrelaçou seus dedos aos meus.

-Henry, em Camelot, você é um estranho, mistérioso, de uma terra exótica. Isso é uma vantagem.

-Acho que posso aceitar isso, obrigado. Agora, tenho que tomar umas providências. - O garoto saiu correndo e desapareceu a distância.

-Emma, acho que sei onde conseguir o ingrediente que falta para libertar Merlin. - Ela levantou uma sobrancelha intrigada. - Comigo.

Passamos brevemente pelo Granny's e vimos que Malévola ainda não tinha "consertado" os Charmings. E então depois voltamos para o castelo, onde eu contei para a Emma sobre a morte do Daniel, com sorte, rever a lembrança da minha mãe esmagando o coração do meu primeiro amor através do apanhador me faria chorar e nos daria o que precisávamos:

E Se SwanQueen Tivesse Acontecido?Where stories live. Discover now