Quando Ana recebe a tarefa de ser a terapeuta particular do deus da mentira, pensa que essa seria a missão mais difícil da sua vida. Quando ela se vê completamente apaixonada por ele e disposta a abrir mão de sua carreira perfeita por quebrar todos...
— Não quero te machucar. –Ele me respondeu no mesmo tom, sua respiração oscilando.
— Você não vai me machucar, eu estou pedindo! –Falei, o suor escorria pelo meu corpo. Analisei Bucky, ele também suava. - Por favor.
Meu pedido saiu num sussurro, que fez o soldado amolecer um pouco. Seu rosto tomou uma feição que vira poucas vezes, formando um sorriso mínimo no canto da boca.
— Não reclama depois.
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Consegui desviar do soco, mas não fui tão rápida com a rasteira.
Meu suor molhou o chão da garagem em que estávamos treinando. Caí deitada de costas, sentindo o ar sair dos meus pulmões assim atingi o piso de cimento.
Ergui o corpo com dificuldade, vendo o sorriso convencido de Bucky estampado naquela maldita cara bonita.
— Eu avisei. –Deu de ombros.
— Não terminou ainda, soldado.
Avancei nele, que desviou de todos os meus golpes com facilidade.
— Se soubesse que ia ficar fugindo, eu chamava o Loki pra treinar. –Falei depois de alguns minutos tentando acertar ele.
"Dispenso, estou confortável aqui dentro." Ouvi sua voz em minha cabeça, o que me fez revirar os olhos.
— Ana, é sério, você sabe que não tem chances. –Bucky disse, indo em direção a sua garrafinha de água.
— É, estou cansada de saber que você é melhor que eu. –Respondi, lhe acompanhando para pegar água.
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Acontece que ficar presa dentro de casa durante dias resultava em energia acumulada. Apesar do cheiro de combustível, poluição, pessoas más educadas, eu sentia falta de Nova Iorque.
Já estávamos no Arizona há quinze dias, vivendo um dia de cada vez. Levando em conta que na primeira semana eu estava debilitada, imaginei que faria um tour na segunda, o problema é que não tem nada para fazer nessa cidade.
