CAPÍTULO 27

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A primeira coisa que sinto ao despertar é uma mão no meu rosto, acariciando minhas bochechas e maxilar.

— Bom dia.

Abro os meus olhos rapidamente e encaro a expressão sorridente e contente de Erick. O pouco de luz, mesmo o tempo estando nublado, está iluminando o quarto e deixando a visão do seu corpo e rosto ainda mais lindos.

Lembro de ontem à noite, de deitar nos braços de Erick, me aconchegar em seu peito e aproveitar a sensação de segurança que ele me transmite. No meio da madrugada, de alguma maneira, acabei mudando de posição e agora me encontro de frente para ele.

— Dormiu bem? — pergunta Erick, quando não falo nada e continuo a encará-lo.

— Sim. — sussurro, movendo minha mão que está em seu peito nu.

— Deu pra ver. — ele sorri ainda mais e meu coração acelera. — Você estava até babando.

Me sento rapidamente e passo a mão pelo rosto e boca, tentando secar algum resquício de baba.

Quando Erick se senta ao meu lado rindo, viro o rosto e tento esconder as minhas bochechas vermelhas.

Ótimo, é a primeira noite que passo ao lado dele e a primeira coisa que Erick vê quando acorda é minha baba em seu braço.

— Você ficou com vergonha? — pergunta, segurando meu queixo com delicadeza e me fazendo olhar para ele. — Eu não me importo.

— Por que você não me acordou? — questiono, desviando o olhar.

— Porque você dormindo é ainda mais linda do que quando está acordada, se é que é possível.

Meu corpo todo reage ao elogio dele e mordo os lábios com força, tentando reprimir um sorriso bobo.

Enquanto os olhos de Erick estão focados na minha boca, os meus estão descendo para o peito nu dele e a calça de pijama de cós baixo, que está deixando transparecer a marca da cueca. Antes que eu consiga impedir meus pensamentos indecentes, meus dedos já estão tocando sua barriga e os gominhos definidos do seu abdômen.

Com certeza ele malha.

Mais pensamentos indecentes atravessam a minha mente quando imagino ele suado e fazendo exercícios em uma academia.

Os olhos de Erick se arregalam quando minha mão toca em sua pele quente e musculosa, deslizando lentamente meu indicador até parar no seu rosto.

Abro um sorriso sem graça, enquanto desvio o olhar.

— Bom dia. — sussurro, tentando desviar a atenção para algo que não seja a minha falta de indecência.

— Com fome? — pergunta.

— Sim. — quando ele continua a me encarar, continuo. — E você?

— Muita.

Ele deixa a cabeça pender para o lado, as mechas rebeldes e desajeitadas formando a bagunça mais linda do mundo, enquanto morde os lábios e desce a mão que está no queixo até a minha coxa.

Uma Nova Chance Où les histoires vivent. Découvrez maintenant