+1

41.9K 2K 875
                                    

*Recomendado ler esse capítulo após a leitura das outras temporadas.

Luana 🧚‍♀️

Senti o peso de um corpo sobre mim juntamente a uma risada gostosa, abri lentamente os olhos e vi meu filho rindo e sendo segurado pelo pai, sorri de orelha a orelha e me estiquei, segurando minha bolinha.

Luana; Bom dia bebê da mamãe, que coisa gostosa! - Falei trazendo ele pra perto e dando um cheiro nele, que confirmou rindo.- Papai deu banho em você né? Tá tão cheiroso, seu pai usa o perfume todo a cada banho que ele te dá.

Gaspar: Ele que pediu, fala pra ela, Jorge.- Meu filho encarou o pai balançando a mão e eu soltei uma risada.

Luana: Que horas que é? - Falei colocando o Jorge no nosso meio e ele se afastou, dando espaço pro gordinho.

Gaspar: Quase sete e meia.- Confirmei olhando pro Jorge que tava deitado tentando colocar o próprio pé na boca.

Estiquei o braço puxando o rosto do Gaspar pra perto de dando um selinho nele, Gaspar beijou meu pescoço e em seguida minha bochecha, e quando foi se afastar a mão do Jorge foi no rosto do Gaspar, puxando o rosto dele pra baixo e meu filho beijou a bochecha do pai, me fazendo sorrir.

Luana: Quer receber beijinho também? - Falei com voz de criança, beijando a barriga dele, coberta por uma blusa do corinthians, e óbvio, o pai que obrigava ele a usar.

Brinquei um pouquinho com o Jorge que já estava com seus noves meses, todo esperto e cada dia mais gostoso, eu amava ver ele crescendo aos poucos.

Todo mês a gente tirava uma foto nós três só pra acompanhar de pertinho nossa evolução, Gaspar nem gostava muito, mas acabou que passou a nem reclamar, porque aos poucos conseguia ver diferença nas fotos.

Me levantei pegando a toalha e entrei no banheiro, lavei meu cabelo rapidinho e sai enrolada na toalha. O Gaspar ajeitava o Jorge no carrinho e eu fui pegar minha roupa, que já estava separada.

Gaspar: Loira, sabe um bagulho que eu tava pensando? - Nem olhei pra ele, apenas neguei enquanto vestia minha calcinha.- Queria outro bebê aí pô, uma menina quem sabe. Ou outro moleque mermo, sei não, qualquer um.

Luana: Você tá me pedindo outro filho? - Parei de me vestir e me virei pra ele só de calcinha e sutiã.

Gaspar: Isso ai.- Se sentou na cama.- Eu tô ligado que tu tá focada nos teus bagulhos ai, mas queria pra caralho...

Luana: Eu já pensei em alguém, só pra ter pouco tempo de diferença do Jorge. Mas não achei que você quisesse...- Falei sorrindo.

Gaspar: Quero pra caralho, já imaginou aí outro moleque? Dois moleques junto no corre, fumando maconha escondido juntos, fazendo maior estelionatário juntos.- Falou animado e eu fechei o sorriso.

Luana: João Lucas, você tá gastando comigo?! - Ele coçou a cabeça.

Gaspar: Caô, minha loira. Alguém pra estudar com o Jorge e tal, bagulho de elite.- Falou posturado e eu soltei uma risada.

Luana: Vamos tentar então, vou parar de tomar o remédio.- Falei sorrindo novamente e ele me puxou pelo braço, me trazendo pra perto dele e do Jorge.- Um irmãozinho, filho.- Falei com ele que nem se importou, mordendo seus bonequinhos.

Beijei o rosto do Gaspar sentindo ele rodear minha cintura com os braços e respirei fundo, sentindo seu beijo na minha barriga. Senti a felicidade do fundo do meu peito ao saber que iríamos construir aquilo, aumentar a família e ambos queriam isso.

Nossa vida tava um pouco agitada, mas era tudo tão bom! Eu havia construído uma filial da minha empresa de estética, fiz alguns cursos e venho fazendo até hoje, trabalho com a Andressa lá, tudo tão bom, do jeito que nós juntas da vó Fernanda havíamos planejado, eu sentia ela nos acompanhando a todo momento.

O Jorginho ia comigo pro trabalho, afinal todas meninas amavam ele lá, era o chefinho delas. Ele ficava na minha sala comigo onde já havia até espaço ele brincar. Eu voltava pra casa de quatro horas, ajeitava as coisas dele e de cinco da tarde mais o menos, o Gaspar voltava dos corres dele. A partir daí ele ficava com o filho, eu descansava um pouco e de seis ia pro meu curso de estética, saia às noves e por mais que rotina fosse cansativa, era graficamente ter tudo isso.

Sempre foi sonho, na real. Apesar de todo conto de fadas que eu vivia, sempre quis estudar pelo que eu gosto, ter uma família e uma casa cheia de filhos. E no começo, nunca que eu poderia imaginar que eu iria conseguir coisas tão boas com o Gaspar, logo ele, mas ele evoluiu tanto que chega e ser inexplicável a gratidão, o amor e tudo que desenvolvemos juntos ao longo do tempo.

E olha que não foi fácil, foram longos dias, horas e meses, até a gente construir tudo que temos hoje.

Lance criminosoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora