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Gaspar 🕊

Acabou que coronel liberou levar a Luana no outro dia e eu fui, o b.o foi só a vó querendo saber o que aconteceu. Quando ela descobriu que Luana foi expulsa de casa, insistiu pra que Luana fosse pra Minas com ela.

E ela me olhou como se implorasse pra ir, mas eu ia fazer o que? Só fiquei quieto.

Ela até foi atrás do Coronel pra colocar essa ideia na mente dele, mas não colou. Depois disso aí ficou aquele clima ruim e tal mas jae, passou uma semana e hoje era véspera de natal.

Eu terminei de me arrumar e meti o pé pra casa da feia, não tinha nem falado com os mano hoje, mas sabia que eu não podia pisar lá que iam mandar eu buscar a feia.

Quando cheguei lá escutei ela rindo e abri a porta, fiquei sem entender quando vi o mano goiaba sentado no sofá olhando pra ela e ela fechando o zíper do short rindo.

Goiaba: Ué, qual foi meu mano? - Eles me olharam

Gaspar: Vim buscar a garota aí.- Falei apontando com a cabeça e ela olhou pra ele.

Goiaba: Tu sumiu hoje, Coronel me mandou vim buscar ela.- Balançou a cabeça.

Luana: Briga pra ver quem leva a Luana.- Brincou.

Gaspar: Jae então.- Falei me saindo.

Marolei um tempinho ali e peguei a moto, desci na casa que eu tinha colocado a Andressa dentro e bati na porta, ela tava de roupa de dormir e me encarou sem entender.

Gaspar: Bora pra casa da Carina.- Falei encarando ela.

Andressa: Tá falando sério? - Sorriu fraco.

Apenas balancei a cabeça e ela sorriu animada saindo da porta, eu entrei vendo ela ir pro quarto e me sentei. Andressa tinha me falado uma vez que gostava de comemorar natal porque foi a última data que ela viu a mãe dela viva, por isso achava importante.

Eu nunca dei importância pra esses bagulhos, sempre pouco me fudi. Mas esse era o primeiro natal dela sem pai, sem mãe, sem porra nenhuma.

Eu dei a ideia namoral dela ir com a vó, recomeçar a vida lá, encontrar outros bagulhos. Mas quem disse que ela quis? Fica aqui me tonteando.

Mas ela até tava mais quieta, acho que tinha parado de usar crack e deixado essa ideia de ficar comigo de lado. Quando ela apareceu não foi nem 10 minutos, ela só colocou um vestido e um batom vermelho, apesar de ser maluca da cabeça, a doidinha era gostosa.

Balancei a cabeça e ela desligou as coisas saindo comigo, subi na moto e ela reclamou do vestido. A gente chegou na casa da Carina e eu entrei primeiro, como a festa era lá atrás não tinha ninguém aqui.

Andressa: Na última festa aqui Carina surtou com vocês expulsando ela da própria casa.- Falou rindo e eu soltei uma risada.

Olhei pra frente vendo geral me encarar e encarar a Andressa, continuei andando e ela veio atrás de mim, indo falar com a Carina. Eu me sentei do lado do Coronel e na frente da Luana.

Coronel: Tu fez o bagulho certo.- Falou baixo e eu olhei pra ele.- Deixar ela sozinha depois desses bagulhos hoje era maior vacilo!

Gaspar: Ela só é chata pra caralho, mas é maneira quando quer.- Respondi desviando o olhar e ele riu.

Andressa sentou do meu lado e eu passei o olhar pela Luana, ela me encarou e eu tirei os olhos dela, vendo o Orelha sair com um prato na mão.

Eu me levantei e fui buscar comida, quando voltei a Andressa tava falando alguma coisa pro Coronel fazendo careta e ele riu, dei os ombros e mano orelha chegou do meu lado.

Orelha: Hoje tá foda ein mano, sem a loira, sem a morena...- Falou rindo e eu encarei ele.

Gaspar: Que loira e morena o que maluco, se liga! - Neguei soltando uma risada.- Cadê a porra da bebida?

Orelha: Só depois de meia noite filho da puta.- Encarei ele feio.

Esse mano tinha cada ideia de maluco, era pior que doido pra inventar as coisas. Fiquei trocando ideia com ele e depois Coronel chamou geral pra perto porque queria falar algum bagulho.

Lance criminosoWhere stories live. Discover now