26

36.3K 2.8K 802
                                    

Luana 🧚🏼‍♀️

Perguntei a Alice se ela viria pra casa comigo e ela disse que ia pra dela. Ela estava longe, pensativa e quietinha na dela, eu estava assim também então não vi motivos pra me preocupar.

Desci arrastando minha mala e abri a porta, o pai da Alice, Fábio, estava na mesa jantando com meus pais e eu olhei pra eles.

Vânia: Quem é viva sempre dá as caras, o dinheiro acabou pra ter vindo pra casa? - Fui recebida na pior forma, olhei pro pai que me olhou calmamente.

Luiz: Senti sua falta.- Falou em bom tom e eu sorri aliviada, balancei a cabeça pra ela e fui andando.

Luana: Eu tô com uma dor de cabeça horrível, preciso dormir um pouco, com licença.- Falei educadamente, indo em direção as escadas.

Pedi pra serviçal levar e desfazer minhas malas e fui pro meu quarto, tomei meu bom e velho banho de água quente enquanto pensava sobre o que havia acontecido.

Quando sai vesti meu pijama e me deitei na cama, apagando as luzes e sentindo o silêncio sobre toda a casa. Fiquei olhando apenas o teto que era aceso por algumas estrelinhas e o desenho da lua, que era aceso pela luz negra.

Peguei meu celular e me sentei na cama, pesquisando sobre a Nova Holanda. Li algumas matérias sobre assassinatos, sobre o tráfico de lá cada vez estar maior e suspirei cansada.

Procurei pelo vulgo "Gaspar." rodei várias coisas mas a única coisa que tinha era uma única foto, e ainda era do garoto de lado e mal dava pra ver seu rosto por inteiro.

Queria deixar isso em paz, quero seguir minha vida, mas tinha algo que me prendia, me puxava pra perto e me fazia ter curiosidade o suficiente pra não soltar a mão disso.

Eu chorei um pouco antes de dormir, fiquei me sentindo sozinha e perdida em meus pensamentos. Me olhei no espelho respirando fundo e vi, eu realmente era uma boba, isso tava exposto.

Por fim, consegui dormir. Acordei bem tarde no outro dia e não tinha ninguém em casa, mandei mensagem pra Alice perguntando se ela iria querer ir ao salão comigo mas ela não me respondeu.

Então almocei sozinha, como sempre, e mandei o motorista me deixar no shopping. Assim que eu cheguei, olhei para os lados tendo a impressão de observação, quando cheguei na porta do shopping ao lado do segurança parei e virei o rosto, analisando as pessoas.

— Ta tudo bem? Precisa de ajuda? - O segurança tocou no meu braço.

Luana: Apenas tive a impressão que havia alguém me observando.- Comentei olhando pra ele.

— Não vi nada, porém se acontecer algo pode recorrer qualquer segurança. Quer que eu peça pra alguém te acompanhar até o seu local? - Falou gentil e eu sorri.

Luana: Não, obrigada! - Balancei a cabeça entrando no shopping.

Fui direto pro meu salão dá uma hidratação no meu cabelo, porque não havia nada melhor que tirar o estresse cuidando de mim mesma.

Passei algumas belas horas me arrumando, fazendo unhas e cabelo. Eu fui saindo do shopping em passos lentos até a saída, procurei o motorista e vi ele a poucos passos da entrada. Decidi ir até ele andando, mas quando eu estava chegando perto do carro um homem alto e forte me puxou.

Eu gritei assustada mas ele me puxou com força me arrastando e me jogou dentro de um carro, fui tudo muito rápido que eu mal tive tempo de gritar, ou pensar. Meu coração batia acelerado quando eu entrei no carro e eu olhei pra quem dirigia, meu coração gelou quando vi o Fábio e ao seu lado no banco de motorista alguém que eu nunca havia visto...

Lance criminosoDove le storie prendono vita. Scoprilo ora