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Gaspar 🕊

Depois de fuder ela do jeitinho que eu queria, fui tomar um banho, voltei pra cama me deitando e ela tava de toalha, procurando uma roupa.

Gaspar: Tu acha que vai pra onde mermo? - Falei olhando pra ela, enquanto me cobria.

Andressa: Eu tenho certeza que vou na casa do meu pai, ou prefere que eu diga a ele que você não me deixou ir? - Parou de procurar roupa me olhando.

Gaspar: Vai lá, Andressinha.- Debochei, vendo ela caminhar até o meu lado, fechei os olhos pra fingir que tava dormindo e senti a mão dela do meu pescoço, na maior maldade.

Andressa: Da próxima vez que tu deixar de dormir em casa pra tá usando droga e comendo vagabunda, com esses merdas que tu chama de amigo, eu acabo com tua vida.- Falou apontando o outro dedo na minha cara.

Levantei empurrando ela com o pé e fui atrás, prendendo ela contra a parede.

Gaspar: Tu tá se achando demais, porra! - Gritei na cara dela, vendo ela me encarar sem nem tremer.- Tu acha que é a única, garota? Tu termina comigo pra tu ver, eu acabo com a tua vida, mato qualquer um que tu ama, tá perdida?!

Andressa: Se eu tô com você é porque eu quero, gaspar! Tu acha mesmo que em cinco meses que eu tô contigo não catei nenhuma ficha contra você? - Riu, colocando a mão no meu peito.- Eu tenho áudio, papéis, tenho tudo, vida.

Gaspar: E tu quer o que comigo, Andressa? Porque é tu vazando esse bagulho e tua família morta, tu ver quem chega mais rápido? - Ela sorriu, passando os braços por volta do meu pescoço.

Andressa: E teus amigos vão juntos.- Sussurrou no meu ouvido.- Nunca esqueça gatinho, o controle é todo meu. Se eu tô com você é porque eu tenho interesses maiores, quando eu conquistar eles, aí eu penso em te deixar.

Levantei a mão dando um tapa na cara dela sem muita força e ela sorriu, piscando pra mim.

Andressa: Não adianta, você sabe que eu gosto assim.- Mordiscou minha orelha, pegando no meu pau que não precisava de muito ao lado dela pra dar sinal.

Ela me deu um selinho e eu empurrei a cabeça dela vendo ela sorrindo vitoriosa, voltei a deitar na cama e peguei meu celular.

Andressa: E não adianta me matar ein?! Tenho contato por lugar que você menos imagina.- Falou de costas, tirando a toalha do copo e empinando a bunda pra mim. 

Virei a cara respondendo mensagem dos manos que perguntava se tinha alguém vivo, eu mariolei com eles tentando ignorar a garota mas só fiquei em paz quando escutei ela saindo, maluca filha da puta.

Lance criminosoWhere stories live. Discover now