Não me deixes

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POV. Meredith
Sentia todo o meu corpo a ser partido, e mesmo com os meus esforços para tentar tirar os seus braços de mim, ele era demasiado forte.
Com facilidade ele mandava o meu corpo contra os armários, a maca e as suas mãos não saiam do meu pescoço.
Senti uma dor lacerate na minha mandíbula, até que consegui dar-lhe um pontapé e ele caiu, batendo com a cabeça. Ficámos os dois no chão, caídos.
Queria gritar por ajuda, mas não conseguia, não tinha forças o suficiente.

 Queria gritar por ajuda, mas não conseguia, não tinha forças o suficiente

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Na minha cabeça passou a imagem de Zola e Bailey. Eu ia morrer e não iria vê-los mais... Sabia que ficaram bem entregues, tinham o melhor pai de sempre.
Pensei em Derek. Eu fui horrível com ele, ele só queria conversar e eu não fui mulher o suficiente para isso, sempre a fugir dele. Ele era uma pessoa maravilhosa e se soubesse o que sei hoje, não teria perdido tempo, teria ficado com ele, porque ele é o amor da minha vida.
Senti os meus olhos ficarem pesados e a escuridão tomar conta do meu corpo.

POV. Derek
Tinha recebido um pedido de Mer para uma consulta, mas as coisas estavam loucas nas urgências. Quando acalmou, Owen e Mark passaram a correr por mim. Alex e Cristina corriam atrás deles também.
Não estava a entender, mas talvez fosse um paciente que tivesse chegado.
Ajudei algumas pessoas ali, mas até os internos estavam a andar de um lado para o outro.
-Onde vão com tanta pressa?- um interno passou por mim, e acabou por vir contra o meu corpo.
-Desculpe, temos de salvar a Dra. Grey.- ele com certeza não viu com quem estava a falar. Corri na direção de todos eles e assim que cheguei, estava um aparato.
Todos os médicos possíveis estavam com ela, e Mer estava numa maca, toda machucada. Senti os meus olhos encherem-se de lágrimas.
-Derek...- tapei a mão com a boca, eu estava em choque. Compus-me e fui até ela. Fiz um carinho no seu cabelo e ela olhou para mim. Os seus olhos gritavam pânico e dor.

-Derek, não podes estar aqui

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-Derek, não podes estar aqui... Sabes que não podes trabalhar em família.- Owen falou, mas eu não mexi.
-Todos nesta sala são família dela.- Alex continuou a trabalhar nela assim como todos os outros. Senti as mãos de Mark nos meus ombros.
-Vamos Der... Não vais ajudar em nada assim.- ele levou-me para fora da sala.- Ela vai ficar bem. Nós vamos ajudá-la, ela vai ficar bem. Eu tenho de voltar, mas eu venho atualizar-te quando tivermos novidades.- ele desapareceu e eu permiti-me sentar no chão e chorar.

Se eu tivesse ido para a consulta quando ela me chamou, ela não estaria ali deitada

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Se eu tivesse ido para a consulta quando ela me chamou, ela não estaria ali deitada. Eu podia ter impedido que ela tivesse sido espancada.
Ela foi levada para o bloco e eu acompanhei tudo da galeria, escondido, para que não me vissem.
A meio da cirurgia, decidi que aquilo era de mais e fui até à creche. Não conseguia imaginar a minha vida sem ela... E os nossos filhos? O que seriam deles sem a mãe?
Passado quase 4 horas, eu estava sentado no chão do centro cirúrgico, quando Mark se aproxima.
-Podemos conversar?- ele levou-me para uma sala, onde estava Arizona, Callie e Owen.
-O que se passa? Sejam sinceros comigo.- houve um silêncio antes que alguém tivesse coragem para falar.
-Quando estávamos a examina-la fizemos algumas ecografias e exames de sangue...- Arizona começou a enrolar a conversa.- Ela não te contou nada?- eu não estava a entender nada... O que se estava a passar com Meredith?- Nos exames de sangue mostrou que ela está grávida... É algo muito recente, e não seria detetado se não tivéssemos feito os exames de sangue.- a minha cabeça voou para a nossa noite juntos.- Conseguimos parar a hemorragia e salvar o bebé.- eu ia ser pai? Outra vez. Eu ia ser pai novamente...
-Ela teve uma fartura no maxilar, eu tive de ligar-lhe os maxilares, então ela não vai conseguir falar durante uns tempos.- Mark continuou o prognóstico.
-Ela tinha algumas costelas magoadas, e tem a perna e o bravo partidos.- Callie falou sobre a sua especialidade.
-Eu tentei falar com ela durante os exames, mas ela não me respondeu, temo que a sua audição tenha sido afetada, mas só saberemos isso quando ela acordar.- Owen concluiu.
-Acordar?
-Ela está num coma induzido, para melhorar as dores. Não sabemos quando ela possa vir a acordar.- foi como se o meu coração tivesse levado uma facada.
-Posso vê-la?- Mark disse que sim, e levou-me até ao seu quarto.
-Ela vai acordar... Eu sei que sim.- coloquei a minha mão por cima da sua, que estava no meu ombro, e ouvi-o ir embora depois. Ela estava toda roxa e cheia de ligaduras e gesso.
Passei a mão pelos seus cabelos, e pela sua bochecha, não obtendo qualquer reação.
Não aguentei mais conter as lágrimas e deixei escapar um soluço da minha garganta.

-Desculpa por não ter ido quando me pediste

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-Desculpa por não ter ido quando me pediste... Se não tivesse sido tão orgulhoso sobre a nossa discussão, nada disto teria acontecido...- peguei na sua mão e entrelacei os meus dedos nos seus.- Eu sei que estás a lutar Mer... Eu sei que sim. Pelos nossos filhos e por este bebé que tens aí dentro. Vamos ter mais um bebé Mer.- pousei a mão na sua barriga.- Eu seu que não era isso que querias, mas... Eu prometo que se voltares eu não vou mais insistir sobre ficarmos juntos, vamos ser o que quiseres... Mas não me deixes. Por favor...- senti as lágrimas voltarem aos meus olhos, com força.- Não me deixes... Por favor... Por favor não me deixes...- deixei a minha cabeça cair no colchão, ao lado do seu corpo e chorei.

Olá olá!
Estamos na reta final da fic. 🥺
Espero que tenha muita calma nesta hora... E não me matem.
Um beijo,
Bru

O meu Sugar DaddyOù les histoires vivent. Découvrez maintenant