Alfonso deu partida no carro.

— Sempre foi assim? É só ligar para alguém e consegue tudo o que quer?

— Como assim? - Ele me olhou rapidamente.

— Sobre a universidade, eu só teria oportunidade de entrar no próximo ano, e você só fez uma ligação e pronto.

— Essas são as vantagens de ser um Herrera. - Falou prestando atenção no trânsito.

— Você tem tanto poder, mas é tão diferente dos outros. Não é arrogante, metido ou mesquinho - Falei sorrindo - Onde estava?

— Hum... procurando você?

💠

  Mais ou menos uma hora depois, chegamos ao apartamento. Ao sairmos do carro fomos chamar o elevador, mas quem sai de lá roubou toda a tranquilidade de Alfonso. 

— Olá Anahi. Estou esperando aquela sua amiga que quer uma foto. - David piscou para mim rindo.

  E como sempre, ignorou Alfonso.

— Como esse babaca sabe o seu nome? - cruzou os braços.

— Lá vem.

— Ele é ridículo. - Entrou no elevador mau humorado.

— Não é não.

  Alfonso me olhou sério.

— Maite gosta dele. - Me defendi.

— E você gosta dele? - Digitou a senha no painel.

— Ele é um ótimo ator, mas eu gosto só de você. - Sorri vendo sua reação.

  Alfonso me puxou para si.

— Bom saber. - Me beijou.

  Retribui o beijo segurando em sua nuca. Nos afastamos assim que as portas do elevador se abriram.

  Entramos no apartamento ao mesmo tempo que o celular de Alfonso começou a tocar. Pela sua cara não deveria ser alguém que ele gostasse muito, já que desligou.

— Algum problema?

— Não. Não era ninguém importante. - Deixou o celular na mesinha de centro.

— O que quer fazer?

— Te beijar... - Voltou a me segurar pela cintura.

— Perfeito. - Sorri antes de beija-lo.

  Nosso beijo começou calmo, longo e delicado. Mas logo depois foi se tornando apressado e quase desesperado. As mãos dele começaram a passear pelo meu corpo. Ele interrompeu o nosso beijo para beijar meu pescoço, suspirei.

  Era muito bom.

  Alfonso colou mais os nossos corpos e pude sentir sua rigidez.

  E para minha surpresa, me carregou. Soltei um gritinho.

— Que cavalheiro. - Brinquei.

— Só com você baby. - Me levou até o quarto dele e me pôs na cama delicadamente.

  Em seguida ficou na minha frente.

  Deitou-se em cima de mim e começou a me beijar, aos poucos suas mãos foram passando pela minha lateral, até chegar a minha bunda e apertá-la com muita vontade quase beirando a dor. Ele parou o beijo e rasgou a minha blusa.

— Alfonso. - Fiquei surpresa, ao mesmo tempo que o tesão aumentava mais.

— Desculpa, estava na minha frente. - Começou a beijar minha barriga.

  Após ter tirado o sutiã e jogado em qualquer canto do quarto, ele tirou sua blusa e começou a me beijar ferozmente. Aos poucos suas mãos foram descendo até chegar ao cós da minha calça, com delicadeza ele a tirou e me olhou nos olhos, como se pedisse permissão para retirar a última peça que faltava.

  Eu mesma tirei minha calcinha jogando-a no chão. Alfonso ficou um bom tempo olhando para o meu corpo, como se quisesse me gravar em sua mente.

  Eu mesma tirei minha calcinha jogando ao chão, Alfonso ficou um bom tempo olhando para o meu corpo, como se quisesse grava-las.

— Você é tão linda - Sussurrou - Poderia ficar te olhando por horas e horas. - Saiu da cama.

  Alfonso se levantou e tirou na velocidade da luz suas últimas peças. Não pude resistir, e o comi com os olhos.

  Ele tinha o corpo todo musculoso, era perceptível que malhava muito. E o que mais me chamou atenção foi seu membro, era extremamente grande e grosso.

  E foi ai que o pânico bateu, aquilo ali não caberia todo em mim.

—  Relaxa, ele vai caber todinho dentro de você. - Alfonso sorriu, enquanto acariciava seu membro.

  Acho que a minha cara de pânico estava tanta, que ele conseguiu ler minha mente.

  Ele se aproximou lentamente e se deitou por cima, começou a me beijar enquanto suas mãos apertavam os meus seios. Não resisti e um gemido escapou de mim, parecendo gostar de me deixar louca, ele me olhou com uma cara de safado e desceu até chegar no meio das minhas pernas.

  Lambeu os lábios, me olhou novamente, e caiu de boca, eu me contorcia e apertava os lençóis da cama, ele chupava enquanto enfiava a língua dentro de mim. Alfonso segurava minha cintura me obrigando a ficar ainda mais em sua boca e sugou fortemente meu clitóris, comecei a gemer ainda mais.

  Quando estava próxima de gozar, ele parou de chupar e voltou a ficar por cima de mim.

— Ainda não... - Sorriu malicioso.

  Alfonso voltou sua atenção para os meus seios, ele sugava, mordia e puxava com força, beirando a dor.

  Eu sentia seu membro cada vez mais duro na minha barriga, alcancei ele com minha mão e seu pré-gozo fazia a cabeça brilhar, passei a mão o gesticulando um pouco. Dessa vez quem não resistiu foi Alfonso, já que deu um pequeno gemido.

—  Não aguento mais. - Deixou meus seios e pegou uma camisinha de dentro de uma gaveta.

  Quando percebi, ele já havia me levantado e me colocado de quadro, parecia que tudo estava mudo e só os nossos sons davam para ser escutados, o barulhinho da abertura do preservativo me fez gemer antes mesmo de qualquer toque seu.

— Vou tentar ir com calma. - Colocou seu membro em minha abertura.

  No começo ele foi penetrando de pouco a pouco, até a minha vagina se acostumar com sua largura. Mas quando a mesma se acostumou. Ele prendeu meus cabelos em sua mão e começou a penetrar cada vez mais rápido e fundo.

  Eu gemia desesperadamente, nunca tinha sido fodida tão maravilhosamente, e sentir seu membro indo cada vez mais forte, estava sendo uma delícia.

  Nossos corpos estavam suados, estávamos ofegantes, mas ele não parava nem por um momento, demorou mais alguns minutos até atingirmos juntos um avassalador orgasmo.

  Nunca tinha gozado tão rápido e tão profundo.

  Caímos de lado e a única coisa que conseguia pensar era no quanto eu queria ele cada vez mais dentro de mim por esta noite.

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