Capítulo 01

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Alfonso Herrera

  Quando o helicóptero XEWW pousou no terraço do prédio da empresa meus seguranças, ou melhor, meus guarda-costas, já estavam todos, sem exceção devidamente me esperando perto das escadas. Jhon, Jhosh e Lyra Mens também estavam me esperando um pouco mais a frente do helicóptero.
O Piloto e Co-piloto desligaram o motor fazendo as hélices pararem, meus seguranças se aproximaram e Brayan abriu a porta ao seu lado saindo no mesmo instante, assim que coloquei os meus pés em solo meus homens no total de cinco se fecharam em minha volta e na de Brayan.

  Jhon, Jhosh e Lyra se aproximaram com toda elegância de berço. Brayan tirou seu Tablet da pasta, pronto para começar a anotar tudo que fosse dito de importante.

— Seja muito Bem-Vindo... - Jhon começou sem parar de sorrir.

— Aos edifícios Mens-Corporation... - Lyra mordeu os lábios tentando me analisar, mas os armários a minha volta a impediam de me desfrutar.

— E esperamos que volte... - Jhosh completou meio entediado.

  Então éramos nós dois.

— Obrigado pelas Boas vindas - Agradeci - Esse é meu secretário e assistente pessoal Brayan Foster - O apresentei rapidamente.

  Brayan apenas acenou levemente com a cabeça junto aos irmãos Mens.

— Sr. Herrera, por favor nos siga. - Jhon pediu antes de começar a andar até as escadas.

  Respirei fundo.

  Vamos ao trabalho.

  Tínhamos entrando na sala de reuniões da presidência Mens-Corporation, na qual os meus seguranças não puderam entrar e estavam em frente da sala.
Na mesa estava os irmãos, dois acionista da minha empresa, dois da empresa Mens, eu e Brayan. Jhon se sentava na cadeira presidencial na ponta da mesa.
Ao seu lado direito Jhosh, August e Magno, meus acionistas. E também Lyra que perdia seu precioso tempo da sua atenção não para a reunião e sim em mim.

  Ao lado esquerdo de Jhon, estavam seus dois acionistas, Maycon e Jennete e por fim Brayan e eu em frente a Lyra que sorria disfarçadamente.

  A reunião durou cerca de duas horas, August e Magno não aprovavam a idéia da grande empresa Mens iria fornecer as propagandas do mais novo Hotel em Portugal, e muito menos fazer a propaganda de todas as devidas rede de Hotel Herrera's. O que já estava me estressando.

  Não consigo entender, como o meu pai pode colocar Magno e August como os acionista da empresa? Eles só querem fazer o que lhes derem vontade e se acham os donos da empresa.

  Não sei como ele não viu isso antes, mas claro, meu pai mal ver um palma diante dele, quando está se atracando com a Nicole sua atual esposa, número doze, se não me engano.

  Minha família não era lá tão grande coisa, meu pai já teve doze esposas ao longo de seus cinquenta e dois anos, incluindo minha mãe.

  Sua atual esposa, era Nicole Kidman uma famosa socialite espanhola muito caliente, segundo ele. Já minha mãe, Duquesa Alexandra casou-se com um Duque sueco a dois anos e mora com ele na Suécia. Por isso o título.

  Meu irmão Albert tem 27 anos e é o mais velho, está em Miami cuidando das suas redes de restaurantes espalhados pelos EUA. Ele se formou a pouco tempo em gastronomia e não gosta muito dos negócios da família.

  Alfredo é o irmão do meio, tem 24 anos e é dono de uma das empresas mais famosas de roupa dos EUA, ele até que tentou gostar dos negócios da família, mas logo caiu fora quando percebeu que nosso pai não colaboraria.

  E Anna é a caçula, tem 16 anos e está trancada em um dos mais rígidos, melhores e reconhecidos internatos em Paris, escolha de nossa mãe, é claro, tudo pela educação dela.

  Saio do trans sentido um leve roçar nas minhas pernas.

  Olho para Lyra que cruza os braços em cima da mesa de madeira moderna e ergue uma sobrancelha sugestiva pra mim. Sorri malicioso, mal ouvia meus acionistas discutirem com os dos Mens, só imaginando que não precisaria levar muito tempo com ela.

  Lyra Mens era uma mulher muito atraente. Corpo esbelto e malhado fruto das constantes horas na academia, seios volumosos, sem muitas curvas, mas tinha um abdómen de dar inveja em qualquer uma. Ela era uma delícia e estava se jogando para cima de mim desde da hora que cheguei.

— O que acha senhor Herrera? - Jhon me perguntou com um pouco de sarcasmo.

  A voz dele me tira das cenas pecaminosas de sua irmã comigo.

— Perdão, pode repetir? - Voltei ao meu tom sério e formal.

  Mas antes de prestar atenção nele, olhei no relógio do meu pulso. Só tenho vinte minutos.

— Eu propus que daqui uma semana, no sábado na festa de estreia do hotel, a empresa Mens apresenta-se sua propaganda - Jhosh começou a balançar repetidamente as mãos no ar - Se os senhores August e Magno gostarem da nossa propaganda fazemos a parceira, ao contrário, a rede de hotéis Coutinho's poderá escolher outra empresa para divulgá-los e a empresa Mens irá pegar a concorrente de vocês - Soltou o veneno me olhando.

  Mordi a língua para não voar em cima dos dois velhos babões acionistas.

  Se Richard, meu pai souber que a empresa poderá pegar a concorrente irá ficar uma fera, ele odeia os De La Barreira.

  Malditos velhos!

— O que gostaríamos de saber é por que não gostaram do nosso último marketing? - Lyra negou com a cabeça - Estava perfeito o comercial - Disse sem entender.

— É o que estamos falando a horas. O primeiro e último comercial não deu muito espectadores e as visitas ao hotéis diminuíram - Magno bateu de leve na mesa.

— Desculpe intrometer - Brayan abriu a boca pela primeira vez desde quando chegamos na sala - Mas a última pesquisa sobre as linhas de hotéis... - Começou enquanto digitava algo no Tablet e virou o mesmo mostrando uns balanços para todos - Aqui está os balanços das visitas dos últimos três meses e mostra que depois do comercial as visitas aumentaram mais de quinze porcento.

— Aí está aprova, agora fale? Por que vocês não querem o comercial? - Jennette encarou eles.

  Frescura. Mas obviamente não falei.

  Lyra Mens tirou o pé de mim e ficou completamente séria na cadeira se transformando na profissional que fingia ser.

— Motivos que já também falamos aqui nessa sala a algumas horas, não gostamos do comercial - August bufou.

  Brayan se inclinou em meu ouvido.

— Senhor, teremos que partir em quinze minutos...- Avisou - Precisamos está no Peru em cinco horas e na Colômbia três horas da manhã, estamos com o tempo contado.

  Suspirei.

  Levantei da cadeira ajeitando meu terno.

— Senhores... - Olhei para Jennete e especialmente para Lyra - Nos vemos em Portugal para a estreia do hotel, lá decidimos se vai ou não ter o comercial - olhei para Lyra - Estou com as horas contadas então, se me derem licença. - Pedi pegando minha pasta e indo para fora da sala junto com Brayan sem esperar nenhuma resposta.

  Meus seguranças me seguiram até uma sala, onde mandei todos seguirem Brayan que foi a procura do piloto e co-piloto por todo o edifício.

  A sala era um antigo escritório pequeno, só com armários e cheios de pastas velhas com documentos dentro.

  A porta é aberta e Lyra entra a trancando. Assim que se vira, ela se joga em cima de mim e começa a me beijar.

— Só tenho dez minutos... - Falei enquanto a encosto em um dos armários e levanto sua saia rasgando sua calcinha com força, jogando no chão de qualquer jeito.

— É o suficiente... - Lyra murmura abrindo meu sinto e minha calça, quando consegue me encara cheia de tesão - Só quero que me foda gostoso.... - Passa a língua nos lábios, abaixando minha calça junto com a cueca.

  Levanto mais suas pernas.

— Com prazer...

Almas OpostasWhere stories live. Discover now