Fast And Coreographed

Capítulo 22 - Sob as Estrelas

Camila Cabello  |  Point of View

— Meu Deus Camz! Claro que aceito! – Coloquei a aliança no dedo dela e ela no meu.

Me levantei e dei um selinho nela, a família dela comemorou batendo palmas e assobiando. Lauren foi abraçar a mãe que sussurrou algo no ouvido dela, depois Lauren pulou eufórica com a irmã. Chris beijou o topo da cabeça da irmã e ficou olhando nos olhos por um tempo, depois a abraçou e por último Lauren abraçou o pai. Chris veio até mim.

— Eu gosto de você, Cabello, mas se você magoar minha irmã, não importa quantas meninas eu peguei por causa do seu carro ou se você é mulher, eu arrebento você.

— Duvido muito que você consiga, mas não se preocupe, nunca magoarei minha gatinha.

— Ótimo.

Ajudei minha sogra a lavar a louça e depois acompanhei Mike até a sala, onde ficamos conversando. Às 23h Lauren desceu com uma mochila nas costas.

— Vamos?

— Aonde?

— Para sua casa.

— Vamos.

— Se comportem e cuide da minha filha, Cabello! – Mike falou

— Ok. Pode deixar! – Me despedi de todos e entramos no meu carro.

— Trocou os bancos?

— Sim. Austin trocou os bancos, pneus e motor. E colocou um rastreador nele também.

— Você já tirou?

— Precisava te ver antes de tudo e ele está preso, não vai fazer diferença.

— Hum... Como foi lá?

— Ele não tentou nada comigo e provavelmente pensa que estou presa.

— O Troy me contou algumas coisas. – Ficamos em silêncio por um tempo. — Esse não é o caminho da sua casa.

— Vamos ao monte antes. Espero que não tenha ninguém lá.

— Nunca fui lá.

— Sério? – Ela assentiu. Chegamos depois de um tempo no alto da montanha e parei o carro.

— Milagre não ter ninguém, me disseram que aqui sempre tem gente. – Desci do carro e fui abrir a dela. Peguei um cobertor no porta-malas e me enrolei nele, puxando Lauren para sentar entre minhas pernas a enrolando comigo. — Provavelmente isso é um sonho.

— Não quero acordar então.

— Eu muito menos.

— Como está a escola?

— Legal. Bem melhor que a outra. E eu posso animar e não tem aquela vadia e aquele escroto. Ally e Dinah se mudaram para lá também.

— Você acha que devo me mudar para lá?

— Você vai se mudar para lá! Amanhã mesmo!

— É assim que funciona o namoro, menos de duas horas e já sou mandada?

— É! Exatamente assim! Você pode ser a bad girl nos rachas e na escola, mas comigo você vai pisar miudinho.

— Talvez eu me acostume com isso. – Ela se virou, enroscando as pernas em torno da minha cintura.

— Quer me devolver? Me entregar para meus pais? – Falou escondendo o rosto no meu pescoço.

— Gatinha manhosa essa minha! – Falei agarrando sua cintura e aproximando bem nossos corpos.

— Sou mesmo! - Peguei seu rosto entre minhas mãos e a beijei.

Nossas línguas serpenteavam e as unhas dela, que no começo brincavam levemente em minha nuca, depois de um tempo maltravam minha pele. Ela rebolava no meu colo e parava o beijo de tempos em tempos para recuperar o fôlego, beijando meu pescoço, mas voltava a me beijar depois de pouco tempo. Ela puxava minha calça para aumentar o contato entre nós. Às vezes, eu imaginava que nossa energia sexual era palpável e podia ser sentida a quilômetros.

— Preciso... Gozar... – Olhei para os lados, nos enrolei bem no cobertor.

— Segure aqui e não solte até eu pedir. – Ela assentiu. Abri sua calça e a puxei um pouco para baixo, junto com sua calcinha. — Quer gozar gostosa?

— Muito... – Brinquei com seu clitóris e ela gemia na minha orelha, lambia, mordia e chupava ela, descontroladamente. Ela estava encharcada, quase gozei com o contato. Penetrei um dedo nela e comecei um entre e sai rápido e fundo. — Oh Camz! Isso! – Massageei seu clitóris com meu polegar e coloquei mais um dedo. Duas
estocadas fundas. — CAAABELLO! – Ela chupou meu pescoço e relaxou o corpo.

— Gatinha... Você é muito gostosa. Fico me perguntando se você tem algum defeito.

— Tenho vários! – Ela ficou me encarando por um tempo. — Bad girl... Transar sob as estrelas é absurdamente gostoso. Quero de novo!

— Sabe o que eu quero?

— O quê?

— Sua roupa no chão do meu quarto!