Ha-Na what is happening?

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  O hospital estava cheio como todas as noites, mas como estava na hora de trocar de turno o ambiente ficava mais agitado. Fiquei olhando para o chão sentado naquela poltrona desconfortável esperando notícias da Victoria, todos que passavam me cumprimentavam pelo fato de eu trabalhar muitos anos aqui. Eu estava preocupado com ela, até porque ninguém desmaia atoa. Não sei se eu pensava nela ou na Ha-na que estava na casa de uma vizinha, que ja é uma senhora e eu conheço a um bom tempo.
— Jeon ?
  Doutor Park sorriu ao me ver.
— Como ela esta ?
  Me levantei rapidamente querendo notícias.
— Ela esta bem doutor.
  Suspirei aliviado.
— Ela ja acordou e esta no quarto oito.
  Assenti caminhando pelo corredor, eu estava aliviado ao saber que ela estava bem. Abri a porta e Victoria me encarou com um sorriso de lado.
— Você quase me matou Victoria.
  Me aproximei sentando ao seu lado.
— Nada faça mais isso.
— O que aconteceu ?
Ela disse colocando a mão sobre a cabeça.
— Bom, você teve uma queda de pressão.
Park disse entrando no quarto.
— Isso é normal nesse calor, mas tome cuidado.
  Ela assentiu sentando na cama.
— Jeon, aqui esta os exames de sangue dela e como você é médico dela, pode olhar.
   Assenti pegando os papéis da sua mão. Olhei os papeis e estava tudo normal, a não ser...
— Victoria, você está grávida.
  Arregalei os meus olhos sem os tirar os mesmo do papel em minhas mãos.
— Qualquer coisa estou na minha sala.
  Doutor Park disse saindo. Levei o meu olhar para Victoria que olhava para o chão, coloquei o papel na mesinha sentando na beirada da cama, eu ainda estava em choque ao ler aquilo.
— Eu ia te contar, mas você estava ocupado com a nojenta da Anna.
  Ela suspirou.
— Então, eu decidir esperar um pouco.
— Victoria, baby vamos ter outro filho.
  Peguei em seu rosto fazendo com que me olhasse.
— Nada acredito que você vai me dar outro filho.
  Eu estava sentindo uma sensação maravilhosa.
— Você deveria ter me contado, e se alguma coisa acontecesse com vocês ?
— Allan.
  Victoria me olhou séria.
— Tudo bem amor, você não tem noção do quanto estou feliz.
  Juntei os nossos lábios em um beijo calmo, levei minha mão até a sua barriga acariciando lentamente, pedi passagem com a língua e ela cedeu, senti sua mão ir até o meu cabelo puxando o mesmo.
— Você não sabe o quanto eu te amo Victoria.
  Sussurrei encostando nossas testas.
— Eu também te amo demais.
  Sorri de canto beijando a ponta do seu nariz.
— Eu ainda estou assustada com tudo isso.
— E eu ? Vou ter que aguentar as suas mudanças de humor, seus desejos por sexo, e claro sua maravilhosa vontade de fazer xixi.
   Gargalhei.
— Isso não tem graça, tenta carregar um bebê.
Victoria disse séria.
— Porra já começou.
  Victoria sorriu mostrando os dentes.
— Você ja pode ir embora baby.
  Ela assentiu.
— Victoria, a gente sempre usou camisinha.
  Franzi a minha testa.
— Bahamas baby.
  Victoria fez careta.
— Nossa naquela hora nem lembrei.
  Dei de ombros pegando o resultado do exame.
— Caralho Victoria, dois meses e meio.
— Precisamos começar a fazer tudo.
  Ela disse preocupada.
— Quem diria, que teríamos outro filho.
  Peguei em sua cintura juntando os nossos corpos.
— Não vejo a hora dos seus desejos começaram aparecerem, em vez de usarmos a piscina, que tal o quarto da Ha-na ?
Victoria me deu um tapa no peito.
— Ficou louco Jeon ?
  Sorri beijando a sua bochecha.
— Eu quero ver minha filha, vamos logo.
— Não esqueça da sua pressão Victoria, não pegue Ha-na no colo e não faça esforços.
   Ela fez careta.
— Mas, eu sempre pego a Ha-na no colo.
— Baby, é perigoso com você grávida. Eu vou marcar uma consulta para você com o melhor médico de Los Angeles, ele se chama...
   Franzi a minha testa.
— Ah claro, Allan Jeon. Você conhece ?
— Não sei esse nome é familiar. Ah claro, ele tem uma namorada tão linda.
   Victoria disse séria, enquanto eu gargalhava.
[...]
   Peguei Ha-na no colo que dormia profundamente, Victoria foi arrumar a cama para que ela pudesse deitar, coloquei seu pequeno corpo com cuidado para ela não acordar, beijei a sua cabeça como todos os dias.
— Boa noite bolinha, eu te amo.
  Sussurrei saindo do quarto. Fui até o meu quarto e ouvi o barulho do chuveiro, tirei minha roupa ficando apenas de boxer, deitei na cama macia. Eu ainda estava em choque, eu teria outro filho, mais uma responsabilidade, mais um serzinho para educar, mas apesar disso estava em êxtase, porque não existe coisa melhor do que ter um serzinho com parte sua e da mulher que você ama.
— Pensando em que ?
Victoria disse me tirando do transe.
— Nada baby.
  Disse abraçando o seu corpo.
— Que cheiro bom.
  Falei beijando o seu pescoço.
— Amor, estou cansada boa noite.
— Boa noite baby.
  Sussurrei.

VICTORIA GREEN POV -LOS ANGELES
  Acordei sentindo um cheiro ótimo de café, abri os meus olhos e Allan não estava mais na cama. Me levantei lentamente sentindo àqueles enjoos horríveis, fui até a cozinha e Allan fazia o café ao lado de Ha-na, que estava no banco para ficar de uma altura razoável.
— Filha, cuidado vai cair.
  Allan disse ajudando nossa pequena.
— Bom dia.
  Sorri.
— Que cheiro maravilhoso.
— Eu fiz bolo com o papai.
  Ha-na disse animada.
— Nossa filha, deve estar uma delicia.
  Ela sorriu se sentando ao meu lado.
— Ha-na.
  Allan sentou olhando serio para a pequena.
— Precisamos conversar.
  Ela assentiu comendo o seu bolo.
— Ontem a mamãe passou mal, você se lembra ?
— Sim papai, mas ela ja esta bem.
  Allan assentiu.
— Então, meu amor a mamãe está grávida. Você logo vai ganhar um irmãozinho ou uma irmãzinha.
Ha-na arregalou os seus olhos.
— EU NÃO QUERO.
Ha-na gritou.
— EU NÃO QUERO NINGUÉM DENTRO DA MINHA MAMÃE.
  Os seus olhos encheram de lágrimas.
— Ha-na.
  Allan estava tão assustada quanto eu, ela não disse mais nada, apenas foi para o seu quarto e bateu a porta com força.
— Vou falar com ela.
— Allan, deixa ela pensar um pouco.
  Segurei em sua mão.
— Vou pedir para a Debora leva-la ao colégio.
  Allan assentiu.
[...]
   Revirei os meus olhos ao ver o mesmo filme passando na televisão, como não tinha nada para fazer deixei ali mesmo. Ouvi a porta do banheiro ser aberta e Allan saiu do mesmo com a sua costumeira roupa branca, nossa ele fica tão maravilhoso.
— Odeio quando você trabalha a noite.
  Fiz biquinho.
— Eu volto amanhã as seis baby.
  Ele sorriu arrumando o seu cabelo.
— Amando vamos conversar com a Ha-na.
— Ela vai entender.
  Allan suspirou. Assim que seu telefone tocou, o mesmo atendeu rapidamente e como sempre eu não dei muita atenção, fiquei olhando a televisão.
— Já estou indo.
  Allan desligou me olhando assustado.
— Era da escola da Ha-na, ela esta no hospital.

Aftermath of a night!Where stories live. Discover now