Desires at dawn

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   Fiquei olhando em seus olhos escuros, minha respiração estava descompensada, meu corpo mandava resposta para aquela pergunta. Sim, eu o queria. Queria muito, mesmo sabendo que era errado. Eu queria muito que essa vontade passasse.
— Não podemos.
  Sussurrei. Allan franziu a testa, ele estava sexy demais com aquela roupa de hospital.
— Por que não?
  Engoli em seco.
— Porque não somos nada.
   Ele sorriu de canto.
— Eu sou o pai do seu filho.
  Sorri olhando para o chão.
— Eu quero te ajudar Vick, eu sou médico e sei como deve ser horrível sentir isso.
   Assenti. Senti a sua mala ir até a minha cintura apertando a mesma com força, trazendo o meu corpo mais para perto do seu. Allan me olhava fixamente, me trazendo sensações jamais sentidas antes. Allan aproximou os seus lábios dos meus, eu sentia seu hálito bater contra o meu rosto, fechei meus olhos ao sentir os seus lábios nos meus, sua língua pediu passagem e eu logo cedi, sentindo a mesma se encontrar com a minha. As nossas línguas travavam uma batalha dentro da nossas bocas, aquilo estava maravilhoso, o melhor beijo da minha vida. Allan desceu a mão até a minha bunda apertando a mesma com força, senti uma enorme corrente passar pelo meu corpo, aquilo estava melhor do que eu imaginei, parei o beijo sentindo as minhas pernas bambas, eu precisava muito gemer, e foi o que eu fiz, eu soltei um gemido fechando os meus olhos. Allan me olhou assustado.
— Você teve um orgasmo?
  Assenti abrindo os olhos.
— No meio do beijo? Isso foi estranho demais.
  Allan soltou uma gargalhada.
— Caralho, você precisa mesmo de sexo.
  Ele disse me olhando fixamente com um sorrisinho de lado. Allan estava certo, mesmo eu sendo praticamente virgem, eu realmente precisava transar, essa sensação é horrível e eu preciso aliviar um pouco. Assim que eu sorri, acho que ele entendeu o recado, porque voltou a me beijar com vontade, eu ja sentia a minha calcinha molhada. Senti Allan tirar a minha blusa lentamente me deixando arrepiada, seus beijos desceram para o meu pescoço deixando beijinhos molhados ali, senti meu short sair do corpo, eu estava nua novamente, só para ele e isso estava ficando constrangida.
    Abracei sua nuca com força beijos os seus lábios, eu podia sentir o seu gosto de menta, Allan tirou a sua calça e logo sua camisa branca. Eu estava quase explodindo, eu achava que era impossível sentir tanto tesão desse jeito, mas eu ainda não estava próxima de chegar ao ápice novamente.
    Allan foi me guiando até a cama, ele estava beijando o meu pescoço e logo depois desceu para os meus seios me fazendo soltar uns gemidos, fechei os olhos sentindo seus lábios percorrer meu corpo todo. notei que Allan também estava animado, pois o seu volume estava enorme no meio das suas pernas, senti meu estômago revirar, não isso não pode estar acontecendo, aquele perfumes que ele usava estava me dando enjoo, sai correndo até o banheiro colocando tudo o que comi para fora, Preciso dizer que acabei com o clima ?. Escovei os meus dentes voltando para o quarto, Allan estava na mesma posição.
— Por favor, não use mais esse perfume.
   Falei fazendo careta e Allan soltou uma risada.
— Eu vou trocar, pode deixar.
   Ele piscou.
— Você esta bem?
  Neguei.
— Estou muito tonta.
  Falei me deitando na cama.
— Acho que vou vomitar de novo, droga.
  Fechei meus olhos tentando voltar ao normal.
— Vou ficar aqui com você.
  Allan disse se deitando ao meu lado, senti um sorriso se formar em meus lábios. O sono logo se aproximou, Allan estava distraído olhando para o teto, me aproximei do seu corpo e deitei a cabeça em seu peito, sentindo seu calor. Assim que ele tocou em meu braço, senti uma corrente passando pelo meu corpo, ele fazia carinho em todo meu braço, me dando uma sensação maravilhosa
[...]
  Acordei sentindo a minha barriga roncar, abri os olhos e Allan ainda dormia profundamente ao meu lado, me levantei lentamente e coloquei minha calcinha e uma blusa dele do guarda-roupa, sai do quarto e fui até a cozinha, eu precisava comer algo.
   Abri a geladeira, peguei um pedaço de pizza da noite passada e comi gelada mesmo, peguei um copo de coca e virei o mesmo rapidamente, sentindo todo o seu percurso até o meu estômago. Senti a presença de mais alguém na cozinha, olhei para trás e Allan sorria de canto com o seu cabelo todo bagunçado.
— O bebê te acordou?
  Assenti tentando arrumar a camisa que eu usava.
— Ela fica melhor em você, pode ter certeza.
  Ele apontou para a camisa branca e eu corei.
— Já vai sair ?
  Ele negou.
— Nós vamos sair.
  Franzi a testa.
— Eu consegui uma faculdade para você.
  Arregalei os meus olhos olhando para ele.
— Você esta falando sério?
  Allan assentiu com um sorriso maravilhoso nos lábios, não posso negar que ele é o homem mais lindo e gostoso que já conheci.
— Allan, meu Deus, muito obrigada.
  Abracei o seu corpo com o máximo de força, eu queria demonstrar minha gratidão.
— Vamos fazer o teste, se você se sentir bem, tudo bem, se não se sentir, você me avisa. Promete?
  Ele disse me olhando serio.
— Prometo.
  Sorri não acreditando que eke havia feito aquilo.
  Corri até o quarto e troquei aquela roupa.

   Voltei para a cozinha e Allan ainda tomava o café da manhã, sentei no sofá e fiquei esperando ele terminar o seu café

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   Voltei para a cozinha e Allan ainda tomava o café da manhã, sentei no sofá e fiquei esperando ele terminar o seu café.
[...]
Arquitetura?
Uma mulher morena disse me olhando, assenti.
— Seu horário.
Ela lançou um olhar malicioso para Allan, que parecia gostar.
— Você começa amanhã.
— Obrigada.
Peguei os papeis colocando dentro da bolsa, enquanto Allan mexia no celular, fui caminhando pelos corredores e ele vinha logo atrás de mim.
— Estou tão animada.
Sorri mostrando os meus dentes.
— Estou vendo bolão.
Rolei meus olhos.
— Para de me chamar assim.
Allan sorriu abraçando minha cintura.
— Isso é um insulto.
— É por isso que eu te chamo assim.
Ele sorriu de canto, me olhando fixamente.
— Estou com vontade de fazer uma coisa.
Franzi minha testa.
— Então faça.
Allan sorriu se aproximando dos meus lábios, então senti seus lábios maravilhosos novamente, droga aquilo não podia virar rotina, mas eu estava amando. Abracei sua nuca, enquanto ele apertava a minha cintura e tudo isso no meio do estacionamento da minha futura faculdade, e pela primeira vez eu não estava envergonhada.
Assim que o ar começou a faltar, eu me afastei abrindo os olhos, ele tinha um sorriso lindo nos lábios, sorri soltando o seu cabelo envergonhada. Fomos até sua ferrari, enquanto ele dava partida para a casa, eu liguei o rádio, encostei minha cabeça no vidro ouvindo a música baixinha.
— Sábado, eu vou na casa de uns amigos.
Allan disse olhando para a estrada.
— Quer ir comigo?
Franzi a testa pela forma que ele disse, o mesmo tinha um pouco de medo na pergunta.
— Quero sim.
Sorri de canto.
[...]
Abri meus olhos e olhei no relógio, marcava duas e meia da manhã, eu podia sentir o gosto da torta de morango, eu estava com desejo pela primeira vez e era uma vontade incontrolável de comer um torta, Allan dormia profundamente ao meu lado.
— Allan?
Sussurrei.
— Allan?
Levei minhas mãos até sua costa.
— ALLAN ?
Gritei.
— Que porra?
Ele abriu os olhos lentamente.
— O que foi, Victoria?
— Eu quero comer torta.
Sorri mostrando todos os dentes, Allan me olhou de modo serio.
— Você quer que o seu filho tenha cara de morango?
Cruzei meus braços.
— Baby são quase três da manhã.
Ele disse debochando.
— Não vou sair essa hora.
Fiz biquinho.
— Por favor Allan, eu quero muito comer.
Allan revirou os olhos.
— Uma torta cheia de morangos.
Fechei os olhos e passei a lingua sobre os lábios.
— Depois que eu te chamo de Bolão, você não gosta.
Ele disse se levantando.
— Torta do que ?
Sorri batendo palmas.
— Morangos. Pega a mais bonita.
Allan colocou uma roupa rapidamente.
— Cala a boca, Bolão.
Ele disse saindo do meu campo de visão. Ouvi a porta da sala ser aberta e logo fechada, me levantei e fui ate a cozinha, eu precisava de uma barra de chocolate. Abri o armário e peguei a última barra, abri a mesma e coloquei um pedaço na boca, revirei os olhos de prazer, aquilo estava bom demais.
Fui ate a sala e liguei a televisão me sentando no sofá, fiquei assistindo um filme bobo que passava, enquanto devorava a minha barra de chocolate. Ouvi a porta ser aberta e Allan entrou com uma torta nas mãos, sorri deixando o chocolate de lado.
— Olha era a última. Sua sorte.
Tirei a sua mão levando até a mesa da cozinha.
— Caralho Victoria, você come demais.
— Vai se foder, Jeon.
Coloquei um pedaço grande na boca, era como se fosse a melhor torta do mundo, Allan olhava todos os meus movimentos.
— Não acredito que acordei essa hora para comprar torta, caralho eu estou ficando mole demais.
Ele disse balançando a cabeça negativamente.
— Allan?
Lhe Chamei, olhando fixamente nos seus olhos.
— Fala, Bolão.
Ele cruzou seus braços.
— Eu queria outra coisa.
Allan rolou seus olhos torcendo os lábios.
— Mata meu desejo.
Notei ele me olhar assustado pelo modo que falei.
— Eu queria fazer na piscina.

Aftermath of a night!Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt