She is expecting a child of mine

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VICTORIA GREEN POV- CORÉIA
    Coloquei todas minhas roupas dentro da mala, tinha um pouco de tudo, roupas de calor, frio. Estava terminando de arrumar a mala, mas ainda não sabia como iria sair de casa e ficar por sete meses fora, e quando voltasse estaria com uma criança pequena. Isso estava pior do que eu imaginei. Eu não conhecia o pai do meu filho, a única coisa que eu sei é que ele é médico. Ótimo, eu estava quase entrando em pânico sem saber o que fazer.
   Terminei meu banho e coloquei uma roupa comum, aqui era a última coisa que me importava agora.

   Olhei pro meu celular e havia milhares de ligações de Debora, mas eu não queria falar com ninguém sobre isso, não agora

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   Olhei pro meu celular e havia milhares de ligações de Debora, mas eu não queria falar com ninguém sobre isso, não agora. Ouvi a porta da sala abrir e fechar, e soube que estava na hora de enfrentar papai. Respirei fundo e abri a porta do quarto indo até ele que estava ma cozinha comendo um pedaço de pizza que eu havia comprado.
— Vick, que bom que você esta aqui.
  Ele falou sorrindo.
— Amanhã a sua tia vai chegar dos Estado unidos.
— Papai precisamos conversar.
  Falei séria me sentando ao seu lado.
— Aconteceu alguma coisa minha filha?
  Eu amo tanto meu pai que não suportava a ideia de lhe contar que estava grávida.
— Bom, eu vou para Los Angeles.
  Ele franziu a testa.
— Na verdade, eu vou ficar na casa de uma amiga, ganhei uma oferta de trabalho ótima e posso fazer a faculdade la...
  Eu odeio mentir para ele, mas era o único jeito.
— Você vai embora?
  Assenti sentindo minhas lágrimas escorrerem.
— Papai, eu prometo te ligar sempre e eu só vou embora porque é preciso, mas a titia vai cuidar de você, eu sei que ela vai.
   Sorri.
— Não posso perder essa oportunidade.
— É claro que não minha filha, você pode ir.
  Abracei meu pai chorando, mas era mais pelo motivo de estar mentindo, estava me sentindo uma péssima filha por isso.
— Eu te amo papai.
— Eu também te amo, Victoria.
  Limpei minhas lágrimas, eu odeio chorar perto dele
— Eu vou para o aeroporto, e assim que chegar la, eu te ligo.
   Não queria mais ficar ali, se não desistiria dessa ideia maluca.
    Chamei um taxi que não demorou a chegar, assim que ele me deixou no aeroporto, eu fiquei esperando por Allan na aérea de embarque. Eu coloquei a mala no chão, me sentando ao lado de uma menininha que brincava com a sua boneca.
— Você ia sem falar comigo?
  Debora se colocou na minha frente com os braços cruzados, me levantei e a abracei com força.
— Eu estava tentando evitar isso.
  Fechei meus olhos derramando mais lágrimas.
— Eu vou sentir a sua falta.
— Eu também Vick, por favor se cuida e cuida do meu sobrinho.
   Assenti.
— Qualquer coisa, eu estou aqui do outro lado.
— Eu sei.
  Sorri.
— Se cuida, Deh. E vê se cria juízo.
— Isso nunca vai acontecer.
  Assenti sorrindo.
— É melhor você cuidar muito bem da minha melhor amiga, Allan Jeon.
Debora olhou séria para o irmão.
— Se liga, Debora.
Ele revirou seus lindos olhos escuros.
— Precisamos ir.
  Ele me encarou, Debora agarrou Allan com muita força.
— Te amo, Dede.
  Allan disse beijando o topo de sua cabeça.
— Te amo muito.
— Eu também te amo, Maninho.
  Ela sorriu de lado.
— Por favor, não demora para voltar.
  Allan assentiu.
— Tchau, Debora.
  Acenei caminhando até o avião com Allan ao meu lado direito.
[...]
   Depois de algumas horas dentro do avião, já estávamos em LOS ANGELES, sempre quis conhecer esse lugar. Na verdade, eu nunca sai da Coréia. Fiquei olhando a paisagem, enquanto Allan mexia em seu celular ao meu lado. Assim que o uber parou em frente a um enorme prédio, eu deduzi que seria ali a minha nova casa. Allan abriu a porta, pagando o uber, segui ele que carregava as nossas malas, passamos pelo porteiro que sorriu simpático, enquanto o elevador subia, Allan parecia um pouco incomodado, mas assim que as portas se abriu, ele saiu quase que correndo de la de dentro, ele foi até a porta da cobertura e a abriu. Assim que entrei naquele apartamento lindo, lindo demais. Eu fiquei impressionada.
— Onde fica o meu quarto?
Perguntei olhando para Allan que tirava os sapatos.
— Na última porta do corredor.
Fui caminhando até la, abri a porta e me assustei ao ver aquilo, havia uma cama de casal enorme, uma televisão ma parede e um banheiro ao lado, coloquei a mala no chão, sentando naquela cama maravilhosa
— Preciso de um banho.
Allan disse entrando no quarto e arrancando a sua roupa.
— O que você esta fazendo?
Franzi a testa.
— Eu vou tomar um banho no meu banheiro.
Ele disse como se fosse óbvio.
— Mas, esse não era o meu quarto?
  Allan assentiu.
— Só que esse também é o meu quarto.
  Arregalei os meus olhos.
— O quarto de hóspedes que tinha, eu transformei no mundo de Allan.
   Ele sorriu.
— Então, tem apenas um quarto na casa e teremos que dividir.
   Allan entrou no banheiro.
   Ótimo, além de morar com ele, eu também terei que dormir com ele. Coloquei meu pijama antes que ele saísse do banheiro e me visse nua mais uma vez, deitei naquela cama macia, sentindo todos os meus músculos relaxarem. Olhei para o lado e havia algumas fotos de Allan com Tia Lin, Debora e um menino de cabelos escuros e asiático também. Ouvi a porta ser aberta, Allan saiu com uma toalha amarrada na cintura e foi até o seu guarda-roupa pegar uma cueca boxer, logo, ele ja estava com a mesma em seu corpo.
— Esse é o meu lado da cama.
  Ele disse deitando ao meu lado.
— Mas, eu vou deixar você dormir só essa noite.
  Sorri olhando para o teto.
— Por que, você é ginecologista?
  Esta ai, uma pergunta que eu queria saber a resposta a um bom tempo.
— Eu respondo isso o tempo todo.
  Allan sorriu de canto.
— Porque eu amo as mulheres.
  Franzi a testa.
— Então, eu queria saber como funcionava tudo. Você faz a faculdade junto com a Debora, né?
— Fazia.
  Suspirei.
— Eu tranquei.
— Eu sinto muito.
  Assenti.
— Espero que goste de morar aqui.
— Eu também. Boa noite, Allan.
— Boa noite, Victoria.
[...]
   Acordei sentindo como se minha bexiga fosse explodir, corri até o banheiro, abri a porta e Allan arrumava seu cabelo olhando fixamente para o espelho, eu não ia conseguir segurar.
— Me deixa fazer xixi.
  Falei trançando as pernas.
— Faça, eu não estou te impedindo.
  Ele sequer olhou para mim.
— Sai do banheiro, Allan.
  Apontei para porta.
— Eu não, estou atrasado para o trabalho, então se quiser faça ai mesmo.
    Revirei os olhos, sentindo as minhas pernas queimando, abaixei o pijama e me sentei no vaso, soltei um leve gemido ao sentir minha bexiga vazia, sim eu estava com vergonha, mas minha bexiga falou mais alto.
— Estou indo trabalhar, volto mais tarde.
  Allan saiu do meu campo de visão.
— Tudo bem, eu vou sair.
  Falei indo até o quarto.
— Não, você não pode ficar saindo, Victoria. É muito perigoso.
   Rolei meus olhos.
— Qualquer coisa que você estiver sentindo, pode me ligar.
   Assenti.
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ALLAN JEON POV-LOS ANGELES
Abri a porta do apartamento, eu precisava da minha cama, trabalhei o dia todo e não foi uma coisa muito fácil, senti um cheiro forte vindo da cozinha, joguei minhas chaves na mesa e fui até la, Victoria comia um enorme pedaço de Pizza.
— Não sabia que você chegaria essa hora.
Victoria corou assim que me viu.
— Quer jantar?
Assenti me sentando ao seu lado, peguei um pedaço de pizza de queijo.
— Como passou o dia ?
Perguntei olhando para o meu pedaço de pizza.
— Hum, eu fiquei apenas assistindo televisão.
Assenti.
— Eu senti fome o dia todo.
Sorri.
— É normal, os seus hormônios estão em um explosão dentro de você.
Olhei para Victoria que tinha um pouco de molho no canto da boca.
— está sujo aqui.
Levei a minha mão até a sua boca limpando a mesma, Victoria me olhou assustada.
Ouvi a campainha tocar, me levantei e fui até a porta, abrindo a mesma, gelei ao ver Júlio, Daniel e Tommy parados ali, sorri tentando disfarçar.
— Porra Jeon, nem avisa os amigos que voltou.
Julio diz entrando.
— Eu cheguei ontem.
Cocei a nuca.
— Nossa, mas quem é essa coisa linda?
Tommy sorriu malicioso.
— Er...Bom, essa é a Victoria.
Julio me cutucou sorrindo de lado.
— Se deu bem, Jeon.
Eles falavam como se ela não estivesse ali.
— Então, onde come um, come o bonde?
— Não!
Falei serio.
— A Victoria esta esperando um filho meu.

Aftermath of a night!Onde as histórias ganham vida. Descobre agora