God makes no mistakes

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Senti meu corpo esquentar ao sentir seu toque, Serena me olhava de um jeito sensual que deixaria qualquer um louco, aquela garota sabia muito bem como me deixar louco.
— Eu estou muito excitada Allan.
Ela sussurrou mordendo a minha orelha, fechei os olhos sentindo meu membro doer de duro.
— Não posso fazer isso, Serena.
Abri os meus olhos e ela me olhou confusa.
— O que essa garota esta fazendo com você ?.
Nem eu sabia a resposta daquilo, Victoria mexia comigo de uma forma assustadora, nem mesmo a Anna mexia comigo dessa forma.
Sai da cozinha rapidamente, subi a até o quarto abrindo a porta do mesmo, Victoria dormia profundamente ela parecia cansada, eu me aproximei da cama sentando ao seu lado, levei minha mala até seu rosto tirando uma mecha de cabelo agora eu podia olhar diretamente para o seu rosto, não me reconheço mais depois que essa garota entrou na minha vida.
— Acho que você foi um anjo que mudou nossas as vidas, princesinha.
Sussurrei acariciando sua barriga. No começo, eu até pensei que essa gravidez fosse um erro, mas Deus não comete erros !

VICTORIA GREEN POV- CORÉIA
Acordei sentindo a minha barriga roncar de fome, abri os olhos lentamente e Allan estava ao meu lado olhando fixamente para o teto, sentei na cama arrumando aquela bola enorme e Allan me olhou com um sorriso brincalhão.
— Bom dia Baby.
Senti ele beijar meu ombro.
— Como você esta ?.
Franzi a testa.
— Bem...E você ?.
Ele assentiu se levantando da cama.
— Tem certeza ?.
— Tenho bolão.
Revirei os olhos.
— Acordou cedo hoje.
Assenti.
— Essa menina não para de mexer.
Allan sorriu.
— É sério Allan, ela ficou a noite toda mexendo.
Falei irritada.
— É porque logo ela vai sair.
Sorri de canto.
— Estou com medo.
Allan se aproximou.
— Seremos pais, agora que esta chegando a hora dela nascer estou desesperada.
— Relaxa baby, seremos ótimos pais.
Sorri olhando em seus olhos.
— Nossa princesa vai ser uma otima menina.
Assenti.
— Se ela não puxar ao pai.
Allan abriu a boca me olhando sério.
— É brincadeira.
— Não esta com fome ?.
Assenti levantando da cama.
— Eu sabia.
— Não esquece que eu como por duas.
Ele sorriu abrindo a porta do quarto. Descemos as escadas e eu sorri ao sentir um cheiro forte de café vindo da cozinha, tia Lin, Debora e Serena estavam na cozinha comendo um bolo que parecia gostoso.
— Bom dia.
Sorri me sentando ao lado de Debora.
— Esse cheiro está maravilhoso.
— Eu que fiz.
Tia Lin sorriu animada.
— Deve estar uma delícia tia Lin.
Debora assentiu.
— Bom dia Allan.
Serena sorriu.
— Bom dia.
Ele se sentou ao meu lado se nem mesmo olhar para a garota.
— Amiga, abriu uma loja aqui perto de bebês.
Debora sorriu animada.
— Vamos ?.
— Claro, eu preciso comprar algumas coisas mesmo.
— Eu adoraria ir.
Serena sorriu me encarando, assenti desmanchando o meu sorriso.
— Adoro bebês, esta de quantos meses Victoria ?.
— Sete e meio.
Ela suspirou.
— Esta chegando.
Assenti. Serena estava sendo muito boazinha, alguma coisa iria acontecer.
— Menina ?
— Sim, é uma menina.
Allan disse olhando fixo para o seu prato.
— Vick, vamos ?.
Assenti me levantando, peguei minha bolsa que estava no sofá da sala.
— Eu vou ficar aqui em casa mesmo.
Allan disse entrando na sala.
— Cuidado baby, não faça esforços.
Assenti sorrindo.
— Não coma nada muito gorduroso.
— Pode deixar doutor Jeon.
Allan sorriu beijando a minha testa.
[...]
Victoria você precisa levar esse.
  Debora disse olhando um vestido vermelho cheio de bolinhas.
— Já estou imaginando ela correndo pela casa com um vestidinho desse.
  Sorri.
— Debora isso é enorme.
  Falei como se fosse óbvio.
— Mas ela vai crescer Victoria e muito rápido.
  Assenti pegando o vestido.
— Olha esse sapatinho, eu preciso.
  Debora estava tão animada que pegava tudo e colocava dentro do carrinho.
— Preciso de mamadeiras.
  Ela assentiu indo para o outro lado da loja.
— Então vocês estão namorando ?.
  Serena sorriu colocando a mão no bolso do casaco, mesmo sendo mentira não queria dar esse gostinho para ela.
— Aham.
Foi a única coisa que eu disse.
— Quando estávamos juntos ele me chamava de bebê também.
Franzi a minha testa.
— Ele era todo carinhoso.
  Serena sorriu como se lembrasse de tudo.
— Ele é assim com você ?.
— É o melhor namorado do mundo.
  Senti um nó na garganta.
— Sempre foi.
— Ele ficou todo bobo quando soube, né ?.
  Assenti.
— Ainda mais que ele trabalha com isso.
Assenti pegando um cobertor roxo lindo.
— Quando a Anna ficou grávida ele também ficou muito bobo.
Arregalei os meus olhos.
— Grávida ?.
Ela assentiu.
— Você não sabia ?.
Neguei.
— Sim, ela ficou grávida e no mesmo dia que descobriu contou para ele, e logo depois foi abortar.
  Eu estava sentindo as lágrimas se aproximando, Allan nunca me contou sobre isso.
— E então eles terminaram.
— Eu sabia de uma história diferente.
  Sussurrei.
— O Allan sempre foi assim e sempre vai ser esse galinha.
  Serena piscou.
— Vick olha esse babador.
  Debora apareceu com um pano nas mãos.
— É lindo Debora. Podemos ir para casa ?.
  Ela franziu a testa.
— Não estou me sentindo muito bem.
  A mesma assentiu indo até o caixa.
— Pode indo no carro, eu pago aqui.
  Abri a porta de vidro da loja sentindo o vento gelado bater contra meu rosto, fui até o carro entrando no mesmo, eu estava preste a desabar ali mesmo, mas segurei o máximo que consegui porque não queria dar esse gostinho a Serena.
   Assim que Debora voltou para o carro fomos para casa, eu sentia minha princesa mexendo bastante dentro de mim, era como se ela estivesse sentindo o mesmo que eu naquele momento, eu sempre soube que não daria certo, sabia que sairia machucada e mesmo assim tentei. Abri a porta do carro pegando as sacolas, adentrei em casa e Lin estava assistindo televisão com Nam deitado em seu colo dormindo, subi as escadas indo para o quarto, eu realmente não estava me sentindo bem.
    Deitei na cama tirando a calça de moletom e senti meu corpo relaxar completamente, ouvi o barulho do chuveiro e deduzi que Allan estivesse tomando banho, a porta do banheiro não demorou para ser aberta e Allan saiu do mesmo apenas com uma calça de moletom e seu cabelo molhado, assim que o mesmo me viu sorriu.
— Comprou bastante coisa baby ?.
  Senti um frio passar pelo corpo ao ouvir aquilo, eu estava com ódio...Muito ódio. Assenti.
— Quero ver.
— está ali.
  Apontei para o sofá.
— Não vai me mostrar ?.
  Neguei.
— O que foi Victoria ?.
  Eu tentei me segurar, mas não consegui.
— POR QUE MENTIU PARA MIM ?.
  Gritei e Allan me olhou assustado.
— Do que voce esta falando baby ?.
  Sorri me levantando.
— NÃO ME CHAMA MAIS ASSIM.
  Me aproximei olhando em seus olhos, enquanto os meus ja estavam cheios de lágrimas.
— Victoria o que foi ?.
  Allan franziu a testa.
— VOCÊ CHAMA TODAS DE BABY ?.
— Caralho Victoria não sei do que você esta falando.
  Allan me olhou sério.
— Por que nunca me contou que Anna ficou grávida de você ?.
Allan travou o maxilar.
— E por que me chama assim se chama todas ?.
Ele franziu a testa.
— Victoria.
  Ele me encarou.
— Não gosto de falar sobre isso.
— Eu não quero ouvir.
  Fui até a porta abrindo a mesma.
— Victoria, espera.
  Ele se aproximou.
— Foi a Serena, né ?.
— Não importa Allan, eu so queria saber porque você mentiu e porque me trata assim sendo que você trata todas do mesmo jeito.
— Caralho Victoria, a Anna estava grávida e abortou o meu filho.
  Ele me encarou.
— Por isso eu não falo sobre isso, porque ela matou o meu filho.
   Naquele momento eu senti o meu corpo estremecer, Allan estava com os seus olhos cheios de lágrimas e isso me chocou.
— Porque é isso Victoria sempre que algo começa a dar certo para mim, Vem alguém e estraga.
— Eu sinto muito pelo seu bebê.
  Sussurrei.
— Não precisa.
  ele olhou para o chão.
— Não acredite em tudo que ela disser, A Serena é maluca Victoria.
— Ela disse que você também a chamava de baby.
   Allan franziu a testa.
— Claro que não, porque a única pessoa que eu chamo de baby é você.
Ele disse como se fosse óbvio.
— Então como ela sabia ?.
   Allan deu de ombros, eu podia sentir as minhas lágrimas escorrendo, droga odeio hormônios.
— CARALHO VICTORIA, QUANDO VOCÊ VAI COMEÇAR A CONFIAR EM MIM ?
  Allan gritou se aproximando.
— PORRA, EU TE AMO PRA CARALHO.
  Arregalei os meus olhos.

Aftermath of a night!Where stories live. Discover now